sábado, 7 de março de 2009

FIBROMIOTERAPIA



A todas as minhas companheiras/os de Luta um muito bom dia!
Venho hoje, atravéz deste Blogue, dar-vos a conhecer um Livro e uma Terapia a que se dá o nome de FIBROMIOTERAPIA.
Este Livro e Terapia foi-me dada a conhecer por uma nossa Companheira de Luta que vive no Brasil a qual esta Terapia já provou fazer "milagres".
Quando recebi e imprimi o documento, e como ultimamente tenho muita coisa para fazer ao mesmo tempo, deixei-o aqui na secretária de lado para o ler atentamente quando tivesse mais tempo... vou recomeçar as minhas Reuniões de Fibromialgia este mês na Instituição em que trabalho e queria ver se haveria algo de novo para apresentar na Reunião...
Hoje tive de ir pegar no Livro e... qual o meu espanto... EUREKA!
Nunca tinha visto nada tão bem escrito e duma forma tão acessível.
Aqui estão todos os "Quês" e "Porquês" desta doença!
Estou deveras emocionada!
Alguém me disse que este ano seria um ano de grandes mudanças... que tudo o que é bom pervalecerá!
Eu sempre confiei... mas algo me dizia que este ano teriamos algumas surpresas... e realmente esta foi uma delas!
Obrigada! Obrigada por toda esta emoção que estou a sentir neste momento!
Vou aproveitar para divulgar este blogue e esta Terapia por todos os que dela necessitarem! Neste momento só no Brasil e nos E.U.A. é utilizada esta técnica... vamos dar Esperança a todos o quanto dela necessitam... vamos alegrar-nos e sonharmos que um dia chegará até NÓS E A TODOS... muito breve!
CONFIEM!

Despeço-me com muita alegria e emoção no meu coração!
Até Sempre!

P.S.: Obrigada minha querida Companheira, em nome de todas/os nós. Agradecemos-te esta pontinha de esperança e a todos os que elaboraram este livro e fizeram com que ele pudesse ser lido por TODOS! Realmente a Esperança e o Amor é a úica coisa que podemos e devemos dar sem pedir nada em troca! "DEUS" vos abençoe!

Decidi publicar este Blogue com o conteúdo deste livro porque, como todos sabem, poucas pessoas com Fibromialgia tem meios para adquirir um livro destes devido, além de tudo o resto, ao elevado custo económico que exige o tratamento médico e medicinal da Fibromialgia. Desta forma, através da internet, todos poderemos ter acesso a esta informação maravilhosa que tanta dúvida esclarecerá e tanta ESPERANÇA dará a todas/os NÓS!
Também quiz acreditar na primeira frase que o Livro nos transmite e que passo a transcrever:

"Agradecemos todo aquele que contribuiu de forma direta ou indireta para que a técnica da FIBROMIOTERAPIA fosse desenvolvida e agora divulgada através desta obra.
Somos eternamente gratos a Deus, pela oportunidade de evoluir."


Obrigada a vós em nome de TODOS!

Testemunhos de Sucesso tratados pela Fibromioterapia




Citaremos quatro casos tratados por nós, os quais hoje vivem sem nenhum sintoma da Fibromialgia.

CASO 1 (D. A. R. M.):
Ano de nascimento - 1961 Jovem senhora, de 35 anos (em 1996), sofreu uma queda violenta numa escadaria aos 22 anos. Essa queda, causou-lhe uma fratura no cóccix e provocou-lhe lesões musculares por todo o tronco, cervical, bacia, braços e pernas (próximo de 30 pontos de dor).
Além disso, possuía uma fortíssima enxaqueca de 24 horas, que não passava com o uso de medicação. As glândulas lacrimais não funcionavam perfeitamente, causando uma deficiência de lubrificação nos olhos. Apresentava também um edema (inchaço) na região torácica posterior e lombar, mesmo após treze anos do acidente.
Declarou ter feito todo tipo de tratamento médico, de fisioterapia e de outras terapias, nada melhorando seu quadro clínico. A gravidez de seu único filho teve sérias complicações devido às dores corporais, a ponto de nunca mais querer ter outro. Havia parado de trabalhar desde a época do acidente e nem mesmo as atividades domésticas ela realizava, principalmente pelas dores corporais que eram acompanhadas da dor de cabeça que sentia.
Encontrava imensa dificuldade no convívio social e saía muito pouco de casa, devido a seu abalado estado emocional.
Apresentava pouca capacidade de desempenhar seu papel de mãe e esposa, pois passava a maior parte do dia no seu quarto, longe do barulho e das luzes. Resultados: Ela iniciou sua terapia em agosto de 1996. Foram necessárias 18 horas de FIBROMIOTERAPIA para que seu quadro regredisse quase por completo. Após oito horas de terapia já não sentia dor de cabeça e nem as dores pelo corpo, restando apenas uma sensibilidade tanto na cervical como na região da bacia, que poucas semanas após foram sanadas.
Foram necessárias 11 sessões de manutenção (em intervalos que variaram de 1 a 6 meses), sendo que a última foi em 29 de junho de 99. Vale ressaltar, que ela voltou para fazer suas manutenções com menos de 10% dos sintomas anteriores à FIBROMIOTERAPIA. Depois de alguns meses, começou a trabalhar fora de casa e assumiu sua vida com muita determinação e o que ela considera muito importante: não depende mais de medicamentos. Hoje, ela pode freqüentar seu clube – mais de uma década de ausência; fazer parte de um coral – tinha alta sensibilidade a som; estar sempre sorrindo - sorriso que nós só pudemos conhecer após a segunda semana de terapia. Ela está rejuvenescida mais de 20 anos e desde junho de 99 que não precisa de sessões de manutenção.

CASO 2 (J.R.B.)
Ano de nascimento - 1954 Homem de 46 anos (em 2000) que no passado teve alguns traumas emocionais: perdeu os pais num intervalo de quinze dias. Nessa época sofreu uma queda acidental de cavalo, fez esforço exagerado e não se sentia bem, com fortes dores corporais. Carregou essa sensibilidade durante quase trinta anos. Há dez anos, vem trabalhando com caixas muito pesadas, exigindo demasiadamente de seu corpo. Iniciaram-se aí as suas crises de Fibromialgia. Sentia fortes dores em aproximadamente 20 pontos, concentradas principalmente na cervical, ATM, torácica, lombar e ciática.
Ele apresentava enxaqueca fortíssima, depressão, estresse físico e emocional, angústia, náusea, vômito e inaptidão ao trabalho vários dias por mês. Tentou se tratar através da medicina: foi submetido a dezenas de exames, tratamentos com medicamentos, tais como, antiinflamatórios, antidepressivos, relaxantes musculares, morfínicos, e outros. Fez mais de 50 sessões de fisioterapia e 15 de acupuntura. Nada disso deu resultado. Nos últimos seis meses, antes de fazer a FIBROMIOTERAPIA, teve em média uma crise por semana. Resultados: Ele iniciou a terapia em janeiro de 2000 e necessitou de 14 horas. Nas primeiras seis já se sentiu muito bem e não mais apresentou as dores corporais, nem a enxaqueca. Fez catorze manutenções – seu trabalho ainda é pesado - e hoje está muito bem, tem a disposição que tinha antes da Fibromialgia. A depressão desapareceu e agora faz caminhadas de até 5 km, três vezes por semana. Como ele disse: “Sinceramente, hoje eu tenho uma vida completamente normal para um homem de 46 anos”.

CASO 3 (Y.C.S.M.)
Ano de nascimento - 1938
Senhora de 62 anos (em 2000) que sofreu, aos sete anos de idade, uma queda acidental de uma escada de pedreiro, com altura aproximada de três metros. Após o acidente, embora não tendo fraturas, necessitou de sérios cuidados médicos. Mesmo assim, permaneceu com fortíssimas dores, principalmente nas regiões do pescoço e torácica superior.
Essas contusões lhe causavam torcicolo e enxaqueca crônicos que a afligia desde aquela época (durante 55 anos). Além da região citada, outros pontos espalhados pelo corpo a faziam sofrer enormemente. Segundo o seu relato, de 1994 até julho de 2000 a sua família gastou com cuidados médicos, exames, sessões de fisioterapia e internações, o valor de 150.000 reais!
Em abril de 2000, ela esteve dezenove dias na UTI, por haver sofrido uma hepatite química causada por interações medicamentosas. Ela não se recorda do número de crises que teve durante esses 55 anos de Fibromialgia, mas somente se recorda do quanto não participou da vida familiar e social, e de quantas oportunidades perdeu por causa da síndrome. A sua enxaqueca, em conjunto com as dores corporais, a impediam de ter uma vida normal. Passou por diversas crises de depressão profunda, ansiedade, insônia, distúrbios gástricos, torcicolos, etc. Resultados: Em julho de 2000, ela apresentava em torno de 25 pontos de dor e foi tratada pela técnica da FIBROMIOTERAPIA, pela qual se recuperou após três meses de terapia (20 horas). A enxaqueca crônica, as dores fortíssimas no pescoço e tórax superior desapareceram.
Devido ao longo tempo com Fibromialgia, ela necessitou de mais nove sessões de manutenção durante dez meses. Hoje porém, ela vive muito bem, já não mais toma medicamentos, cuida dos netos, inclusive carregando-os ao colo, sem problema algum.

CASO 4 – (R.G.S)
Ano de nascimento - 1934 Homem, na época com 62 anos, tratado em dezembro de 1996. Em 1962, sofreu uma grave queda no trabalho, de mais de três metros e meio de altura. Teve um impacto de uma rocha na área ciática, o qual lhe causou sérios danos musculares, mas não houve fratura.
Naquela época ele foi transferido para outros setores da empresa, para que pudesse ter capacidade de fazer algum trabalho. Entretanto, foi sentindo novas lesões no decorrer dos anos.
Procurou por mais de cinco dezenas de médicos; fez centenas de exames laboratoriais e de imagem; se tratou em mais de vinte e cinco renomados hospitais de S. Paulo e num raio de 150 quilômetros; freqüentou centenas de sessões de fisioterapia, sem nunca obter resultados definitivos. Segundo seu relato, não passavam dois meses sem ter uma séria crise.
Antes de iniciar a FIBROMIOTERAPIA, tomava em torno de seis injeções de antiinflamatórios ou de relaxantes musculares por semana. Ele apresentava três áreas de hipersensibilidade: escápula, ciática e panturrilha da perna, todas do lado direito. Ao serem tocadas, elas apresentavam fortes espasmos durante alguns segundos. Ele tinha apenas um lado do corpo, o esquerdo, para deitar e sentar. Sentia mais de quarenta manifestações associadas, tais como depressão, dor de cabeça, insônia, irritabilidade, dificuldade de controle motor (mão e braço direitos), incapacidade de fazer esforço físico, dificuldade de caminhar. Seu desespero era tanto, que chegou a tentar o suicídio por três vezes!
Resultados: Após 34 anos de sofrimento, ele iniciou a FIBROMIOTERAPIA em 1996. Com aproximadamente dois meses e meio de tratamento já se sentia bem, não necessitava de medicações e podia caminhar, dormir, movimentar-se perfeitamente. As manifestações associadas também desapareceram.
Foram necessários 20 horas de tratamento e 12 horas de manutenção.
No dia que fizemos uma entrevista (junho de 2000) portanto mais de três anos depois, ele estava em casa auxiliando o filho a construir um muro de blocos de concreto. O serviço era encher um carrinho de mão com mais de 20 blocos e levá-los por uma extensão de 50 metros. Relatou-nos que, três a quatro vezes por ano, ele capinava todo o seu terreno de 1600 m2. e que há mais de dois anos caminha de cinco a sete quilômetros, três vezes por semana. Sua última sessão de manutenção foi em setembro de 1998. Em 1999 passou por um trauma emocional muito grande: seu filho desapareceu, ficando mais de 30 dias sem dar notícias. Mesmo com a gravidade do fato e toda a tensão gerada por ele, tanto a Fibromialgia como a depressão e outros distúrbios não se manifestaram.


Final
Ao concluirmos esta obra, queremos deixar bem claro que tudo o que expusemos aqui foi um trabalho de milhares de horas, em que nos dedicamos de coração a cada fibromiálgico atendido e que estudamos cada caso minuciosa e individualmente, sendo respeitado como ser humano.
Na verdade nós não tratamos de clientes que sofriam de Fibromialgia, mas de amigos que viviam com Fibromialgia. Eles foram pessoas que antes eram desconhecidas, mas que sempre cultivamos uma amizade muito grande com todos eles, inclusive com seus familiares. Reconhecemos que, com essas amizades, nós pudemos inovar a cada dia para que as técnicas da FIBROMIOTERAPIA evoluíssem até onde elas estão hoje.
Sentimos o carinho com que todos eles nos tratam, quando nos encontramos nas ruas, nas lojas, em qualquer outro lugar. Isso tem sido muito mais gratificante do que qualquer remuneração que pudéssemos receber em troca de nosso trabalho.
Aqueles que nos conhecem, sabem que trabalhamos pelo amor que temos aos seres humanos que atendemos. A satisfação de saber que estas pessoas viviam sem nenhuma expectativa de um dia estarem livres da Fibromialgia e hoje elas podem levar uma vida digna e normal, podem ser felizes e se realizar, para nós é o que mais têm valido os nossos esforços.
Temos plena consciência de que a criação desta terapia nos foi inspirada por Deus. Sim, nós sentimos no dia a dia uma leve e suave intuição de que Ele sempre nos guiou por um caminho melhor e assim as dificuldades de cada caso foram sempre superadas com uma certa facilidade e que a FIBROMIOTERAPIA não poderia jamais ter sido criada apenas por nós. Por isso, somos e seremos eternamente gratos a Deus por nos ter dado essa maravilhosa oportunidade.
Apenas aqueles que viveram com Fibromialgia, mesmo que por poucos meses e os que conviveram com um fibromiálgico, sabem realmente o que faz essa síndrome a um ser humano. Sendo assim, foram eles que sempre ansiaram por alguma providência.
Por isso, mais do que ninguém, eles sentiam a necessidade de que uma nova forma de tratamento, que fosse mais definitiva e eficaz fosse criada para que voltassem a viver normalmente.
Deve haver no mundo mais de 100 milhões de pessoas que estão em busca de tratamento adequado. Muitas delas, conforme constatamos com nossos clientes, gastam até o que não possuem tentando se tratar, além de terem sua vida familiar e profissional comprometida ou até mesmo aniquilada. São seres que se sentem discriminados, marginalizados, sem a mínima perspectiva de ter novamente uma vida digna. E o que é o pior: serem desacreditados, por seus semelhantes, quanto às dores terríveis que sentem!
Milhares deles vão sendo enquadrados como casos de psiquiatria, com início de desequilíbrio mental ou loucura! É desumano permitir que seres humanos normais passem por isso!
Hoje, cada um de nossos clientes voltou a cuidar de seus filhos; assumiu seu trabalho com amor e dedicação; retomou seu relacionamento conjugal, agora fortalecido pela dolorosa experiência; pode sorrir como antigamente; voltou a abraçar apertando seu corpo com o do seu irmão, como nos velhos tempos; consegue dormir sem ter que gemer a cada movimento em seu leito; tem o direito de caminhar e passear, para onde bem entender, sem limitações; consegue levar ao colo o filho ou o netinho que há muito tempo não era possível... Agora, vive plenamente! Isso nos trouxe e nos traz uma alegria muito grande e é uma satisfação saber que pudemos participar diretamente no resgate de tão nobres valores!
Muitas pessoas que nunca passaram pelo que um fibromiálgico passa, podem não entender ou dar valor à realização de tarefas tão simples do dia a dia. Mas, para aquele que um dia se viu privado das mais básicas atividades que um ser humano pode realizar, o seu valor é incalculável. Nós, porém, damos muito valor a tudo isso, pois o percebemos em cada olhar, em cada gesto, em cada palavra de nossos amigos fibromiálgicos.
Esperamos que esta obra auxilie no esclarecimento de tantas dúvidas sobre essa devastadora síndrome. Quem sabe, no futuro, possamos ajudar as pessoas de tal forma que não passe de umas poucas semanas o seu sofrimento com Fibromialgia. Assim, teremos contribuído para que o sofrimento humano seja cada vez mais diminuído.
Se os nossos clientes vivem bem hoje, queremos que essa mesma realidade faça parte da sua vida também. Este tem sido nosso objetivo: transformar vidas de uma forma positiva, concreta e digna, a caminho da real felicidade.
Se você ainda tem Fibromialgia, nós o convidamos a fazer parte deste grupo que hoje vive plenamente!
A vocês que já fazem parte do grupo dos que não mais tem Fibromialgia, desejamos que construam uma vida direcionada aos mais nobres valores e que Deus os ajude nesta nova jornada!
Um grande abraço (apertado para os que já se trataram e um bem de leve para os que ainda vão se tratar, mas com a certeza de podermos brevemente abraçá-los com a mesma força).
Lembre-se: todos têm o divino direito de viver saudável e feliz!
Chega de sofrer! A vida, em todas as suas dimensões, está a sua espera... e por isso: Viva Sem Fibromialgia! É um direito seu!

F. Lélio Leme Jr e Helen Lima Leme



Sobre os autores
Francisco Lélio Leme Júnior (1960) e Helen Lima Leme (1961) nasceram em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
Casaram-se em 1980 e dessa união nasceu Ivan Henrique (1988).
Por sempre se identificar com a natureza, ele se formou em Agronomia em 1984. Helen graduou-se em Letras (1994).
Em 1990, quando a empresa de alimentos que possuíam quase faliu, iniciaram a busca em direção ao verdadeiro significado da vida e através da meditação dinâmica transformaram radicalmente suas vidas.
Em 1997, concluíram o curso de Massagem Terapêutica na Clínica S. Lázaro, SP. Trabalham juntos como terapeutas corporais nas áreas de Massoterapia e Meditação. Reiki (nível II) e Terapia Floral complementam suas formações. Na área de Terapia Corporal, desenvolveram, a partir do final de 1997, uma técnica inovadora para tratamento integral da Síndrome de Fibromialgia denominada FIBROMIOTERAPIA.
Eles são proprietários do Centro Terapêutico para Fibromialgia, em Bragança Paulista, SP, onde desenvolvem e pesquisam na área terapêutica. Durante estes anos, atenderam mais de três mil clientes com sérios problemas de dor corporal, incluindo mais de 450 casos de Fibromialgia, através da FIBROMIOTERAPIA. Esta técnica despertou o interesse dos americanos (10 milhões sofrem dessa síndrome nos EUA) e em 2001 (de fevereiro a outubro) eles a levaram para lá, a qual foi um sucesso, inclusive sendo liberados para praticarem a FIBROMIOTERAPIA no estado da Flórida.
Lélio Leme Jr. desenvolveu a técnica: Meditação por Dinâmica Mental, a qual propicia, até mesmo aos inaptos à movimentação corporal, a oportunidade de praticarem tal modalidade meditativa. Coordenou grupos de meditação e expansão de consciência, os quais motivaram-no a escrever o livro denominado: O Semeador de Consciência (2001) Ed. Writers. Obra dedicada a despertar o ser humano à Suprema Realização através da Meditação.


Texto extraído dahome page www.fibromialgia.bio.br

Por você

Desde o início, a elaboração da FIBROMIOTERAPIA® foi para nós um desafio que, apesar de precisarmos empenhar grandes esforços, sempre valeu a pena.
Desenvolver um método terapêutico que pudesse tratar pessoas tão sensíveis como são os fibromiálgicos sempre foi para nós uma jornada que parecia ter o primeiro passo, mas que estava muito distante dos resultados que se necessitaria para tratar a Fibromialgia.
Clientes com seríssimas dores vinham até nós e muitas vezes imploravam para que fizéssemos alguma coisa para melhorar a situação em que viviam. Com medo de errar, sim, mas com muita confiança em nossa intuição, fomos fazendo suaves e inócuas tentativas, que em alguns casos davam resultados e em outros não. Com aquilo que tínhamos como resultados positivos, mais as informações que conseguíamos com nossos clientes, nós fomos inovando cada vez mais, registrando e estudando novas técnicas mais eficazes. Ficávamos perplexos com aquilo que havíamos descoberto, ao comparar com as controvertidas informações que a ciência divulgava e ainda divulga pela Internet e outras mídias. Sempre percebíamos que o caminho que estávamos a seguir tinha mais consistência, mais lógica e principalmente mais resultados do que os caminhos da medicação, dos exercícios, da mudança de comportamento, da psicologia e da fisioterapia.
Os resultados e a durabilidade deles nos motivavam dia a dia. Não nos importávamos de ter de traduzir do inglês centenas de trabalhos científicos da National Library of Medicine sobre Fibromialgia encontrados na Internet, nem de precisar estudar caso a caso uma maneira inovadora para que o sofrimento diário de mais um ser humano pudesse desaparecer.
A comoção com a situação de cada fibromiálgico sempre foi o que nos estimulou a continuar apesar das imensas dificuldades. Mas todas estas dificuldades que passamos foi grandemente recompensadas com a qualidade de vida que nossos clientes puderam obter com a FIBROMIOTERAPIA. E os resultados foram maiores do que nossas expectativas. A princípio nós queríamos encontrar uma forma de tratar as dores e como resultado nós encontrávamos seres que saíam da depressão, aumentavam a auto-estima, dormiam muito bem e se reanimavam de forma surpreendente. Os principais distúrbios físicos iam desaparecendo dia após dia. Mesmo nós, não podíamos acreditar naquilo que nos era relatado por eles. Um misto de alegria e surpresa nos contagiava a cada novo caso.
De sessão a sessão, os resultados se mostravam cada vez mais promissores, eles estavam culminando com o total desaparecimento da Fibromialgia, com os seus maléficos distúrbios e ao mesmo tempo, resgatando a vida daqueles que tanto sofriam.
Tanto para eles, como para nós havia um sabor de vitória. Os relatos de superação nos traziam mais motivação e mais determinação para continuar. Nós nunca paramos. Desde os primeiros casos, até hoje, conseguimos tratar em torno de 98% dos casos e estes 2% restantes eles vivem sem 75% de suas dores corporais.
Foi difícil sim, mas como já dissemos, valeram todos os nossos esforços e a paciência dos primeiros, que com muita,... mas muita paciência, aceitaram o desafio de se submeterem a mais um tratamento, do qual sequer sabiam se teriam resultados. Tanto nós, como eles, tivemos a coragem de ousar, de ir contra àquilo que tanto líamos e ouvíamos: Fibromialgia é uma síndrome incurável e é necessário que se aprenda a conviver com ela.
Depois da FIBROMIOTERAPIA, isso se tornou uma inverdade e a realidade é justamente o oposto disso: hoje a Fibromialgia é tratável e as pessoas podem voltar a viver de forma plena.
Assim, a FIBROMIOTERAPIA tem sido o divisor de águas na vida dos fibromiálgicos que se submeteram ao tratamento através dela.
Poucos têm a noção do que significa para nós ouvir de alguém que vivia sem a menor expectativa dizer: “Eu voltei a ter uma vida normal. Agora tenho o direito de dar e receber abraços apertados. Não me sinto mais uma inútil e um peso para minha família.”
Quando vem alguém e diz que agora pôde voltar a ter um atividade física, que tem conseguido fazer um almoço de domingo para a família, coisa que não tinha condições a mais de dois anos e meio, se sentar a mesa e compartilhar desse almoço sem reclamar de dores e do burburinho das crianças... Isso tudo nos convence que por mais difícil que tenha sido, por mais obstáculos que tenhamos encontrado, por mais descrédito, principalmente dos profissionais da saúde que pudessem ter pelo nosso trabalho, não poderíamos parar. E foi justamente o que fizemos.
Nós não trabalhamos com vistas àqueles que desacreditavam no que estávamos fazendo e sim, para aqueles que sofriam e para os que ainda sofrem de Fibromialgia e seus distúrbios.
Somente quem passa centenas de noites mal dormidas, sem poder apresentar nenhuma irritabilidade durante o dia, pois a família não aceita e os amigos e os colegas, muito menos. Somente aquele que ao fazer um simples movimento se sente envergonhado de gemer ou dizer: Ai, que dor! Somente aquele que já esteve realizando dezenas, centenas de exames e percebeu um olhar indiferente, como quem diz: “Se você não tem nada, porque está a reclamar tanto? Será que isso não é da sua mente?” Somente quem já foi chamado centenas de vezes de “Maria das Dores”, de hipocondríaca, de “maníaca por doença” sabe no seu íntimo o que significa sofrer de Fibromialgia. Somente quem sempre quis subir ou descer uma escada, limpar uma casa como uma dona de casa normal, pegar o netinho ou o filho no colo e não poder, tem a real dimensão da terrível situação que a Fibromialgia deixa às pessoas.
Foi exclusivamente para todas estas pessoas, que sabem o que são estas e outras milhares de limitações, é que nós nunca deixamos de trabalhar. Foi para elas que dedicamos todos os nossos esforços. E não será a descrença de alguns profissionais, que desconhecem a técnica e seus resultados e muitas vezes se recusam a conhecer, que vai impedir que continuemos a promover a transformação da vida de seres humanos que antes desejaram até a morte e hoje vivem felizes e saudáveis.
A FIBROMIOTERAPIA é uma realidade e tem transformado a realidade dos que sofrem de Fibromialgia. Todas estas tristezas acabaram por fazer parte de um passado do qual a grande maioria não se lembra mais. Temos plena consciência de que os valores básicos da vida mudam com a Fibromialgia e, quando se consegue superá-la, estes valores ganham um novo brilho. Isso alimenta as vidas de vitoriosos seres humanos que um dia saíram dum verdadeiro caos, pois é isso que essa síndrome causa, para uma vida plena e harmoniosa.
Este é um breve resumo do que realmente tem significado a FIBROMIOTERAPIA para nós e para os nossos clientes. Através de palavras jamais conseguiríamos expressar a totalidade deste significado, pois cada coração baterá de forma diferente para cada superação conquistada e isso, pertence ao íntimo de cada um.
A FIBROMIOTERAPIA mudou a nossa vida como terapeutas, mudou a vida de centenas de fibromiálgicos e poderá mudar a sua também. Só depende de você.
Um grande abraço.

Divulgação da FIBROMIOTERAPIA





FIBROMIOTERAPIA®
A Terapia Integral para Fibromialgia
© F. Lélio Leme Jr. & Helen Lima Leme – 3ª. Edição - 2005

"Agradecemos todo aquele que contribuiu de forma direta ou indireta para que
a técnica da FIBROMIOTERAPIA fosse desenvolvida e agora divulgada através desta obra.
Somos eternamente gratos a Deus, pela oportunidade de evoluir."


A Fibromialgia é uma síndrome muito complexa e não havendo compreensão mais aprofundada, não é possível um tratamento adequado. Portanto, esta obra faz parte integrante da FIBROMIOTERAPIA e todo aquele que venha a se submeter ao tratamento deve lê-la do começo ao fim, inclusive os familiares. (A exceção de leitura seria apenas para as manifestações associadas à Fibromialgia que não se apresentar).


Apresentação

Os amigos terapeutas, F. Lélio e Helen Leme, preocupados com o grande aumento da incidência de Fibromialgia mundialmente, não restringiram esforços e estudos, a fim de contribuir para o alívio deste mal, tornando possível que as pessoas canalizem suas energias para algo maior, para além da luta contra o sofrimento originado no corpo.
Escrevo como admirador de pessoas que, com espírito científico e humanitário, não recuaram diante de problemas de saúde ditos insolúveis, procurando meios de abordá-los. Como um trabalho paralelo a qualquer tratamento médico proposto à Fibromialgia, é notável a contribuição que a FIBROMIOTERAPIA pode oferecer. Conhecer essa contribuição já traz em si benefício, na medida em que permite ampliar a compreensão do problema e das possibilidades de enfrentá-lo. Nesse sentido, acredito que este livro seja de grande ajuda.
A doença é um poderoso mobilizador de crise existencial, que dificulta, enquanto existe, a busca da paz.
Felicidade a todos


Douglas G. Arantes
Médico homeopata



Índice

Introdução
PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES
Atenção: índice ordenado por assunto e pelo n° correspondente à pergunta
1) O que é Fibromialgia
2) Dor
3 e 4) Os pontos de dor
5) Definição de Fibromialgia
6) A causa provável
7) Fatores que pré-dispõe à Fibromialgia
8) Fatores que intensificam os sintomas
9) As contusões
10) Ocorrências que geram contusões
11) Quando ocorreram as contusões
12) Recordando das contusões
13) Medicações e Fibromialgia
14) Riscos das medicações
15) Outros nomes da Fibromialgia
16) Fibromialgia não é doença
17) Hereditariedade e Fibromialgia
18) Não há risco de contágio
19) Riscos
20) A progressividade da Fibromialgia
21) As crianças
22) O peso corporal
23) O diagnóstico
24) Exames para diagnóstico
25) Proporção: homens / mulheres
26) As mulheres e a Fibromialgia
27) Perfil psicológico
28 ) Dificuldade para o diagnóstico
29) Falta de divulgação para os médicos
30) Hipocondria e Fibromialgia
31) As manifestações associadas
32) O motivo das manifestações
33) Os tipos de manifestações
34) As manifestações físicas
35) As manifestações psico-emocionais
36) Para a medicina a Fibromialgia é incurável
37) O que é FIBROMIOTERAPIA
38) De que consiste a FIBROMIOTERAPIA
39) Como foi criada a FIBROMIOTERAPIA
40) Como atua a FIBROMIOTERAPIA.
41) As maiores dificuldades para tratar o fibromiálgico
42) Falsos motivos para não se tratar
43) Fatores que impedem o término
das sessões
44) Número de sessões necessárias
45) Cuidados após a FIBROMIOTERAPIA
46) Cuidados ao trabalhar
47) Prevenindo-se para evitar a Fibromialgia
48) Atividades esportivas recomendadas
49) Os cuidados com exercícios
50) A manutenção do bem estar
51) A visão dos autores sobre Fibromialgia
52) O trabalho controverso da medicina
53) O cansaço
54) A solidão
55) Carta aos familiares e amigos
57) Exemplo clássico de Fibromialgia.
58) Dados sobre Fibromialgia
59) A falta de prioridade pelos governos
60) Mitos da Fibromialgia
Casos de Fibromialgia
Final
Sobre os autores


Introdução
Durante sete anos de atuação como terapeutas, atendemos mais de 4500 clientes com sérios problemas de Reumatismos Extra-Articulares (REA), tais como tendinite, bursite, uma gama enorme de mialgias, e muitos outros. Deparamo-nos, neste período, com mais de 450 casos de Fibromialgia. A princípio, tivemos grande dificuldade em tratá-los, porém, com o passar do tempo, conseguimos desenvolver uma terapia adequada para atender tais casos. Hoje, das mais de 450 pessoas tratadas, 98% não sentem mais nenhum sintoma, nem da Fibromialgia, nem manifestações que com ela vieram associadas; e os 2% restantes melhoraram, em média, 75% de suas dores e a maioria de suas manifestações.
Nós nos surpreendemos com as informações contidas em todos os trabalhos obtidos através da Internet, ou seja, cerca de 3600 resumos de trabalhos de pesquisa, desde 1804 até 2004, da National Library of Medicine – Biblioteca Americana de Medicina que disponibiliza todos os trabalhos científicos publicados no mundo sobre medicina e assuntos correlatos. Segundo esses dados, a Fibromialgia não tem cura e as pessoas que apresentam tal síndrome devem aprender a conviver com ela para o resto da vida e depender de medicamentos e alguns métodos de exercícios ou fisioterapias a fim de atenuar seus sintomas. No entanto, os nossos clientes tratados há mais de seis anos, vivem, desde essa época, sem dores e não dependem de nenhuma medicação para se sentirem perfeitamente bem.
A partir dessa averiguação, nós nos questionamos: se nossos clientes podem viver tão bem, por que não divulgarmos a eficácia da FIBROMIOTERAPIA- Terapia Integral para Fibromialgia, desenvolvida por nós nestes últimos anos, para que as pessoas que hoje ainda sofram dessa síndrome possam viver normalmente?
Afinal, esta terapia é bastante tolerável, não tem efeitos colaterais, é relativamente rápida (média: dois meses) e apresentou excelentes resultados para mais de 450 pessoas. Entre elas havia casos gravíssimos, com mais de 35 anos de dor! Além disso, muitos deles não precisam de sessões de manutenção há muito tempo (dois anos ou mais).
A FIBROMIOTERAPIA, além de ser duradoura, o fibromiálgico é respeitado dentro de seus limites de dor. A ênfase a esse importante quesito é por nós levada muito a sério. Mesmo pessoas com idade superior a 80 anos a toleraram com grande serenidade.
Vale ressaltar que não é utilizado nenhum tipo de medicamento, como também nenhum aparelho que possa apresentar algum efeito colateral.
A descoberta da FIBROMIOTERAPIA parece ser um grande marco para o tratamento da Síndrome de Fibromialgia, uma vez que esta é considerada nos meios científicos como sendo de origem desconhecida e por isso ainda não se conhece um meio de tratá-la.
Sabemos que é muito grave a situação dos portadores de Fibromialgia e eles são, muitas vezes, discriminados e marginalizados. Como apenas a Teletermografia consegue as vezes detectar as áreas de inflamação no corpo do fibromiálgico e este tipo de diagnóstico por imagem ainda é pouquíssimo disponibilizado à população e nenhum outro exame laboratorial ou de diagnóstico por imagem revelam anomalias diretamente, os médicos não podendo fazer uma avaliação precisa do que seus pacientes sentem, chegam à conclusão de que fisicamente eles nada têm, sendo então, com freqüência, tratados como se apresentassem distúrbios emocionais ou psíquicos. Na verdade, na maioria das vezes, tais sintomas são causados pela Fibromialgia e não, conforme muitos pensam, as causas dela.
Tudo o que relatamos neste livro está embasado no que observamos e estudamos durante todos esses anos de trabalho realizado aqui em nosso Centro de Terapia (quase 450 casos) e nos EUA (10 casos), juntamente com o relato dos clientes tratados por nós. Clientes que chegam a apertar nossas mãos em agradecimento apenas por saberem que acreditamos nas dores que eles sentem. “Obrigado por vocês acreditarem em mim, pois até agora ninguém acreditou que eu realmente tenha essas dores horríveis em meu corpo!” Este e muitos outros relatos, inclusive alguns com tentativas de suicídio, nós ouvimos com muita paciência e atenção, durante as milhares de horas que passamos ao lado dos mais de 450 casos atendidos. Na grande maioria deles, a melhora dos pontos tratados apareceu já nas primeiras sessões. Tal fato fez com que o emocional, sempre muito abalado, também manifestasse uma incrível recuperação. Isso ajudou bastante, pois com um ser mais animado e confiante, tudo se torna mais fácil.
Sempre que estávamos ao lado de nossos clientes, mantínhamos abertos e atentos a tudo o que eles nos relatavam. Isso muito contribuiu para colhermos um grande número de informações. Com o passar dos anos, a nossa convivência com os casos nos mostrou considerável semelhança entre uma história e outra. Dos fatos comuns, nós conseguimos identificar as causas da Fibromialgia e, a partir disso, desenvolver ainda melhor a metodologia da FIBROMIOTERAPIA.
Temos nos comovido muito ao tomarmos conhecimento da vida de sofrimentos de um ser humano com Fibromialgia. A cada dia que passa, percebemos o quanto ele precisa de ajuda para ter um estado digno tanto físico como psico-emocional.
Não pretendemos com esse trabalho, desconsiderar o que a comunidade científica já tenha descoberto. Pretendemos sim, nos associarmos a ela para que juntos possamos oferecer um tratamento correto, adequado, efetivo e definitivo aos que sofrem de Fibromialgia.
Muitos profissionais da saúde contestarão o que afirmamos aqui. Sugerimos, porém, que, antes disso, encontrem um portador dessa síndrome. Peçam-lhe que leia esta obra. Perguntem-lhe se as afirmações são falsas ou verdadeiras. Tragam-no até nós e permitam que ele faça as sessões de FIBROMIOTERAPIA até o final do tratamento. Voltem a entrevistá-lo e confirmem os resultados.
Portanto, não se baseiem apenas no que é conhecido pela ciência nos dias atuais, venham checar “in loco”! Se apenas um caso for insuficiente para que tenham uma prova concreta dos resultados, tragam-nos dez, tragam-nos cem! Teremos imensa satisfação em tratá-los! Após isso, poderão entrevistá-los, examiná-los e realmente comprovar o quadro positivo de cada um deles. Nós temos hoje plena confiança em nosso trabalho e nos resultados da FIBROMIOTERAPIA! E a prova disso, é que, desde 2002, nós fazemos um contrato assinado antes do início da terapia, no qual damos a todos os pacientes garantia de satisfação, ou serão totalmente reembolsados no final das sessões. Até hoje ainda não foi preciso reembolsar ninguém!
Desenvolvemos uma metodologia de trabalho que se tornou acessível a todas as faixas etárias. Em poucos meses se restabelece a harmonia, recuperando-se assim a perfeita saúde.
Acreditamos estar no caminho certo e aceitamos sugestões a fim de melhorar ainda mais a sua direção e para que possamos juntos acabar com o sofrimento de tantos seres...


PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE A SÍNDROME DE FIBROMIALGIA

1- O que é Síndrome de Fibromialgia segundo a medicina?
Segundo convenção internacional, Fibromialgia é um quadro clínico em que se constata a existência de mais de dez pontos de dor no sistema esquelético-muscular do ser humano, por mais de três meses consecutivos. É diagnosticada apenas pelos sintomas de dor ao serem tocados os pontos manualmente e não por exames clínicos laboratoriais ou de imagem e que ainda não há comprovação de sua real origem. Ao todo são definidos dezoito pontos, os quais têm sua área pré-determinada. Encontrando-se onze ou mais deles com dores por mais de três meses consecutivos, estará constatado o diagnóstico de Fibromialgia. Os sintomas de dor podem ou não se associar a um quadro que varia desde a impossibilidade de movimentar um membro, até a total incapacidade de exercer uma atividade ou levar uma vida considerada normal.
Além das dores, há o relato de sérios distúrbios físicos, psicológicos emocionais, incluindo diversos comprometimentos de órgãos vitais, prejudicando assim o seu perfeito funcionamento.
Obs. dos autores: Todos os 450 casos tratados estavam rigorosamente enquadrados em tal definição. Nós, porém, temos outra definição para esta síndrome.

2- O que é dor?
Dor é um alerta utilizado pelo corpo como forma de nos indicar de que alguma coisa não está bem e/ou estamos correndo algum risco e que precisamos tomar providência em relação à nossa saúde.
Apesar de nosso corpo ser semelhante a uma máquina, nós diferimos num aspecto muito importante: temos sensores espalhados praticamente por todas as células e com isso, ao ocorrer alguma anomalia, poderá gerar uma dor, que só será interpretada como tal ao se chegar ao cérebro.
Imagine um automóvel que em seu painel tivesse informações de cada peça, até mesmo de cada porca ou parafuso que o compõe e, assim que uma minúscula pecinha se desajustasse, uma luz se acendesse e mostrasse qual é e onde está o problema. Assim funciona a dor no nosso corpo. Ela seria como uma luz indicadora de um problema. Contudo, se em nosso automóvel a temperatura do motor estivesse subindo, mas o fio que nos leva esta informação estivesse rompido, nós continuaríamos a viagem sem perceber o que estaria sucedendo e em poucos quilômetros o motor poderia se fundir. A mesma coisa ocorreria se não existisse a dor. Por exemplo, se tivéssemos uma úlcera estomacal e não sentíssemos dor alguma, alertando, jamais a trataríamos e um dia poderíamos correr o risco de uma séria hemorragia.
Portanto, dependendo do ponto de vista, a dor é benéfica, pois ela nos alerta que algo de anormal está ocorrendo e que devemos nos poupar ou procurar providências.
Concluímos, então, que a dor é uma forma benéfica de comunicação entre as partes do corpo com o cérebro e que não devemos apenas eliminá-la, mas tratar adequadamente o que a está causando, para que naturalmente ela venha desaparecer.
No caso da Fibromialgia, devemos nos lembrar de que as dores são um clamor de nosso corpo exigindo providências urgentes e de que não adianta tomar medicação para impedir que essa mensagem chegue até o cérebro, pois o organismo providenciará uma nova forma de driblar este bloqueio, a fim de nos alertar sobre o que está realmente ocorrendo.
Portanto, não devemos tratar da dor, mas da causa da dor e assim cessar o clamor desesperado do corpo na busca de uma providência para voltar à plena saúde.

3- Quais são os pontos doloridos definidos pela medicina?
A medicina utiliza apenas dezoito pontos para fazer o diagnóstico da Fibromialgia, porém se sabe que existem muito mais pontos doloridos. Os pontos pré-definidos pelas convenções internacionais são:
1 par na base da nuca
2 pares nas regiões peitorais
2 pares nas regiões torácicas posteriores (entre as escápulas)
2 pares nas regiões glúteas
1 par nos cotovelos
1 par nos joelhos internos (abaixo da articulação)

Porém, nós, autores, definimos 538 pontos distribuídos por todo o corpo humano, os quais se não forem tratados convenientemente, jamais a Fibromialgia terá fim. Ou seja, se somente esses dezoito pontos, utilizados pela medicina como sendo os pontos de diagnóstico da Fibromialgia, forem tratados pela FIBROMIOTERAPIA, não se conseguirá um tratamento efetivo. Para se ter uma idéia, tratamos de pessoas com mais de 290 pontos de dor! Como ela poderia se recuperar apenas tratando os dezoito definidos pela medicina? Compreenda que estes pontos são apenas utilizados no diagnóstico e que uma pessoa normalmente apresentará muito mais pontos para serem tratados. E a FIBROMIOTERAPIA faz isso, pois para quem sofre de 120 pontos doloridos, tratar apenas dezoito seria o mesmo que nada tratar.
Atualmente a medicina faz apenas o que é chamado de tratamento sintomático, ou seja, tenta somente desinflamar os pontos com antiinflamatórios; relaxar os músculos com relaxantes; eliminar as tensões do paciente com calmantes, tranqüilizantes e antidepressivos; e tirar a dor com fortíssimos analgésicos, inclusive com morfina e seus derivados. Para tentar contornar as manifestações associadas (mais de 150 tipos diferentes), dependendo do que o paciente apresentar, serão recomendados muitos outros medicamentos. Porém, com esse tipo de procedimento, as dores e as manifestações associadas retornam ao interromper o seu uso. Como é muito difícil fazer uso contínuo de medicações fortes, os fibromiálgicos voltam a sofrer das dores e das manifestações associadas, assim que o tratamento sintomático prescrito é forçosamente interrompido, já que o paciente não pode utilizá-las, devido aos vários efeitos colaterais.

4- Quais são os 538 pontos de dor definidos pelos autores?
Ficaria muito técnica e monótona a descrição dos 538 pontos de dor nesta obra. Pretendemos, no futuro, escrever um outro livro, direcionado aos profissionais da área e então poderemos descrever detalhadamente cada ponto. Podemos afirmar que praticamente todos os principais músculos do corpo humano têm o potencial de se desajustar, assim como todas as articulações.
Mostraremos por área o número aproximado de pontos que são possíveis desajustes articulares e musculares:

ÁREAS CORPORAIS/PONTOS POSSÍVEIS
a- Cabeça e pescoço 102
b- Ombros, braços, torácica superior 94
c- Mãos, antebraços e cotovelos 58
d- Peito e abdômen 68
e- Torácica medial e baixa, quadril 76
f- Coxas, virilhas e joelhos 62
g- Pernas e tornozelos 38
h- Pés 40
TOTAL - 538 pontos

Obs. Quanto mais pesquisamos, atendendo novos casos de Fibromialgia, descobrimos novos pontos. Por isso, os números acima não são definitivos, podendo aumentar em pouco tempo.

5- Como os autores definem a Fibromialgia?

NOTA: - Antes de apresentarmos a nossa definição, queremos enfatizar que os mais de 450 casos tratados como sendo Fibromialgia estavam rigorosamente enquadrados nos padrões internacionais da referida síndrome (mais de dez pontos de dor nos quatro quadrantes do corpo, por mais de três meses consecutivos e com diversas manifestações associadas) e não nesta nova definição. Entretanto, queremos também enfatizar que tanto estes casos, como os que enquadravam nesta nova definição, estão hoje saudáveis após terem sido tratados com a FIBROMIOTERAPIA, ou seja, vivem sem quaisquer sintomas de Fibromialgia. Porém, quando algum deles sente um novo ponto de dor, retorna e faz uma ou duas sessões de manutenção (média de 2 a cada dois anos).
Definimos Fibromialgia como sendo: “Uma disfunção no sistema esquelético-muscular causada por desajustes em um ou mais pontos do corpo, provocados por fatores externos e/ou internos ao organismo, os quais desencadeiam um quadro de dores intensas e que após completos exames clínicos não apresentem ser doenças ou sérios traumatismos ósseos ou musculares. Em conjunto com esse quadro de dores, também apresente sintomas de manifestações físicos e/ou psico-emocionais associadas, independentemente do tempo que se esteja sentindo as dores corporais e tais manifestações”.
Portanto, Fibromialgia, para nós, não é apenas um estado físico anormal do sistema esquelético-muscular. Ela só é caracterizada como tal, ao se verificar além dos sintomas de dores no corpo, um quadro com outras complicações.
Não se pode considerar como sendo Fibromialgia um caso que apenas possua mais de dez pontos de dor espalhados pelo corpo, pois nós, como terapeutas corporais, já atendemos centenas de pessoas que apresentavam mais de 10 pontos de dor e, no entanto, nunca tiveram uma crise de Fibromialgia. Ao mesmo tempo, detectamos casos de pessoas com dois ou três pontos, as quais mal podiam sair de seus leitos por meses a fio e a intensidade das dores lhes causava sérias manifestações e crises persistentes. Logo, estes casos são mais evidenciados como Fibromialgia do que os primeiros.
Conforme já afirmamos, para se considerar um caso como sendo Fibromialgia, nós verificamos o estado geral provocado pelas dores, o nível de sensibilidade e as manifestações associadas que se está apresentando e não apenas o número de pontos de dor por um período mínimo de três meses.
Com essa nova definição, uma pessoa somente será enquadrada como sendo fibromiálgica quando, na avaliação, as dores forem tão intensas a ponto de causar alguma manifestação associada e juntas impeçam consideravelmente que ela leve uma vida normal. E assim, não daremos mais importância ao número de pontos que ela tenha ou de meses ela sofra.
Aliás, porque permitir que uma pessoa entre em profunda depressão chegue a estar desabilitada profissionalmente, inconformada com seu quadro, além de sofrer de insuportáveis pontos de dor, se podemos tratá-la assim que tudo se inicie, sem nenhum fármaco, sem nenhuma intervenção cirúrgica, com uma grande suavidade e em dois ou três meses?
Portanto, a antiga definição logo estará em desuso, pois aqui, em nosso Centro Terapêutico, tratamos as dores quando a primeira aparece e não quando o cliente apresenta mais de dez! Porém, se as dores vierem ocorrer simultaneamente em mais de dez pontos, elas serão tratadas prontamente com a FIBROMIOTERAPIA, para que o paciente se restabeleça e volte à normalidade o mais rápido possível.
Obs: Este livro não está baseado nesta nova definição, por questão de respeito à definição mais aceita internacionalmente.

6- Qual é a hipótese mais provável da causa da Fibromialgia?
A hipótese mais aceita por nós sobre a causa da Fibromialgia seria o fato de uma pessoa, que tenha os fatores, os quais a predispõem à síndrome, vá sofrendo contusões musculares e articulares em série, ou seja, uma após a outra, independente da época em que ocorram, até ela ter mais de dez pontos de dor espalhadas pelo corpo. Somente em 10% dos casos, que consideramos extremos, podem ocorrer contusões simultaneamente como, por exemplo, durante um grave acidente, um choque emocional que cause grande tensão física, convulsões com forte enrijecimento do corpo, etc.
A hipótese das contusões em série tem sido evidenciada a cada novo caso atendido aqui em nosso Centro Terapêutico. Acreditamos que a sua confirmação será uma questão de tempo, pois, se não fosse esta a causa da Fibromialgia, jamais ela desapareceria ao serem tratadas diretamente as contusões.

7- Quais são os fatores que contribuem para que uma pessoa tenha Fibromialgia?
Sabemos que muitos fatores prejudicam as pessoas fibromiálgicas, tornando-as mais susceptíveis a terem uma série de lesões durante certo período de suas vidas. Porém, alguns fatores são intrínsecos à pessoa, enquanto outros são externos.
Os fatores intrínsecos são: os distúrbios hormonais (mulheres), o tipo de constituição dos músculos, das articulações e dos ligamentos.
Os fatores externos são: as alterações fortíssimas do estado psico-emocional, incluindo traumas; as fases de muita tensão; os níveis de risco de contusões que a atividade profissional e/ou doméstica podem trazer; os tipos de medicamentos ministrados antes e durante a Fibromialgia; os grandes e pequenos acidentes; contusões sofridas durante a vida; as intervenções cirúrgicas, etc.
Todos estes fatores podem aumentar a possibilidade de um ser humano vir a manifestar Fibromialgia. Como muitas pessoas acumulam vários destes fatores, as chances aumentam drasticamente na mesma proporção.

8- Quais são os fatores que intensificam os sintomas da Fibromialgia podendo provocar uma crise?
Fatores que intensificam os sintomas da Fibromialgia são bem diferentes daqueles que contribuem para se ter a síndrome. Com os primeiros, a pessoa tem de ter os pontos lesionados para entrar em crise. Já, os fatores que contribuem para se ter Fibromialgia não se necessita ter tais pontos.
As tensões emocionais e as tensões físicas, o esforço exagerado, os pequenos acidentes e os movimentos repentinos são os fatores que mais levam as pessoas com Fibromialgia a sentirem uma crise.
As tensões emocionais e físicas são fatores comumente confundidos pela medicina e consideradas como as mais prováveis causas da Fibromialgia. Entretanto, com os resultados obtidos com a FIBROMIOTERAPIA, pudemos concluir que algumas vezes elas até podem provocar contusões; porém na maioria, elas apenas agravam a condição do fibromiálgico e não causam a Fibromialgia.
Temos conhecimento de fibromiálgicos que passaram por gravíssimas crises de tensão emocional depois de tratados pela FIBROMIOTERAPIA e que não sentiram retornar a síndrome.
Isso parece confirmar que a Fibromialgia não é causada por crises emocionais, as quais apenas podem provocar uma crise numa pessoa que já tenha os desajustes no corpo e, com a tensão, voltou a inflamá-los.

9- Como ocorrem as contusões em série e como se desencadeia a síndrome de Fibromialgia?
Constatamos que, ao se sofrer uma contusão, gerada após uma simples entorse ou mesmo por pequenos acidentes, certos pontos musculares e articulares sofrem lesões, os quais depois de algum tempo, com o uso de medicação ou se resguardando a área atingida, naturalmente se desinflamam. Nós chamamos cada ponto desses de Ponto Potencial de Inflamação Imediata (PI).
PI é um ponto onde já houve uma contusão e por isso se inflamou, mas, após certo tempo se desinflamou; contudo, ele somente se torna um PI, se o ponto permaneceu lesionado, porém, não inflamado. Por não permanecer inflamado, a pessoa não percebe que realmente está com tal ponto no corpo. Apenas ela sabe que, após aquela contusão, não pôde mais fazer certas atividades, porque um cansaço ou até mesmo dores começam a incomodar.
Isso acontece porque um PI, sempre que forçado, recomeça o processo de inflamação, pois ele ainda está lesionado e não tem condição de fazer uma atividade para a qual o músculo e/ou a articulação não estejam capacitados.
Quando, em outras oportunidades, ocorrerem novas contusões, o processo se repetirá, até que, num certo momento, um número muito grande de PIs se instale. Depois disso, basta somente um PI lhe proporcionando muita dor, para que uma tensão muscular e emocional desencadeie a dor dos demais PIs, generalizando assim o quadro por todo o corpo. Na verdade, essa tensão provocou novamente inflamação nos PIs, que no momento não estavam inflamados. Porém, ao inflamarem-se, causaram mais dor e quanto mais dor, mais tensão; e quanto mais tensão, mais inflamação e mais dor... Torna-se, assim, insuportável o estado do fibromiálgico!
Dificilmente ele conseguirá, sem ajuda, quebrar o círculo vicioso.
Daí, sobrevir tanto sofrimento. Por isso, no nosso cotidiano, dedicamo-nos de forma especial e atenta a todos os que nos procuram, assim como acreditamos neste tipo de divulgação, pois nesta obra compartilhamos o que observamos durante estes anos, comovidos com os dramáticos relatos de seres completamente fragilizados, com baixa auto-estima e descrentes de que possam um dia ter um tratamento adequado.
Portanto, concluímos que a Fibromialgia é desencadeada por essa série de lesões no corpo, as quais não foram tratadas corretamente e depois geraram as manifestações associadas características de quem sofre muita dor.

10- O que pode ocorrer para causar estas lesões?
Através dos relatos colhidos com nossos clientes, pudemos constatar que há dois tipos principais de ocorrências que podem iniciar ou acrescentar novas lesões e vindo a tornar-se Fibromialgia:
10.1- Ocorrências simples:
10.1.1- Entorses simples dos pés, tornozelos, joelhos, pernas, mãos, pulsos, braços, pescoço e tronco.
10.1.2- Movimentos sem o devido cuidado. A má postura do tronco e das pernas causa lesões na coluna, associada às musculaturas lombar, torácica, cervical (pescoço) e, principalmente, à região ciática (quadril).
10.1.3- Esforços físicos exagerados. Levantar ou empurrar objetos, pessoas, veículos e outros acima de sua capacidade física.
10.1.4- Escorregões e/ou desequilíbrios não seguidos de queda. Ao ocorrerem tais fatos, faz-se muito esforço para não cair e por isso se lesiona o corpo em um ou mais pontos.
10.1.5- Pequenos esforços com a musculatura fria. A musculatura não aquecida pode, mesmo sendo um pequeno esforço físico, causar lesões.
10.1.6- Cãibras . Geralmente deixam lesões musculares devido à intensidade das contrações e as chances aumentam quando a musculatura está fria.
10.2- Ocorrências graves
10.2.1- Quedas. Desde as mais simples, até as mais graves, normalmente geram lesões que podem dar início ou até piorar a situação do fibromiálgico.
10.2.2- Escorregões seguidos de quedas. Nestes casos as pessoas se auto-lesionam tanto com o esforço em não cair, como também com a queda.
10.2.3- Acidentes domésticos, de trabalho, de trânsito, etc.
Os acidentes são os grandes causadores de início da Fibromialgia.
10.2.4- Cirurgias e intervenções com anestesia. Sob o efeito de anestésicos as pessoas, ao serem movimentadas, são lesionadas com freqüência. Podemos incluir também os partos normais ou cesarianas, verdadeiros marcos no histórico das fibromiálgicas.
10.2.5- Levantar objetos excessivamente pesados. Além do peso que carregam, as pessoas utilizam posturas inadequadas, agravando ainda mais os riscos de lesões.
10.2.6- Contusões esportivas.
10.2.7- Lesões associadas. Fratura óssea, hérnia discal, rompimento de ligamento, de tendão muscular, estiramento muscular e outras, podem ocorrer simultaneamente com as lesões, gerando muitas vezes a Fibromialgia.
10.2.8- Grandes esforços com a musculatura fria. Esse tipo de ocorrência causa sérias contusões musculares e articulares.
10.2.9- Convulsões seguidas de forte enrijecimento muscular.
10.2.10- Choques emocionais com grande tensão física.
Existem casos, embora muito raros.
11- Quando podem ter ocorrido as minhas contusões?
Com os relatos de mais de três centenas de casos, verificamos que, geralmente num passado mais distante (até mesmo várias décadas) ou mais recente (poucos meses ou dias), as pessoas haviam sofrido algumas lesões corporais, as quais deram início às dores. Como não foram tratadas de maneira adequada, acumularam-se gradativamente no corpo, até que um dia, tais dores vieram a completar o quadro de Fibromialgia.
Um fibromiálgico sente mais de uma dezena de pontos de dor simultaneamente. Porém, na grande maioria dos casos, tais lesões não aconteceram todas de uma só vez, mas em épocas muito distantes uma das outras e em situações muito diferentes também.
Com isso, torna-se bastante difícil para ele se recordar como e quando cada contusão ocorreu.
12- Se é difícil se recordar como e quando ocorreu uma contusão específica, como vocês conseguiram os dados para este estudo?
Com o passar do tempo, verificamos que uma pessoa, ao ser tocada na área contundida, recordava-se, depois de alguns dias, do fato ocorrido e também da época da contusão.
Há dois anos, lendo um livro sobre medicina chinesa, deparamo-nos
com um relato que afirmava o seguinte: não se sabe ao certo como é o mecanismo do cérebro, mas, ao se tocar uma área na qual a pessoa tenha sofrido um traumatismo qualquer, (por exemplo: uma contusão causada por uma queda algum tempo atrás), ao ser tocada, ela reavivará em sua memória toda a cena e se recordará, com muita clareza, da época em que tudo aconteceu. Isso pode ocorrer no momento do toque ou, o que é mais comum, após alguns dias, quando ela estiver relaxada.

13- Por que as medicações para dor não tratam adequadamente a Fibromialgia?
Na verdade, uma medicação para dor é apenas um mecanismo químico que bloqueia, mesmo que parcialmente, as informações do local contundido com o cérebro. Pois, a dor é para nós somente um alerta, quando chega tal informação ao cérebro. Um exemplo fácil para se entender este fato é a anestesia raquidiana (raque).
Ela é aplicada na região lombar ou torácica da medula, bloqueando todas as informações que se dirigem ao cérebro. Esse bloqueio faz com que o médico possa cortar e realizar qualquer procedimento cirúrgico abaixo do ponto anestesiado sem que o paciente sinta absolutamente nada. Isso acontece porque os sinais de dor que estão sendo gerados nestas áreas não conseguem passar pelo bloqueio que a anestesia está causando na medula e com isso o cérebro não tem consciência do que está se sucedendo.
Portanto, aliviar uma dor não significa tratar adequadamente, ou seja, desligar o fio que mostra a alta temperatura no painel de seu automóvel, não evitará que o motor se esquente e venha a se fundir.
A única diferença é que ele irá se fundir, mas você não saberá imediatamente o que aconteceu.
Nosso objetivo com tais explicações é demonstrar que o que precisamos fazer com alguém que está com Fibromialgia é sanar aquilo que lhe está causando a dor e não apenas eliminar a dor.
Pois, ela é somente uma indicação de uma anomalia que, no caso, pode ser algum desajuste muscular e/ou articular os quais, se não forem sanados, jamais a dor desaparecerá, já que o organismo sempre se incumbirá de lhe mostrar que aquela anomalia está ali presente.
Como a medicação para dor não trata os desajustes, mas apenas interrompe as informações, não as deixando chegar com a mesma intensidade ao cérebro e em alguns casos, atua na inflamação corporal, que na realidade é uma reação devido existir o desajuste, ela nada faz concretamente para melhorar o quadro do fibromiálgico. Assim que passar o seu efeito, todas as dores retornarão e muitas delas com mais intensidade, devido se ter esforçado o corpo sem perceber sua real condição, camuflada pela medicação.
Concluímos então que tratar a dor não é, e nunca será, tratar-se adequadamente; por isso as medicações para aliviar a dor não tratam, e nunca tratarão, de forma adequada, a Fibromialgia e sempre serão formas paliativas ou provisórias de tratamento.

14- O uso continuado de medicamentos pode me causar riscos de saúde?
É do conhecimento de todos que o uso contínuo de medicações não faz bem à saúde. Porém, como o fibromiálgico não encontra outra alternativa, acaba usando, por indicação médica, via oral ou injeções, as medicações mais variadas possíveis. Segundo os relatos que obtivemos, os antiinflamatórios hormonais à base de cortisona ou de corticoesteróides (os seus derivados sintéticos) são os medicamentos que trazem mais efeitos colaterais aos pacientes.
Apesar de, em muitos casos, propiciarem um alívio muito grande, eles causam efeitos colaterais bastante intensos. Aqueles que usaram, contam-nos os transtornos do seu uso, mesmo em pequenas doses: insuficiência renal com inchaços, estrias, hipertensão arterial, crises hepáticas, problemas cardíacos, diabetes irreversíveis, catarata precoce, etc.
A cortisona e seus derivados ainda apresentam uma outra agravante: as pessoas que os utilizaram, de uma forma continuada, mesmo por um período de poucos meses, têm maior propensão a intensificar a Fibromialgia, ou seja, correm mais riscos de aumentar o número e a intensidade dos pontos de dor. Além disso, constatamos que elas também necessitaram de mais sessões de manutenção do que aquelas nunca medicadas com cortisona.
Existe ainda outra agravante a qual não sabemos explicar: os 2% das pessoas que não foram completamente tratadas pela FIBROMIOTERAPIA, fizeram grande uso dos corticoesteróides e cortisona.
Medicações como os antiinflamatórios e os relaxantes musculares causam sérios distúrbios, muitas vezes irreversíveis como os cardíacos, derrame cerebral entre muitos outros.
Outras medicações que prejudicam sensivelmente com os efeitos colaterais são a morfina e os seus derivados. Quando ministrados a uma pessoa com Fibromialgia, elas dão a impressão de que a síndrome foi embora e agora a pessoa pode fazer tudo o que antes não podia. Porém, com essa atitude, os pontos de dor aumentam demasiadamente, mas agora, sem que ela perceba, visto que não respeitou o seu quadro de contusões corporais. Ao se interromper o tratamento com os morfínicos, ou quando eles já não fazem mais efeito, a pessoa vem a sentir a pior sensação de dor e desespero, chegando ao ponto delas necessitarem de internação. Os casos de uso prolongado com morfínicos são os relatos das piores crises de Fibromialgia que temos, porque muitos deles sentem os sintomas da síndrome junto com a abstinência de tais medicações.
Outros prejuízos para a saúde com o uso continuado de certas medicações são a redução de plaquetas no sangue, a diminuição de glóbulos brancos (conseqüentemente diminuindo a resistência para as doenças), o aumento significativo das dores de cabeça, as alterações no fígado, sérios distúrbios gástricos, e muitos outros.
Quanto ao aspecto da necessidade de se usar medicação, a FIBROMIOTERAPIA veio preencher uma grande lacuna, pois esta não a utiliza como forma de tratamento da Fibromialgia. A grande maioria dos fibromiálgicos chega até nós sem poder suportar o uso de qualquer medicação, de tão intoxicados e cansados dos efeitos colaterais provocados por ela.

15- A Fibromialgia tem outros nomes?
Sim, porém, estes nomes são mais desconhecidos ainda que Fibromialgia. São eles: fibrosite, fibromiosite, reumatismo musculoesqueletal, reumatismo não articular, reumatismo muscular, tensão reumática, reumatismo psicogênico, tensão miálgica, etc. Contudo, o mais usual e considerado nos meios científicos é o termo Síndrome de Fibromialgia.

16- Por que a Fibromialgia é uma síndrome e não uma doença?
Enquanto a ciência não confirmar a origem (etiologia) da Fibromialgia, ela será considerada uma síndrome. Quando houver essa confirmação, a ciência provavelmente compreenderá que ela é apenas uma disfunção esquelético-muscular reversível (como é considerada a fratura óssea) que provoca outros distúrbios físicos e psico-emocionais também reversíveis e não é uma síndrome ou muito menos, uma doença.

17- A Fibromialgia pode ser causada hereditariamente?
Não há nenhuma prova concreta sobre essa possibilidade, ou seja, a ciência não detectou evidências claras de que a predisposição à Síndrome de Fibromialgia possa ser transmitida geneticamente de uma geração à outra.
Nós, particularmente, acreditamos que ela está mais associada ao que ocorre a uma pessoa, em conjunto com os fatores que possam predispô-la à síndrome, do que ela vir a ter uma causa hereditária.
Quanto aos fatores que pré-dispõem as pessoas a terem Fibromialgia, nós percebemos que pode haver uma evidência hereditária. Ou seja, um pai, fibromiálgico ou não, que tenha geneticamente seus ligamentos frouxos, pode passar para alguns de seus filhos e outros descendentes tal característica. Porém, se para esses descendentes nada acontecer para que sofram contusões, eles jamais terão Fibromialgia.

18- A Fibromialgia é contagiosa?
Como ainda não existem evidências de que a Fibromialgia seja transmitida por algum agente, tais como: vírus, bactéria, fungo, protozoário, etc., ela não é considerada contagiosa. Ao menos na literatura médica não há nenhuma citação a esse respeito.
Sabe-se que a Fibromialgia provoca uma queda imunológica e que evidentemente algumas doenças como herpes, gripes, outras viroses e doenças bacterianas podem ser transmitidas para outras pessoas. Isso, porém, não significa que a Fibromialgia é contagiosa, mas alguns tipos de doenças, aquelas causadas por agentes, possam ser.

19- Eu corro risco de morte por ter Fibromialgia?
A Fibromialgia não é considerada letal. Contudo, nos EUA, onde há estatísticas a respeito, ela leva à morte centenas de pessoas mensalmente. Tais mortes estão relacionadas a suicídios, complicações por interação medicamentosa (mistura de medicamentos incompatíveis), uso abusivo de medicamentos, mistura deles com álcool ou outra droga (ilegal), hepatite química, cirrose medicamentosa e outros.
Tratamos alguns clientes que passaram vários dias em UTI por terem ingerido medicamentos de forma demasiada e desenvolvido hepatite química.
Além de tudo isso, cabe ressaltar que as estatísticas americanas e européias citam sensível diminuição da expectativa de vida dos fibromiálgicos, ou seja, eles têm a vida encurtada em muitos anos, até mesmo décadas.
Portanto, a Fibromialgia não mata diretamente, mas o convívio com ela traz sérios problemas que podem pôr em risco a vida de quem sofre dela.

20- A Fibromialgia é progressiva?
Sim, a Fibromialgia, na maioria dos casos, é progressiva. A exceção é quando ela ocorre após um grave acidente, isto é, as dores aparecem simultaneamente em mais de uma dezena de pontos do corpo. Nos demais casos, temos relatos de que no princípio havia um ou dois pontos críticos de dor e, com o passar do tempo, o número foi aumentando até vir a tornarem-se dispersos pelo corpo inteiro.

21- Crianças podem ter Fibromialgia?
Sim, cada dia mais se confirma que as crianças sofrem de Fibromialgia. Nós não tivemos oportunidade de tratar crianças, mas jovens fibromiálgicos, na faixa de 16 a 19 anos, com sérias crises, já se trataram pela FIBROMIOTERAPIA e vivem muito bem hoje.

22- Se eu perder peso, as minhas dores da Fibromialgia diminuirão e até desaparecerão?
Com a nossa experiência, podemos afirmar categoricamente que isso não é total verdade. Clientes fibromiálgicos obesos vieram a emagrecer e nos relataram que as únicas dores parcialmente aliviadas foram as das articulações com artrose (desgaste) e as dores causadas durante a movimentação no leito. Estas últimas, por se necessitar menos esforço muscular. Porém, a diminuição parcial das dores não foi suficiente para desaparecerem os sintomas da Fibromialgia e muito menos as manifestações associadas.
Temos casos de fibromiálgicos jovens (16 a 23 anos) com peso normal e até muitos com o peso bem abaixo, cujas dores causavam-lhes os mesmos transtornos que num cliente obeso.
Tratamos de fibromiálgicos bastante obesos que, ao serem orientados por seus médicos para perderem peso, entraram ainda mais em crise de depressão por saberem que necessitavam emagrecer para se livrarem de suas dores. No entanto, após tratados pela FIBROMIOTERAPIA , eles continuam até hoje com o mesmo peso anterior, não sentindo mais os sintomas da Fibromialgia e levando assim uma vida normal.
Sabemos que uma pessoa é muito mais saudável, se o seu peso corpóreo for o mais próximo do ideal. Dessa forma, se o fibromiálgico puder perder peso para chegar a esse ideal, sempre será benéfico à sua saúde. Mas, afirmar que a simples redução de peso trará de volta a vida normal para quem tem Fibromialgia é uma inverdade.
Um fato interessante foi que muitas pessoas perderam peso após a FIBROMIOTERAPIA , devido à diminuição da ansiedade, que os fazia comer demais. Outro fato curioso foi à perda de líquidos, causada pelo desaparecimento dos edemas corporais (inchaços) e a suspensão do uso de cortisona e corticoesteróides. Uma pessoa inchada tem um peso extra que não é gordura, mas que a incomoda e lhe traz muitos transtornos na vida. Todos os edemas que eram gerados pela Fibromialgia foram tratados pela terapia com sucesso.

23- Como é feito o diagnóstico da Fibromialgia pela medicina?
A Fibromialgia é diagnosticada apenas se tocando os pontos doloridos e através de exames que excluam a possibilidade de, que esses mais de dez pontos de dor encontrados, ser causada por alguma outra doença ou problemas tais como fraturas, trincas, rompimento de ligamentos, etc. Assim, chega-se ao diagnóstico de que se trata de Fibromialgia quando tais pontos permanecem doendo por mais de três meses consecutivos, não importando se há ou não manifestações associadas.

24- Existe algum exame específico para detectar a Fibromialgia?
Até agora a ciência não encontrou um exame para detectar a Fibromialgia de forma direta. Existe atualmente um exame que, por sinal, há muito poucos aparelhos aqui no Brasil, é chamado de teletermografia. Este exame registra as áreas aquecidas, devido às inflamações causadas pela Fibromialgia. Contudo, normalmente o que ocorre a todos, é se ter necessidade de fazer dezenas de exames laboratoriais (sangue, urina, etc.) e por imagem (radiografias, ultra-sonografias, tomografias, ressonância magnética, etc.) para chegar à conclusão de que realmente o que o paciente está sentindo não seja algum outro distúrbio ou doença que até possa pô-lo em risco de morte.

25- Qual é a proporção entre homens e mulheres com Fibromialgia?
A proporção, segundo as estatísticas internacionais (EUA e Europa), é de vinte mulheres para cada homem. Porém, no nosso Centro de Terapia, a proporção tem se mantido em torno de vinte e oito para um.

26- Por que a Fibromialgia afeta bem mais as mulheres?
Segundo as pesquisas que desenvolvemos em nosso Centro Terapêutico, concluímos que as alterações dos níveis hormonais durante a vida e/ou mesmo durante o mês (ciclo mensal) e, em alguns casos, também a gravidez e o parto, fazem com que as mulheres tenham maior propensão a sofrer de Fibromialgia. Uma outra agravante é que as mulheres toleram permanecer com dor mais que os homens.
Elas vão “agüentando” até o dia em que não mais suportam as dores. Como o nosso sistema esquelético-muscular é semelhante ao funcionamento de uma máquina, quanto mais problemas ele apresente, e se não forem corrigidos, mais provocam novos problemas. Por isso, as mulheres, como são mais resistentes à dor, continuam a realizar todas as suas atividades sem se importarem com o que estão sentindo, agravando demasiadamente os seus casos em relação aos homens.

27- Existe um perfil psicológico do fibromiálgico?
De uma maneira geral, as pessoas têm um perfil psicológico desde a infância ou viveram um período com tal perfil. Normalmente, os fibromiálgicos se caracterizam como pessoas muito exigentes com si mesmas e com os outros; muito perfeccionistas; consideram-se mais capazes que os demais para realizar qualquer tarefa; não sabem aguardar os outros para fazer atividades que o corpo não seria capaz de realizar sozinho (erguer peso, afastar objetos pesados, etc); têm uma auto-estima baixa e por isso, se desdobram em tudo o que fazem e têm muita dificuldade de esperar o momento de sarar para retornarem à agitação de antes.
Obs. Este perfil é para apenas 60 a 80% dos casos.

28- Por que o meu médico demorou tanto para chegar à conclusão de que eu sofria de Fibromialgia?
Quando uma pessoa sente dor, é obrigação do médico pesquisar, através de exames específicos, a fim de saber se ela pode ou não ter uma doença grave e esteja correndo riscos à sua saúde. Por isso, os clínicos fazem uma gama imensa de exames e somente após o resultado negativo é que eles podem afirmar com certeza tratar-se de Fibromialgia e não de um outro problema de saúde.

29- Por que eu passei por muitos médicos e eles não me disseram que se tratava de Fibromialgia, embora já tivessem em mãos mais de duas dezenas de exames?
Apesar de a Fibromialgia existir, segundo a ciência, desde a antigüidade, só foi definida como tal no início dos anos 90. Portanto, ela foi muito pouco divulgada para a classe médica, uma vez que não houve tempo suficiente para isso. Somente os profissionais europeus e americanos mais atualizados puderam acompanhar as pesquisas e compreender realmente esta complexa síndrome.
Com certeza, mais de 70% dos médicos brasileiros em atividade, hoje (2004), não tiveram a oportunidade de ouvir a palavra Fibromialgia na universidade, porque, quando se formaram, esta síndrome ainda não havia sido assim denominada.
Outro fator importante é que no momento que um médico faz um diagnóstico, ele se responsabiliza pelo que está fazendo. Como a Fibromialgia não tem um exame específico para seu diagnóstico, cabe ao médico investigar muito profundamente, pois esta síndrome produz sintomas semelhantes a sérios problemas de saúde. Portanto, se houver um erro ao se fazer tal diagnóstico, a responsabilidade recairá sobre quem o fez. Por isso os médicos relutam tanto em afirmar que um paciente está com Fibromialgia.

30- Por que meu médico afirma que o que eu sinto é proveniente de minha imaginação, ou seja, de causa psicológica?
Talvez, faltem informações seguras de que realmente o que você tenha é Fibromialgia, ou então ele se baseou em estudos do início da década de 90, quando se acreditava que a Fibromialgia tinha origem psicológica. Muitos profissionais renomados, tanto aqui como no exterior, ainda pensam assim, pois, como a tensão psico-emocional pode provocar uma crise de Fibromialgia, eles acabam deduzindo ser esta a causa da síndrome. Hoje, tal idéia é combatida nos meios científicos, já que não existem provas concretas para assim afirmar. Sabemos que um choque emocional fortíssimo pode gerar uma tensão extrema na musculatura e iniciar o processo; porém, nos relatos que temos disponíveis, são casos considerados raríssimos.
O que realmente acontece é que, uma vez se tendo muitos pontos PIs no corpo e sofrendo uma tensão psicológica ou emocional, pode-se desencadeá-los numa forte inflamação e assim desenvolver uma crise de Fibromialgia. Porém, essas tensões não são a causa da Fibromialgia, mas algumas das possibilidades de se ter provocado apenas uma séria crise.

31- Por que eu sinto outros sintomas além das dores corporais e meu médico diz que eles são manifestações associadas decorrentes da Fibromialgia?
De fato, a Fibromialgia realmente provoca um grande número de manifestações associadas às pessoas. Temos observado que na realidade não existe um caso de Fibromialgia completamente igual ao outro. Uma vez que a quantidade de manifestações é grande, há a possibilidade de inúmeras combinações, as quais acabam sendo diferentes a cada caso tratado. Através de tudo o que pesquisamos nos últimos anos, conseguimos relacionar uma quantidade considerável destas manifestações, relatadas por nossos clientes, ou encontradas nas pesquisas científicas publicadas até dezembro de 2004. Esses números chegaram a 138 manifestações físicas e 18 psico-emocionais, num total absurdo de 156 manifestações diferentes!
Tratamos de casos com mais de 70 manifestações associadas simultaneamente, além de mais de 120 pontos de dor, os quais não conseguimos imaginar como os pacientes faziam para se manterem vivos!

32- Por que a Fibromialgia provoca estas manifestações?
Apesar de a ciência não ter uma resposta, nós defendemos uma hipótese baseada nos relatos de mais de 450 clientes tratados pela FIBROMIOTERAPIA, os quais hoje já não sentem mais tais manifestações.
Nosso cérebro se satura ao receber uma carga muito grande de informações (impulsos) de dor provenientes das diversas partes do corpo de um fibromiálgico. O cérebro começa, então, a ter dificuldade em manter as funções vitais do corpo em perfeito funcionamento, assim se manifestando a grande maioria das manifestações associadas à Fibromialgia. Além disso, os bloqueios, que tanto os ossos sub-luxados, como os músculos desajustados provocam no restante do sistema nervoso (raízes, nervos, etc.), fazem com que a comunicação entre o cérebro e o organismo esteja prejudicada ou até mesmo impedida. Com isso, a Fibromialgia torna-se um bloqueio para que nosso “computador biológico” (cérebro) possa coordenar perfeitamente nosso organismo, assim causando uma gama enorme de manifestações. Estes são normalmente eliminados quando se tratam os bloqueios e os pontos de dores espalhados pelo corpo do paciente.

33 - Que tipos de manifestações eu posso ter?
Eles podem ser divididos em dois tipos básicos: a) manifestações físicas; b) manifestações psico-emocionais.

34- Quais são as manifestações físicas associadas à Fibromialgia?
Conseguimos, até o presente momento, catalogar 144 manifestações físicas. Porém, a lista sempre tende a crescer, pois a interação das dores, com uma determinada combinação de manifestações, pode gerar uma outra, com a qual ainda não tenhamos deparado anteriormente.
Neste último ano, pelo menos um nova manifestação associada à Fibromialgia foi acrescida à nossa lista a cada mês. As manifestações físicas da Fibromialgia são:
34.1- Dores musculares reflexas
São causadas provavelmente por pinçamentos ósseos e/ou compressões musculares (tipos neuropatia compressiva) sobre uma raiz nervosa e/ou nervo principal, dando a impressão de que a dor se manifesta numa outra área distante de tais problemas. É possível tratar destes casos atuando na área em que se originam as dores (local da compressão), pois caso contrário não se consegue nenhum resultado.
O exemplo típico desse distúrbio é a dor ciática (quadril) que faz refletir dor fortíssima na virilha, coxa, joelho, panturrilha da perna e no pé, enquanto que o real problema está situado na musculatura da nádega correspondente. Porém, existem dezenas de pontos no corpo que podem causar dores musculares reflexas.
34.2- Queimação
Além das dores, a Fibromialgia pode provocar a sensação de queimação em várias partes do corpo. No momento do diagnóstico, esse tipo de manifestação pode ser confundido com os sintomas de herpes ou com altos índices de ácido úrico, entre outros; entretanto os exames comprovam o contrário.
34.3- Tensão muscular
Devido à intensidade das dores em vários pontos do corpo, é inevitável que elas gerem uma tensão muscular acentuada. Tal distúrbio normalmente é confundido como sendo um causador da Fibromialgia, porém ele pode ser um fator que provoque a inflamação simultânea dos pontos onde já existam problemas musculares e articulares e isso ajuda criar a confusão.
34.4- Nódulos musculares
Às vezes, os nódulos são tão grandes que podem ser percebidos apenas observando a área comprometida sem a necessidade de tocá-los. Mas, na maioria dos casos, eles são detectados percorrendo os feixes musculares com os dedos, durante a avaliação inicial. Ouvimos muitos relatos de pessoas que, ao tomarem banho, notavam tais nódulos e confundindo-os com os de celulite, também sensíveis. A formação destes nódulos provavelmente esteja associada as causas da Fibromialgia: os desajustes das fibras musculares com conseqüente nodulação. A FIBROMIOTERAPIA trata justamente esses desajustes e também os articulares. Devolve, assim, a harmonia ao sistema esquelético-muscular, conseguindo, então, o desaparecimento das dores.
34.5- Alteração do tônus muscular
Devido às contusões musculares da Fibromialgia, algumas áreas se tornam flácidas enquanto outras se tornam rígidas. Essa mudança do tônus muscular provavelmente ocorre pelo não uso de certos músculos, no caso da flacidez e da tensão de outros, no caso da rigidez.
34.6- Cãibras
Os pinçamentos, nas raízes nervosas e nervos e/ou pontos de compressão dos músculos, provocam cãibras em diversas partes do corpo, principalmente nos pés, pernas, coxas, braços, pescoço, tórax e abdômen.
34.7- Tendinite
Tendinite é a inflamação dos tendões. Devido as condições das contusões na musculatura, a sua ocorrência é muito freqüente em joelhos, pernas, tornozelos, pés, cotovelos, braços, pulsos e mãos.
Geralmente são tratados os músculos com os seus respectivos tendões. Assim, ao serem ajustados, se alcança a desinflamação desejada, desaparecem as dores e volta a movimentação normal.
34.8- Pontadas e fisgadas
São distúrbios muito comuns para quem tem Fibromialgia. Eles se manifestam principalmente ao se movimentar o corpo. A causa mais provável é a compressão de raízes nervosas e suas ramificações por nódulos musculares e os pinçamentos provocados nas sub-luxações vertebrais.
São facilmente eliminados quando se completa a FIBROMIOTERAPIA.
34.9- Formigamentos
Ocorrendo os mesmos problemas da dor reflexa, porém com menor intensidade, as sensações de formigamento podem aparecer principalmente nas extremidades dos membros (mãos e pés). O desbloqueio das raízes nervosas traz completa melhoria dessa manifestação associada à Fibromialgia.
34.10- Edemas (Inchaços)
Aparecem com freqüência, sobre os pontos de dor muscular. São encontrados em diversos pontos, principalmente nas áreas mais sensíveis e nos pés e pernas dos fibromiálgicos. Esse distúrbio, na verdade uma retenção de líquidos, é uma reação do organismo para tentar melhorar e ao mesmo tempo proteger a área afetada.
Nós tratamos casos em que o fibromiálgico perdeu de dois a três quilos por sessão (nas primeiras três sessões) ficando visível a ausência de edemas, além de ele ter percebido uma atividade urinária acima do normal naquele período.
34.11- Síndrome das pernas cansadas
Essa síndrome, muito comum nos casos de Fibromialgia, é relatada como se pesos enormes estivessem instalados nos pés e pernas e fosse necessário um esforço exagerado para movê-los.
Isso tudo traz um enorme cansaço e geralmente, mesmo após o repouso, a sensação não desaparece.
O motivo provável do distúrbio é a compressão muscular sobre raízes nervosas e nervos, vasos (veias e artérias) desde a base da coluna lombar/sacra, passando pelas regiões glúteas, coxas, joelhos, pernas, até os tornozelos e pés. Tais compressões são decorrentes dos desajustes musculares em todas essas áreas e, uma vez corrigidos, acabam-se todos os sintomas.
34.12- Áreas do corpo amortecidas (parestesias)
As causas prováveis são as mesmas da dor reflexa e a compressão da musculatura desajustada impede a passagem de sinais da área afetada para o cérebro, gerando sensação de amortecimento. Em conjunto, normalmente existem leves bloqueios na irrigação sangüínea na área e isso pode agravar estas sensações de amortecimento. Esse distúrbio também é rapidamente corrigido com o reajuste da musculatura.
34.13- Espasmos
Espasmos são um tipo de tremor involuntário de apenas uma ou mais áreas do corpo. Eles aparecem nos casos mais crônicos de Fibromialgia. Tais áreas, ao serem tocadas ou movimentadas, acabam por manifestar espasmos. A impressão é de que a área se encontra com alguma fratura, porém, nenhum problema ósseo se verifica através dos exames radiológicos. Os espasmos, provavelmente, se manifestam devido à região estar demasiadamente comprometida e não ser possível o cérebro controlá-la perfeitamente, ocorrendo, assim, estímulos reflexos da medula sem a mínima coordenação. Embora seja um pouco mais difícil tratar desses pontos, desenvolvemos uma metodologia muito eficiente para manipular tais áreas, sem que o cliente sofra dores insuportáveis.
34.14- Tremores
Os fibromiálgicos sentem, em certos momentos, tremor típico de uma febre alta; contudo, geralmente não apresentam febre para tal tremor. Isso decorre da fadiga cerebral em relação à intensidade das dores causadas pela Fibromialgia. Outros tremores, como nos braços e mãos, nas pernas e pés, muitas vezes são confundidos com Parkson, mas, após o término da FIBROMIOTERAPIA, geralmente eles desaparecem.
34.15- Dificuldade e/ou impossibilidade de fazer esforço físico
Com a musculatura comprometida, há de se esperar que o fibromiálgico se torne incapaz de realizar tarefas que, para outros de mesma idade e condição física, sejam consideradas normais.
Os músculos são os motores do corpo e, se estão parados, evita-se que manifestem problemas. É isso o que as pessoas fazem instintivamente para que os seus músculos não sintam novas crises. Entretanto, essa não é a solução. Somente com os ajustes musculares é que se obtém a verdadeira normalização da capacidade de fazer atividades sem que se volte a sentir dores e tenha o corpo sem pontos de inflamação.
Dezenas de livros foram e continuam sendo editados sobre Fibromialgia. Porém, eles apenas procuram orientar as pessoas a pouparem os seus músculos e dessa forma, sentirem-se melhores.
Entretanto, ao agirem por essas orientações, elas ficam completamente impossibilitadas de terem uma vida normal para sempre.
Com a FIBROMIOTERAPIA, as pessoas geralmente retomam suas atividades e hoje muitas fazem bastante esforço físico. É evidente que isso só foi possível porque após o término da terapia, eles foram se recondicionando fisicamente no decorrer de alguns meses.
34.16- Enrijecimento corporal matutino
Este distúrbio, provavelmente, é causado pelas condições de umidade relativa do ar, a qual, no período da manhã, é muito alta (ponto de orvalho). Nota-se que toda vez que ela aumenta, inclusive quando vai chover ou está chovendo, as pessoas sentem o corpo completamente enrijecido. Portanto, o fator ambiental pode provocar esse distúrbio devido ao organismo não estar normal.
Outro fator que agrava o enrijecimento matutino é o fato de a pessoa ter ficado muito tempo parada na cama durante a noite e, por isso, a musculatura está desaquecida. Isso dificulta ainda mais os movimentos de músculos e articulações que já estão muito comprometidos.
Tratando-os convenientemente pela FIBROMIOTERAPIA, tal rigidez desaparece dentro de alguns dias.
34.17- Dificuldade de mover os membros (braços e pernas)
Atendemos cliente apresentando dores tão intensas na região dos ombros e braços que era incapaz de estender a mão para cumprimentar. Há um ano que não conseguia permanecer deitado para dormir. Hoje ele vive perfeitamente bem e movimenta seus braços normalmente.
Quanto à dificuldade de mover as pernas, os desajustes da musculatura do quadril e coxas e as sub-luxações na região da coluna lombar são os principais causadores.
A FIBROMIOTERAPIA trata com bastante eficiência esses bloqueios musculares e articulares.
Muitos casos são confundidos como sendo artrose da cabeça do úmero (ombros) ou artrose da cabeça do fêmur (quadril). Entretanto, nós comprovamos através dos resultados que obtivemos, que isso não é verdade..
34.18- Crises de dores com a mudança climática
O aumento das dores corporais, quando há alguma mudança climática, é relatado pela grande maioria dos fibromiálgicos. Muitos chegam a associar as mudanças no clima com as suas crises de Fibromialgia. Não sabemos a causa direta dessa influência, mas não podemos negar que ela é uma realidade. Sempre que a umidade relativa do ar aumenta, por exemplo: com a chegada de uma frente fria, no momento de uma chuva de verão, etc., há uma grande probabilidade de os fibromiálgicos sentirem muita dor. Sabe-se que ao ocorrer tais mudanças, a pressão atmosférica muda bastante e provavelmente seja este o principal motivo das crises nestas ocasiões.
Notamos também a influência das alterações climáticas nos primeiros vinte dias após a sessão em que se tratou uma determinada área corporal. Ou seja, os clientes reclamam de voltarem as dores nos pontos já tratados, como se eles ainda não tivessem sido. Porém, o clima voltando ao normal, as dores desaparecem e logo após os primeiros vinte dias do tratamento isso já não mais ocorre.
34.19- Torcicolo
A tensão muscular na região do pescoço, provocada pelos desajustes, e as sub-luxações das vértebras da cervical tornam a incidência de torcicolo muito freqüente. A FIBROMIOTERAPIA faz um relaxamento e ajustamento, sendo possível tratar tal distúrbio, mesmo nos casos mais graves (50 anos com sérios problemas).
34.20- Falta de acomodação
O corpo, deitado, em pé, ou sentado, sempre incomoda. Dificilmente se encontra uma posição confortável para se permanecer devido às dores fortíssimas sentidas pelos fibromiálgicos.
É muito interessante observar um fibromiálgico no seu primeiro dia em nosso Centro Terapêutico e depois na última sessão. No primeiro dia ele resiste em querer se sentar. Depois que se senta, não tem acomodação na cadeira, não consegue muitas vezes cruzar as pernas e não vê a hora de sair dali para talvez se deitar em um de nossos divãs. Assim que ele se depara com a oportunidade de se deitar, não sabe qual é a melhor posição para fazê-lo. Ou seja, o fibromiálgico não tem, nem por um instante, um momento de tranqüilidade para se acomodar.
Porém, no último dia ele vem, se senta sem nenhum problema, cruza as pernas, não tem dificuldade em se levantar. Ele deita sem muita atenção aos movimentos no divã. Se acaso for preciso ficar mais de uma hora deitado ou sentado, está tudo bem. Parece até outra pessoa!
34.21- Dores abdominais
Este distúrbio é provocado, normalmente, pela tensão física causada pela Fibromialgia em conjunto com dores reflexas dos problemas ciáticos e das colunas: torácica, lombar e sacra (bacia). Há também as dores dos próprios músculos abdominais exteriores (pseudo apendicite) e os do interior do abdômen (músculos psoas). Estas podem ser tratadas e o alívio é total.
As dores abdominais provocam sintomas que são muitas vezes confundidos com problemas renais, hepáticos, digestivos, intestinais, ginecológicos (nas mulheres) e prostáticos (nos homens). As medicações prescritas pelos médicos para o seu tratamento geralmente não dão resultados. A FIBROMIOTERAPIA trata este distúrbio com certa facilidade.
34.22- Dificuldade no controle motor
No momento em que muitos músculos estão causando pontos de compressões nos nervos e nas suas raízes, o cérebro tem dificuldade de enviar os sinais para outros músculos que executarão o movimento desejado e com isso não é possível controlá-los, causando assim a falta de controle motor. Os pinçamentos nas sub-luxações vertebrais, que a maioria dos fibromiálgicos possuem também geram o mesmo distúrbio.
Uma vez que sejam feitas as descompressões pela terapia, o distúrbio desaparece.
34.23- Dores nas articulações (juntas)
As contusões musculares, em conjunto com as sub-luxações nas próprias articulações, provocam dores intensas, pois tais anomalias prejudicam o perfeito funcionamento articular. Bastará ser feita as reparações necessárias que as dores desaparecem, desde que elas não sejam causadas por artroses, artrites, ácido úrico, ou outros tipos de reumatismos.
34.24- Disfunção da Articulação Têmporo-Mandibular - ATM
É uma disfunção comum da articulação da mandíbula. Sua causa principal é o enrijecimento provocado pelas tensões emocionais, irritabilidade diária e nervosismo, característicos da Fibromialgia, além de uma grande incidência de bruchismo (ranger noturno dos dentes com conseqüente desgaste).
As técnicas da FIBROMIOTERAPIA, quando associadas com os ajustes de oclusão feitas pelos dentistas, conseguem sanar os distúrbios de ATM com grande eficácia.
34.25- Desgaste articular (artrose)
Nos exames radiológicos (raios-X) são detectados desgastes em algumas das articulações, cujas causas são as mesmas das dores articulares. Tais desgastes podem ser revertidos parcialmente com a FIBROMIOTERAPIA, uma vez que esta tem se mostrado muito eficaz na recuperação da lubrificação das articulações.
São comuns dores na coluna, joelhos, tornozelos, escápulas, ombros, cotovelos, pulsos, dedos, etc., as quais, após os ajustes necessários, acabam de uma forma surpreendente. Tivemos vários casos de clientes com artrose de joelhos, os quais seriam operados para se implantar uma prótese total da articulação. Hoje, eles têm uma vida normal, para a idade, pois tiveram uma regeneração acima de nossas expectativas.
34.26- Dores ósseas reflexas
Estas dores são semelhantes às dores reflexas musculares, porém a dor reflete nos ossos. Segundo a declaração de pessoas com tal distúrbio, a impressão é de que algum objeto penetrava em seus ossos, percorrendo-o longitudinalmente. Os braços e as pernas apresentam freqüentemente esse distúrbio.
34.27- Problemas posturais
Dificilmente alguém, com dores espalhadas pelo corpo todo, mantém uma postura adequada. Geralmente a pessoa procura uma forma alternativa para se postar a fim de que suporte melhor suas dores. Com isso, ela se prejudica, deformando principalmente as articulações da coluna, joelhos e tornozelos. A FIBROMIOTERAPIA trata tanto as dores, que a ajudarão a melhorar a postura, como também os ajustes das articulações.
34.28- Deformidades nos joelhos e tornozelos
Estas deformidades são causadas pela necessidade de se pisar e apoiar os joelhos de uma nova maneira, para que as dores sejam abrandadas. Dessa forma o distúrbio se agrava. Ao sanarem as dores, o fibromiálgico volta a pisar corretamente e, em pouco tempo, se observa excelente melhora.
34.29- Osteoporose
Tratamos dezenas de casos em que as pessoas apresentavam uma séria desmineralização óssea nas áreas mais doloridas do corpo, mesmo sendo jovens. Foi interessante verificar que alguns fibromiálgicos com osteoporose na bacia, sentiam dor do mesmo lado onde havia a desmineralização. Já o outro lado, onde não sentiam dor, estava perfeito.
Sabemos que ainda serão necessárias mais pesquisas, mas, é provável que a osteoporose nesta área, seja causada pelos músculos que estão a bloquear a circulação na região.
Uma informação de que ainda não dispomos está relacionado aos casos tratados há mais de quatro anos, os quais hoje não mais apresentam dor. Perguntamos: se fossem submetidos a uma nova densitometria óssea, os ossos já teriam voltado ao normal ou ao menos teriam aumentado sua densidade?
34.30- Nódulos linfáticos inflamados (ínguas)
Apesar de não se detectar nenhuma infecção nas proximidades destes nódulos, freqüentemente se observa tal distúrbio.
A causa provável seria a compressão muscular sobre os canais linfáticos, com isso impedindo uma perfeita drenagem, gerando assim os nódulos inflamados e inchados.
O “coração” do sistema linfático são os músculos, ou seja, se estes não se movimentam bem, o sistema pode não se drenar perfeitamente. Como os fibromiálgicos não se movimentam com facilidade, muitos não trabalham, nem fazem qualquer atividade, pode-se concluir que o sistema linfático fique muito comprometido.
Daí talvez o motivo da formação dos nódulos, os quais desaparecem rapidamente quando se ajustam os músculos próximos a eles.
34.31- Sensação de calor ou frio nas áreas atingidas
Normalmente a Fibromialgia provoca uma sensação de calor, reação normal do organismo para as áreas onde há inflamação.
Porém, são relatadas sensações de frio em algumas áreas ou partes do corpo, principalmente nos membros inferiores (pernas/pés).
34.32- Hipotermia (frio por todo o corpo)- Síndrome de Raynauds
Provavelmente, as compressões dos vasos sangüíneos, provocadas pelos desajustes musculares, associadas à tensão física, motivada pelas dores, causam uma deficiência na irrigação das extremidades corporais e na circulação periférica (próxima à pele), diminuindo assim o controle da temperatura corpórea.
Tal distúrbio é freqüente e já tratamos casos com Síndrome de Raynauds muito intensa. Alguns clientes necessitavam de internações para se recuperarem e hoje, após a FIBROMIOTERAPIA, não apresentam mais crises de hipotermia e utilizam muito menos agasalhos para se protegerem.
34.33- Dores de cabeça
Cerca de 90% dos casos de Fibromialgia manifestam estes distúrbios. Eles são provocados por sub-luxações na região da coluna cervical (pescoço) e por pontos musculares, os quais, estando contundidos, provocam uma compressão nos vasos (artérias e veias) que irrigam o cérebro. A falta de oxigenação e a dificuldade causada por essas compressões, a fim de que o sangue possa retornar do cérebro em direção ao coração, provavelmente são os fatores essenciais para que esses distúrbios se agravem. Disfunções hepáticas, estomacais, intestinais e hormonais provocadas pela Fibromialgia também ajudam a gerar intensa dor de cabeça no fibromiálgico. Até hoje, a FIBROMIOTERAPIA conseguiu tratar com êxito todos os casos de dor de cabeça dos fibromiálgicos.
34.34- Dores nas frontes
As compressões geradas pela musculatura das frontes, a disfunção da ATM e os desajustes das duas primeiras vértebras da cervical (pescoço) provocam esse distúrbio, que desaparece após o término da FIBROMIOTERAPIA.
34.35- Dor no couro cabeludo
Distúrbio provocado pela sub-luxação da primeira vértebra da coluna cervical (pescoço) e pela musculatura comprometida da própria cabeça.
34.36- Desmaios
Temos relatos de casos em que as dores eram tão intensas que se tornavam insuportáveis, chegando ao desmaio. Quando a região do pescoço apresenta muitos problemas musculares e articulares, este distúrbio se manifesta com mais intensidade.
Tratamos casos com desmaios muito freqüentes, os quais nunca mais se manifestaram.
34.37- Tontura
A compressão muscular e/ou articular na região da nuca e da cabeça e o distúrbio hepático são as principais causas das tonturas.
Ao serem corrigidas tais causas, este distúrbio desaparece.
34.38- Vertigem
Principalmente causada pelas sub-luxações das primeiras vértebras da cervical (pescoço). A FIBROMIOTERAPIA corrige com facilidade tal distúrbio.
34.39- Labirintite
Sensação constante de tontura e, em muitos casos, de vertigem.
É importante notar que, quando a labirintite é causada pela Fibromialgia, ela não passa com o uso da medicação tradicional, ou seja, os pacientes que foram medicados, normalmente não melhoram dos sintomas. Porém, com os ajustes de cervical, utilizados na FIBROMIOTERAPIA, ela tem desaparecido.
34.40- Insônia
Distúrbio bastante freqüente (mais de 70% dos casos), que provoca outros distúrbios e mais dor. Uma vez que o fibromiálgico não dorme adequadamente, ele se sente muito tenso durante o dia e o seu metabolismo se altera, gerando ainda mais problemas.
Voltar a dormir normalmente é um dos grandes motivos de alegria dos fibromiálgicos em relação aos primeiros resultados com a FIBROMIOTERAPIA.
34.41- Agitação durante o sono
Fibromiálgico com este distúrbio também é muito comum. Dificilmente uma pessoa com dores espalhadas pelo corpo todo tem um sono tranqüilo, pois elas incomodam demais, tornando-o agitado.
34.42- Sono superficial e não reparador
Não conseguir se aprofundar no sono é um distúrbio, o qual, associado a outros distúrbios relacionados ao sono, causa grandes problemas aos fibromiálgicos. O sono superficial impede a reposição de certos hormônios durante a noite (sono não reparador), extremamente necessários para uma boa saúde. As pessoas com esse distúrbio ficam muito irritadas emocionalmente, causando uma tensão que ajuda a prejudicar o quadro de sintomas da Fibromialgia.
34.43- Sono interrompido
As dores constantes fazem com que as pessoas aprendam forçosamente a acordar cada vez que se movimentam no leito. A movimentação normal gira em torno de 25 a 30 vezes por noite e uma pessoa com fortes dores chega a duplicar ou até mesmo triplicar esse número. O fato de ela acordar, cada vez que necessita movimentar-se, torna o seu sono muito fragmentado, sendo extremamente prejudicial à sua saúde.
Uma das primeiras reações positivas da FIBROMIOTERAPIA é a melhoria dos distúrbios do sono.
34.44- Sonolência diurna
A sonolência diurna é uma conseqüência dos vários distúrbios do sono que a Fibromialgia causa.
34.45- Apnéia (curtas paradas respiratórias durante o sono)
A apnéia é um distúrbio que se manifesta durante o sono e, por motivos ainda desconhecidos para os fibromiálgicos, provoca uma parada respiratória involuntária, dando a sensação de sufocação ou falta de ar. É semelhante à atitude de se prender a respiração por um minuto ou mais.
34.46- Úlceras gástricas
O aparecimento de úlceras gástricas (estômago, duodeno, esôfago) em pessoas com Fibromialgia é uma realidade indiscutível.
Apesar de muitas delas serem causadas por medicamentos, existem casos em que o nervosismo, a irritabilidade emocional e outros geram essas úlceras.
34.47- Gastrite
São freqüentes os casos de fibromiálgicos com gastrite pelos mesmos motivos das úlceras gástricas.
35.48- Azia
Excesso de acidez estomacal é relatado por muitos fibromiálgicos. Este distúrbio pode provocar, se não é sanado a tempo, uma gastrite ou até mesmo úlceras.
34.49- Outras dispepsias
A tensão associada às dores corporais causa outras dispepsias tais como: indigestão, flatulência, dores estomacais, etc.
O fator mais importante a considerar em todas as dispepsias, provavelmente, é o cérebro não conseguir coordenar uma seqüência de ações digestivas de forma que o alimento seja perfeitamente digerido, porque ele está saturado de informações de dor provenientes do corpo. Muitas vezes também pode estar ocorrendo uma sub-luxação na 6a. vértebra torácica, a qual possui uma ramificação nervosa que envia sinais para o piloro (válvula do estômago). Uma vez esta ramificação bloqueada, acarretará sérios problemas digestivos.
Obs: No caso de ingestão de medicamentos para dor, principalmente antiinflamatórios e analgésicos, tais distúrbios podem se agravar muito.
Com a FIBROMIOTERAPIA todos os problemas gástricos vão desaparecendo gradativamente. Diminuindo as dores e a irritabilidade emocional, o nervosismo acaba e a pessoa não tem mais as causas dos distúrbios gástricos. Evidente que alguns deles como as úlceras e a gastrite, levam alguns meses, mas também se recuperam.

34.50- Náusea (enjôo)
Este distúrbio normalmente provoca no fibromiálgico uma grande dificuldade de se alimentar. As náuseas propiciam a manifestação de novos distúrbios, tais como: emagrecimento, falta de apetite e, em casos mais sérios, o vômito.
34.51- Deficiência de salivação
A sensação de que a boca está seca é também notada em alguns casos. Não podemos afirmar categoricamente que as sub-luxações da cervical causem tal transtorno, mas existem sérias evidências de que isso pode ocorrer. Algumas disfunções do fígado e do estômago podem provocar ou ajudar a manifestar esse distúrbio.
34.52- Vômito
É provocado por distúrbios digestivos e hepáticos, causados tanto pela tensão muscular como pela saturação cerebral dos sinais de dor provindos do corpo.
34.53- Perda de apetite
Geralmente associada à depressão e aos distúrbios gastro/ hepáticos, a perda de apetite é bastante freqüente nos casos de Fibromialgia. Ela agrava ainda mais os sintomas da fadiga crônica e favorece o emagrecimento além do normal.
34.54- Dificuldade de engolir
Este distúrbio, como em outros nos quais existe dificuldade de coordenação motora, ocorre por haver bloqueios nas ramificações nervosas que coordenam a glote e/ou o esôfago. Uma vez desbloqueadas tais ramificações, ele desaparece.
34.55- Emagrecimento
Diversos motivos levam o fibromiálgico a emagrecer: dores intensas; problemas emocionais, como depressão, ansiedade, angústia, irritabilidade, etc.; distúrbios gástricos e muitos outros.
34.56- Obesidade
Sofrem desse distúrbio, principalmente aqueles que têm ansiedade. Parece que eles querem compensar o sofrimento, utilizando-se do prazer em se alimentar. Há casos em que só o fato de não se ter mais uma movimentação corporal normal a facilidade de se engordar torna-se grande. Tratamos muitos clientes os quais, logo após os dois primeiros meses, já começaram a emagrecer e voltar ao peso normal.
34.57- Prisão de ventre
As tensões emocional e física, causadas pelas dores, provocam prisão de ventre em muitos casos. Os distúrbios digestivos e hepáticos também podem ajudar a agravar a situação.
34.58- Síndrome do Intestino Irritado (evacuação freqüente)
Em casos muito graves de Fibromialgia, aparece um outro distúrbio chamado de Síndrome do Intestino Irritado. Os sintomas são: evacuação freqüente (três a oito vezes ao dia), sem causa bacteriana, fúngica ou virótica (comprovada através de exame laboratorial); perda de sais (devido à freqüência de evacuação); fraqueza e indisposição (por falta de absorção de nutrientes); lenta desidratação (motivada pela falta de absorção de sais e água pelos intestinos).
A causa provável é a falta de controle do cérebro sobre as funções intestinais, estimulando involuntariamente os movimentos peristálticos e assim gerando a síndrome. Esta normalmente desaparece ao final da terapia.
34.59- Acúmulo de gases
O acúmulo de gases, tanto nos intestinos como no estômago, é relatado por fibromiálgicos com certa freqüência. Talvez seja originado pelos distúrbios gástricos e intestinais.
34.60- Cólicas intestinais
Presentes em alguns quadros de Fibromialgia, também parece serem provocadas pelos distúrbios de digestão e dos próprios intestinos.
34.61- Distúrbios hepáticos (fígado)
Têm as mesmas causas dos distúrbios digestivos, agravando-se com o uso de medicação para tratar as dores ou outros distúrbios.
Os sintomas são: gosto amargo na boca, má digestão, dor de cabeça, enjôo, indisposição, tontura, etc.
34.62- Distúrbios renais
Cuidamos de dezenas de casos, tratando-lhes apenas as dores musculares e as sub-luxações da coluna, para que os rins voltassem a funcionar bem. Com isso, as pessoas perdiam peso ao eliminar líquido, ocorrendo também uma sensível melhora na pressão arterial e nos edemas (inchaços).
34.63- Retenção urinária
Os sintomas deste distúrbio são a sensação de que a bexiga está cheia e a dificuldade de urinar. A causa mais provável são as sub-luxações na coluna lombar e os desajustes musculares na região ciática-lombar.
Com os desbloqueios efetuados pela FIBROMIOTERAPIA, a retenção urinária normalmente desaparece.
34.64- Hipertensão arterial
É causada principalmente pela sub-luxação da primeira vértebra do pescoço (Atlas) e da quinta vértebra torácica, em conjunto com os outros distúrbios renais provocados pela Fibromialgia.
Foi possível tratar pela FIBROMIOTERAPIA os casos em que a hipertensão arterial apareceu durante o período de Fibromialgia e que provavelmente era provocada pela síndrome. Os demais casos continuaram com hipertensão arterial.
34.65- Cistite
Esta inflamação, e muitas vezes até uma grave infecção da uretra, tanto em mulheres como em homens, tem sido verificada em alguns casos de Fibromialgia.
34.66- Arritmia cardíaca
Arritmia cardíaca é o desvio da normalidade do ritmo dos batimentos cardíacos.
Quando ocorrem algumas sub-luxações na segunda e terceira vértebra torácica, elas podem causar arritmia cardíaca, porém sem gravidade. Normalmente, este distúrbio causa mais problema emocional do que físico, por ser confundido com um problema cardíaco grave.
34.67- Hiper-sensibilidade cutânea.
Um sintoma muito comum nos casos de Fibromialgia é apresentar exagerada sensibilidade (dor forte) na pele, em certas áreas como: sobre os pontos de dor muscular, em áreas próximas a estes ou nas extremidades das ramificações nervosas, quando há problema muscular sobre uma ramificação principal.
Esta sensibilidade é percebida ao ser tocada, diminuindo assim as possibilidades de uma pessoa encontrar posições para se deitar ou se sentar. Em casos mais severos, encontramos pessoas que não suportam o toque de um leve tecido sobre a pele.
Este distúrbio tem se mostrado reversível na maioria dos casos.
34.68-Pele seca (Ressecamento da epiderme)
As causas prováveis deste distúrbio são a baixa atividade física, e assim, o fibromiálgico pouco transpira; o bloqueio parcial causado pelos músculos desajustados na circulação periférica (próxima à pele).
34.69- Urticárias
34.70- Brotoejas
34.71- Escamações da pele
34.72- Vermelhidão

Urticárias, brotoejas, escamações, vermelhidão, etc. são comumente relatadas. As causas prováveis são: a dificuldade de circulação sangüínea em certas áreas da pele, devido às obstruções vasculares provocadas pela musculatura comprometida e à queda do sistema imunológico.
34.73- Hematomas
Hematomas são manchas arroxeadas ou avermelhas sob a pele, causada por ruptura de vasos sangüíneos. Alguns fibromiálgicos ao sofrerem qualquer pequeno impacto na pele, logo se manifesta tal distúrbio.
34.74- Alergia a produtos químicos
Pessoas que antes da Fibromialgia não eram alérgicas, agora não podem tocar certos produtos químicos, pois estes lhes provocam sérios danos.
34.75- Alergia a alimento
34.76- Alergia a bebida
34.77- Alergia a poeira
34.78- Alergia a pólen (pó amarelado das flores)
34.79- Alergia a fumaça
34.80- Alergia a tecido

As alergias citadas acima são de ocorrências mais raras, entretanto podem surgir alergias a determinados alimentos, a alguns tipos de bebidas, a poeiras, a pólen de algumas flores, a fumaças (inclusive de cigarros ou poluição), a alguns tipos de tecidos, etc.
34.81- Alergia respiratória
É provocada, principalmente, pela dificuldade em se poder respirar corretamente. Devido as fortes dores torácicas, as alergias respiratórias prejudicam de forma sensível o estado do fibromiálgico, originando outros danos à sua saúde, principalmente na falta de oxigenação do cérebro e outros órgãos, intensificando a hipotermia (sensação de frio), provocando dores de cabeça, etc.
34.82- Dificuldade de respirar
Este distúrbio ocorre quando as vértebras da região torácica têm sub-luxações e/ou as musculaturas intercostais estão desajustadas. Ele pode desencadear outros distúrbios, tais como: dor de cabeça, por falta de oxigenação; depressão, devido à compressão no centro do peito; tontura; etc. Ao serem ajustados os músculos e as articulações torácicas o distúrbio desaparece rapidamente.
34.83- Distúrbios de circulação
Os bloqueios causados pelos problemas musculares geram verdadeiros transtornos na irrigação sangüínea, principalmente nas pernas, pés, braços e mãos. Também a tensão física e a falta de atividades normais ajudam a provocar tais distúrbios.
34.84- Aparecimento de micro vasos
O aparecimento de micro-vasos por uma área extensa das coxas, pernas e pés é muito comum. Tratamos mulheres com apenas 25 anos de idade que já apresentavam este tipo de distúrbio.
Tinham sido tratadas por angiologistas diversas vezes, porém os vasos sempre retornavam após seis a oito meses. No entanto, após a FIBROMIOTERAPIA, os micro-vasos, ao serem novamente tratados pelos médicos, não reapareceram por vários anos.
34.85- Disfunções da tireóide
O hiper-tireoidismo ou hipo-tireoidismo podem ocorrer como distúrbio. Qualquer um deles traz sérios transtornos para a saúde.
34.86- Diabete
Em alguns casos pode se manifestar o diabete, mas existem algumas possibilidades de que a maioria deles ocorreria com ou sem a Fibromialgia.
34.87- Disfunções da hipófise
Para um cérebro que recebe uma carga sinais de dor muito acima do tolerável e por um longo período, não é de se estranhar que não consiga controlar bem as funções glandulares.
Além disso, nos casos onde existem bloqueios parciais do fluxo sangüíneo, na região da cabeça, pode haver dificuldade de irrigação da glândula hipófise, prejudicando o seu funcionamento e trazendo problemas sérios às outras glândulas reguladas por ela.
34.88- Disfunções dos ovários (mulheres)
Descontrole hormonal é muito freqüente e gera muitos transtornos às mulheres. Provoca distúrbios como a osteoporose e o aumento da intensidade da dor causada pelo estrogênio.
34.89- Mudança na duração da menstruação (mulheres)
É muito comum haver aumento ou diminuição dos dias de fluxo menstrual.
34.90- Mudança na periodicidade da menstruação(mulheres)
Algumas mulheres relatam que não há mais previsão à ocorrência da menstruação, pois os intervalos variam de quinze dias até vários meses.
34.91- Mudança na intensidade do fluxo menstrual (mulheres)
É um distúrbio mais raro, mas há alguma mudança na intensidade do fluxo, podendo aumentar como diminuir.
34.92- Cólicas menstruais (mulheres)
Mulheres que não sentiam nenhuma ou muito pouca cólica menstrual antes da Fibromialgia, passaram a sentir fortes cólicas.
34.93- Corrimentos vaginais (mulheres)
Presença de corrimentos vaginais, inexistentes antes da Fibromialgia, pode ser notada em casos também raros.
34.94- Mudanças na duração da ovulação (mulheres)
Em alguns casos, as mulheres relatam mudança na duração da ovulação, através da observação do corrimento característico.
34.95- Dores ou cólicas na ovulação (mulheres)
Algumas fibromiálgicas relatam dores e até mesmo fortes cólicas durante a ovulação.
34.96- Sangramento na ovulação (mulheres)
Embora bastante raros, obtivemos relatos de mulheres que apresentaram um pequeno sangramento ou apenas nesgas de sangue junto com o corrimento da ovulação.
34.97- Aumento do corrimento na ovulação (mulheres)
Verifica-se um aumento do fluxo de corrimento na ovulação, em relação ao que normalmente a mulher tinha antes da Fibromialgia.
34.98- Dores nos seios (mulheres)
Há relatos de dores nas glândulas mamárias, no bico do seio e na região próxima às axilas em épocas específicas, ou constantemente.
34.99- Intensificação das dores corporais por alterações hormonais (mulheres)
Além de as alterações hormonais serem os principais fatores de aumento da probabilidade de se ter Fibromialgia, elas também causam mais dor, normalmente por excesso de estrogênio (tipo de hormônio).
A grande maioria das mulheres nos relata o aumento da intensidade das dores nos períodos pré-menstrual, menstrual, ovulação e das crises da menopausa. As alterações hormonais originam crises tanto de dor, como também de distúrbios emocionais, que agravam ainda mais o estado das fibromiálgicas.
34.100- Diminuição ou até ausência de libido (apetite sexual) (mulheres e homens)
As dores já seriam suficientes para diminuir ou até inibir a libido. Associados a tudo isso, as dificuldades de relacionamento com o parceiro criam os fatores psicológicos e emocionais que agravam mais os problemas.
Para os homens, a dificuldade de ser ativo durante uma relação, além das dores impedindo uma ereção normal, acabam por inibir completamente a libido.
34.101- Dificuldade ou incapacidade de sentir orgasmo (prazer no ato sexual) (homens e mulheres)
Não se sabe o que gera este distúrbio, mas pode ser devido ao estado de fraqueza e letargia causado pela síndrome; pelas dores que se pode sentir durante o ato sexual, impedindo de se sentir orgasmo ou que se tenha muita dificuldade para chegar a ele.
34.102- Falta de capacidade física para o ato sexual (mulheres e homens)
O estado físico debilitado não permite que os movimentos do ato sexual possam ser desempenhados normalmente. Como no momento do ato se precisa de vigor físico, principalmente para o homem, e na Fibromialgia o que se menos tem é vigor, a falta de capacidade física para o ato sexual é muito comum.
34.103- Impotência sexual (homens)
Sabe-se que fortes dores causam impotência sexual. Dessa forma as dores da Fibromialgia também provocam tal distúrbio.
Segundo os relatos, para um grande número de homens fibromiálgicos é quase impossível manter uma vida íntima normal, devido à sua condição física e emocional.
34.104- Dores nas áreas das genitálias (mulheres e homens)
São dores geralmente refletidas da região ciática (quadris). Nas mulheres, os relatos são de dores vulvares, vaginais, uterinas e nos ovários, dificultando inclusive as relações sexuais. Nos homens, há dor nos testículos, originando grande incômodo, além de problemas nas relações e impotência.
A FIBROMIOTERAPIAtem se mostrado muito eficaz em praticamente todos os distúrbios relacionados à sexualidade dos fibromiálgicos.
34.105- Queda da resistência imunológica
Um estado emocional abalado causa grande queda de resistência imunológica. Com isso, é freqüente os fibromiálgicos manifestarem depressão e outros distúrbios emocionais, aumentando assim incidência de doenças bacterianas, viróticas e fúngicas. As doenças mais comumente encontradas são:
a) amidalite
b) otite
c) pneumonia
d) gripe
e) resfriado
f) herpes
g) eczema
h) frieira
i) conjuntivite
j) sinusite
l) laringite
m) faringite
n) outras doenças viróticas, bacterianas e fúngicas
34.106- Febre
Muitos fibromiálgicos apresentam febre, mesmo não tendo nenhuma das infecções citadas no item acima. Sua temperatura normalmente é de 37 graus, no máximo 37,5. Sensações de calafrio podem ser observadas em tais casos.
34.107- Sensibilidade a odores
Nos casos em que este distúrbio se manifesta, são verificados problemas sérios de disfunção hepática a qual, associada ao uso de medicações, gera mais transtornos à saúde do fibromiálgico.
34.108- Visão borrada
34.109- Dor nos globos oculares
34.110- Aumento do grau de correção visual
34.111- Manchas percorrendo a imagem visualizada

Visão borrada, dor nos globos oculares, aumento de grau de correção, manchas percorrendo a imagem visualizada, etc. são provenientes da compressão do nervo óptico e dos nervos que comandam a musculatura ocular pela primeira vértebra da cervical (pescoço). Uma vez desbloqueada tal vértebra, os distúrbios oculares desaparecem em poucos dias.
34.112- Sensibilidade à luz
Normalmente associado à dor de cabeça, este distúrbio dificulta a vida do fibromiálgico, impedindo-o de sair ao ar livre sem óculos de sol ou de permanecer em ambientes muito iluminados.
34.113- Olhos irritados
Observa-se nos olhos uma constante vermelhidão. Muitas vezes essa irritação pode gerar outras complicações oculares bastante sérias.
Tivemos casos em que o distúrbio desapareceu no final da primeira sessão, quando a cervical foi tratada adequadamente pela FIBROMIOTERAPIA.
34.114- Atrofia das glândulas lacrimais
O sintoma são olhos ressecados, mesmo em épocas em que a umidade do ar não é propícia ao ressecamento. Muitos necessitam do uso de lágrima artificial em forma de colírio a fim de se ter uma boa lubrificação ocular.
Pode ocorrer esse distúrbio principalmente em casos onde os desajustes vertebrais e musculares na região da cervical estão muito graves, bloqueando uma perfeita circulação na região da cabeça, associados a obstruções entre a primeira vértebra e a base do crânio. Isso provoca dor de cabeça intensa e constante.
Casos tratados pela FIBROMIOTERAPIA mostraram uma melhora de mais de 80% na função das glândulas lacrimais.
34.115- Dores atrás dos globos oculares
O desajuste da primeira vértebra cervical (pescoço) em relação ao osso da base do crânio, associado ao desajustes musculares nessa área, são os fatores que provocam a sensação de dor atrás do globo e na cavidade ocular. A maioria dos que apresentam tal distúrbio relata uma dor abrangente, iniciando-se na base lateral da nuca, no lado correspondente e seguindo pela cabeça até alcançar o globo ocular.
Na verdade o globo nada tem. A dor sentida é um reflexo da compressão gerada pelos desajustes na área da base do crânio.
A FIBROMIOTERAPIA tem resolvido esses casos nas primeiras sessões em que se manipula a área.
34.116- Zumbido nos ouvidos
Desajustada a musculatura do pescoço, ela provoca a obstrução parcial da trompa de Eustáquio a qual, em conjunto com a sub-luxação da primeira vértebra, pode causar zumbido.
34.117- Sensibilidade a sons altos
Este distúrbio está mais relacionado à irritabilidade emocional, muito intensa no caso dos fibromiálgicos.
34.118- Inflamação das trompas de Eustáquio e ouvido interno
Desajustes na musculatura cervical (pescoço) provocam bloqueios nas trompas de Eustáquio. Com isso, o muco do ouvido interno não consegue descer normalmente até a faringe. Torna-se, então, um meio de cultura para agentes bacterianos no seu interior. Geralmente ocorre mais em um dos lados. Os sintomas são uma sensibilidade e até dor na lateral do pescoço, infecção do ouvido interno, surdez parcial, zumbido e pontadas no ouvido.
Após a terapia de ajustes da musculatura cervical, a pessoa sente a secreção descer com intensidade até a garganta nos primeiros dez dias. Dessa forma, a desinflamação das trompas acontece gradativamente, desaparecendo os sintomas citados.
34.119- Perda de audição
As causas mais prováveis deste distúrbio são as compressões musculares na região do pescoço sobre a área próxima do ouvido, a obstrução das trompas de Eustáquio, as sub-luxações das três primeiras vértebras cervicais e a disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM - articulação da mandíbula). Uma vez tratados tais desajustes, o distúrbio praticamente desaparece.
34.120- Estresse físico
Como Fibromialgia provoca dores muitas vezes ininterruptas, o estresse físico se manifesta com freqüência. Existe ainda uma agravante: o fibromiálgico pode sentir um número considerável de outras manifestações associadas, resultando então, mais estresse físico.
34.121- Fadiga crônica
Mais de 90% dos casos relatam este sintoma. É um estado permanente de desânimo no qual, o cansaço antecipa qualquer atividade. Deita-se cansado e acorda-se cansado ou mais indisposto do que quando se deitou.
Sua causa provável é a quantidade de pontos de dor associada às outras manifestações, principalmente aos distúrbios relacionados ao sono, os quais requerem um gasto de muita energia. Torna-se assim, insuportavelmente fadigada a vida do fibromiálgico. Um dos relatos mais comuns é a melhora da disposição a partir da terceira semana de tratamento. Tal fato estimula os fibromiálgicos a persistirem em terminar a FIBROMIOTERAPIA.
34.122- Envelhecimento precoce
Percebe-se geralmente um envelhecimento, acima do normal, nas pessoas que sofrem de Fibromialgia por dois ou mais anos. A causa certamente deve ser a vida difícil, ou quase impossível, que elas têm de levar, com fortes dores diariamente, associadas a mais de duas dezenas de distúrbios que podem se manifestar ao mesmo tempo.
Atendemos um caso em que a cliente aparentava estar envelhecida trinta anos, sofrendo há doze anos. Com o tratamento, ela remoçou a tal ponto, que hoje parece ter menos cinco anos de sua atual idade.
34.123- Dificuldade de coordenar a língua
Os movimentos da língua, tanto para falar, como para mastigar ou engolir, ficam limitados. A sensação ao falar é de não se poder ordenar perfeitamente as sílabas das palavras. Pinçamentos nas raízes nervosas da cervical (pescoço) seria a provável causa deste distúrbio. Diversos casos foram resolvidos com a FIBROMIOTERAPIA.
34.124- Cegueira noturna
Dificuldade acima do normal de se enxergar a meia luz, tanto de longe, como de perto.
34.125- Perda de cabelos
34.126- Pé fibromiálgico

A Fibromialgia causa uma modificação na curvatura do pé, aparentemente provocada por contração permanente da musculatura da planta do pé, mas involuntária, e que pode ser corrigida com a FIBROMIOTERAPIA.
34.127- Ponto dolorido no topo da cabeça
34.128- Ressecamento das mucosas
Os fibromiálgicos que apresentam esse distúrbio, geralmente sentem ressecadas as mucosas da boca, as nasais e, nas mulheres, as vaginais.
34.129- Suor frio
Vez por outra ocorre uma sudorese acentuada com a sensação de frio pelo corpo.
34.130- Suor noturno
34.131- Tosse seca crônica

Esta tosse não tem relação com qualquer tipo de problemas respiratórios, tais como alergias, resfriados, gripes, etc. Ela se manifesta como uma secura numa das laterais da faringe (garganta) provocando tosse constante. Normalmente ela alivia com a ingestão de água ou outros líquidos.
Temos observado que após ser tratada a região muscular próxima esta tosse desaparece por completo.
34.132- Crises de imobilidade corporal
É muito difícil encontrar um fibromiálgico que ainda não tenha “travado”. Esta é a sensação que se tem. Estas crises podem ocorrer no tronco, nas pernas e pés, nos braços e mãos, articulações, como joelhos, ombros, pulsos, cotovelos, etc
34.133- Movimento brusco dos membros durante o sono
São movimentos involuntários que se apresentam durante o sono. Podem chegar a formas violentas que inclusive venha machucar o cônjuge. Além, é claro, de causar muita dor ao próprio fibromiálgico. Há casos de queda do leito, arremesso das cobertas, traumatismos sérios ao baterem alguma parte do corpo contra objetos e paredes.
34.134- Falta de ar
Esta manifestação tem uma característica diferente da que normalmente apresentam os sofredores de falta de ar: dependendo da posição da coluna torácica ela pode ou não se manifestar.
A maioria dos casos tem se mostrado capaz de dissipar a falta de ar.
34.135- Perda de massa muscular
Apesar do fibromiálgico também perder peso, este distúrbio é diferente do emagrecimento. Observa-se uma flacidez da musculatura acompanhada de perda de massa muscular, semelhante a que ocorre nas pessoas com paralisia, porém, com menor intensidade. Após a FIBROMIOTERAPIA, o fibromiálgico reinicia suas atividades e assim recupera a musculatura.
34.136- Dificuldade ou impossibilidade de escrever (caligrafar)
34.137- Sensação de torpor

Mesmo estando sem efeito de medicações, o fibromiálgico pode sentir esta sensação. A impressão que se tem, é de se ter ingerido alguma droga.
34.138- Prurido cutâneo (coceira na pele)
Pode ocorrer nas mais diversas áreas do corpo, tanto em regiões doloridas ou não. Normalmente não se observa qualquer alteração na pele, mas o prurido mesmo assim se manifesta.
34.139- Formação de bolsas nos olhos
Podem ocorrer formações de bolsas ao redor dos olhos, tanto nas áreas superiores como inferiores. Em alguns casos, elas podem se manifestar em ambos ou apenas um dos olhos.
34.140- Olheiras
34.141- Impossibilidade de se manter sentado

Alguns fibromiálgicos simplesmente não têm a menor possibilidade de se manterem sentados por poucos minutos. Apenas em pé ou deitados e, em alguns casos, apenas deitados eles conseguem permanecer.
34.142- Impossibilidade de se manter em pé
Semelhante ao item anterior, porém com bem maior freqüência, alguns fibromiálgicos apenas conseguem se manter deitados ou sentados. Em casos mais graves, apenas deitados.
34.143- Impossibilidade de se manter deitado
Em casos muitos avançados a intensidade das dores impede que o fibromiálgico consiga se deitar, fazendo com que ele apenas se acomode em pé ou sentado. Tratamos de casos que não havia a menor possibilidade de se deitar em momento algum e portanto, eles dormiam sentados. Também tivemos um outro caso em que não havia a possibilidade de se sentar e apenas em pé era possível ter uma melhor acomodação. O deitar era por apenas 15 minutos e logo se necessitava permanecer em pé por mais 45 a 60 minutos e assim obter o alívio temporário do corpo. Neste ritmo ele passava a noite, com um total de apenas duas a três horas de sono e muito sofrimento.
34.144- Diminuição do número de posições ao se manter deitado
Normalmente todos nós temos quatro posições básicas em relação ao leito para nos deitar: a) de costas; b) do lado direito; c) do lado esquerdo; d) de bruços. Porém, para um fibromiálgico estas possibilidades vão sendo reduzidas à medida que as dores vão generalizando. Quanto mais avançada a síndrome, menos posições se tem para se acomodar deitado, até se chegar ao ponto de não mais ter nenhuma possibilidade para se deitar (como citado no item anterior).
Mesmo posições secundárias, como por exemplo, de lado com as pernas esticadas, ou encolhidas, estas opções são freqüentemente perdidas. São posições impossíveis terem os braços e pernas esticados, encolhidos, sobre o corpo ou outro membro, sem travesseiros e almofadas para serem calçados e apoiados.
Estas situações diminuem sensivelmente as posições para fibromiálgico repousar. Com isso, agravam outras manifestações da Fibromialgia: insônia, sono interrompido, sono superficial, sonolência diurna e muitos outros.
Nota: Embora muitas das manifestações físicas analisadas pareçam irreversíveis, a grande maioria desapareceu assim que os fibromiálgicos se submeteram a FIBROMIOTERAPIA. Temos relatos de certos distúrbios que ainda persistiram por alguns meses. Entretanto, assim que os fibromiálgicos começaram a levar uma vida normal, um ou dois meses após o término da FIBROMIOTERAPIA, tais manifestações também desapareceram.
35- Quais são as manifestações psico-emocionais associadas à Fibromialgia?
As condições de vida de uma pessoa com Fibromialgia são muito propícias para que ela apresente diversas manifestações psico-emocionais, pois geralmente, ela se sente incapaz de trabalhar normalmente; de andar médias distâncias; de dormir bem e se sentir descansada; de manter uma postura correta, etc. Outros fatores como: o descrédito das pessoas mais próximas, pelas dores que ela sente; as brincadeiras sempre mencionando que ela está “velha”, mesmo sendo jovem; ouvir dos médicos que Fibromialgia não tem tratamento definitivo, devendo aprender a “conviver” com as dores pelo resto da vida; a falta de capacidade para exercer suas funções profissionais; a sensação de impotência em superar a própria síndrome...
Isso tudo faz manifestar diversos distúrbios psico-emocionais, tais como:
35.1- Depressão
Muito comum entre os fibromiálgicos e um dos problemas mais sérios para se conseguir ajudar uma pessoa a ter motivação para iniciar a FIBROMIOTERAPIA.
É importante notar que a depressão é um dos primeiros distúrbios psico-emocionais a desaparecer (freqüentemente nas primeiras duas semanas). Normalmente ela se transforma em uma saudável euforia, auxiliando muito na recuperação do cliente.
35.2- Estresse psicológico
Devido à tortura que a Fibromialgia causa, este tipo de estresse é muito comum também. Enquanto não há alívio das dores e sensível melhora das condições de saúde, ele não desaparece.
35.3- Estresse emocional
Não são raros os casos em que as pessoas sentem-se arrasadas emocionalmente. Atendemos um fibromiálgico que já havia tentado três suicídios e outro que chorava, durante toda a sessão, pela condição em que se encontrava e não pelas dores que sentia. Anos a fio com Fibromialgia os esgotaram emocionalmente, levando-os a um profundo estresse.
35.4- Nervosismo e irritabilidade
As dores causam uma irritabilidade fora do normal. Depois que a pessoa toma determinadas atitudes sem perceber seu estado emocional, vem o arrependimento. Isso se torna outro motivo de sofrimento para o fibromiálgico. Os relatos são de que sempre se está fazendo “tempestade em um copo de água”. Nós compreendemos que uma pessoa com Fibromialgia não poderia agir de outra forma, pois uma vida com dores fortíssimas e sem expectativas de melhoras só poderia gerar nervosismo e irritação.
35.5- Ansiedade
A ansiedade está muito relacionada à falta de expectativas para obter uma real melhora do quadro clínico de um fibromiálgico.
Ele sente necessidade de viver fora do presente o qual é aterrador.
Sem notar, traz o futuro com nuances de melhoria, porém na realidade ele sabe que não é verdade. Com isso, um sofrimento maior vem como conseqüência da decepção por não conseguir bons resultados através dos tratamentos convencionais. Basta o tratamento das áreas de dor, para que a ansiedade não mais se manifeste.
35.6- Desânimo
É quase impossível encontrar uma pessoa sofrendo de Fibromialgia sem apresentar este distúrbio. Somente em casos nos quais ela se manifestou há muito pouco tempo o desânimo ainda não se instalou.
35.7- Angústia
As dores na região torácica, associadas às condições emocionais, a falta de boas expectativas geram muita angústia aos fibromiálgicos.
35.8- Falhas constantes de memória e de raciocínio
É um distúrbio bastante comum, principalmente nos estágios mais avançados da Fibromialgia. As pessoas se esquecem com muita freqüência aquilo que acabaram de pensar e têm dificuldade para raciocinar. O estresse mental causado pela Fibromialgia talvez seja a principal causa deste distúrbio.
35.9- Dificuldade de concentração
Temos relatos de que os fibromiálgicos não conseguem se concentrar por muito tempo nas suas tarefas. Parece que as dores não permitem uma concentração mental normal, dificultando bastante a capacidade de exercer atividades que necessitem dela.
35.10- Dificuldade de relacionamento familiar e social
Como a Fibromialgia não possui um exame específico, quem não sofre da mesma síndrome não compreende o que um fibromiálgico está passando. Este tipo de comportamento cria um desrespeito entre familiares, amigos e colegas de trabalho.
A falta de compreensão dificulta de forma decisiva o relacionamento social. Ele não encontra apoio em outras pessoas para poder confidenciar o sofrimento que a Fibromialgia lhe provoca. Assim, muitos deles vivem isolados dentro de suas próprias casas. A declaração dos familiares e amigos é: “Tornou-se impossível conviver com uma pessoa tão difícil, que reclama a toda hora de ‘dores que não existem’, não tem paciência para nada e vive irritado demasiadamente”.
35.11- Tendência ao suicídio
Comportamentos suicidas são verificados nos casos mais graves: aqueles que já sofrem por muito tempo ou aqueles que, pela sua natureza, não se conformam com a condição de vida que são obrigados a assumir.
35.12- Baixa auto-estima
Devido à Fibromialgia não ser diagnosticada por exames, as pessoas próximas de um fibromiálgico não consideram esta síndrome como algo real. Muitas vezes elas dirigem-lhe palavras, as quais o humilham demasiadamente.
Como alguém poderá ter auto-estima se tudo o que ouve se relaciona a ser uma pessoa incapaz, frouxa, que só reclama de dor, que já deve estar “velha”, não pensa em outra coisa a não ser em dores e se tivesse mais idade morreria?
Manter a auto-estima elevada sofrendo essa enxurrada de humilhações é praticamente impossível. Porém, com a FIBROMIOTERAPIA, uma das primeiras reações positivas que observamos, quanto às manifestações psico-emocionais, é uma sensível melhora da auto-estima.
35.13-Crises de aflição
A síndrome, por si, já é aflitiva. As condições de estresse, a vida completamente modificada em função das dores e dos distúrbios associados, a dificuldade de relacionamento social, a incapacidade de realizar tarefas consideradas simples, causa uma aflição muito grande no fibromiálgico. Também deve ser destacado o fato de que, nos meios científicos médicos, a Fibromialgia é considerada incurável. Somente isso, ou seja, ter consciência de que vai sofrer pelo resto dos seus dias de uma síndrome tão complexa e dolorida como esta, é desesperador. Essas crises de aflição tornam-se, então, cada vez mais freqüentes.
35.14-Impaciência
O conjunto de sintomas de dor e de várias manifestações associadas deixa os fibromiálgicos impacientes. Eles se tornam, muitas vezes, ásperos com as pessoas mais íntimas, pois seus limites de tolerância estão sendo ultrapassados dia após dia, já que suportam dezenas deles simultaneamente. Assim que as dores vão se atenuando e os distúrbios desaparecendo, os fibromiálgicos voltam ao nível de paciência que tinham antes da Fibromialgia.
35.15- Mudanças bruscas de personalidade
35.16- Confusão mental
35.17- Frustração freqüente
35.18- Tendência ao choro

Notas:
1) Todas estas manifestações psico-emocionais regrediram de forma espantosa durante e após a FIBROMIOTERAPIA, bem como as físicas. Algumas delas somente desapareceram quando o fibromiálgico voltou a ter uma vida normal, inclusive retornando às suas atividades profissionais, físicas, etc.
2) Com as manifestações psico-emocionais também ocorre uma combinação de manifestações, ou seja, normalmente não encontramos uma pessoa que apresentasse todos eles simultaneamente. O mais comum é ocorrer uma mescla das físicas com as psico-emocionais, com a predominância, em número, das físicas.

36- Existe cura para Fibromialgia?
Segundo a medicina ortodoxa, não existe cura para a Fibromialgia. Porém nós, terapeutas corporais, desenvolvemos, desde 1997 a terapia chamada FIBROMIOTERAPIA, a qual tem conseguido tratar, de forma natural e eficaz, esta devastadora síndrome.
Portanto, um tratamento duradouro já existe e as mais 450 pessoas que tratamos, tanto aqui no Brasil, como nos EUA, são a prova disso, pois, além de conseguirmos colocar um fim no seu sofrimento por muito tempo, ainda há aqueles que hoje realizam atividades físicas ou trabalhos que exigem bastante de seu corpo.
37- O que é FIBROMIOTERAPIA?
É um método desenvolvido por nós, F. Lélio Leme Jr. e Helen Lima Leme, terapeutas corporais, para o tratamento integral da Fibromialgia. Consiste em técnicas de aquecimento, vibração e manipulação corporal, em que o limite de tolerância à dor de cada cliente, a sua idade, as suas condições físicas e emocionais são rigorosamente respeitados desde o início até o final da terapia.
Portanto, a FIBROMIOTERAPIA é um método efetivo e agradável de se tratar a Fibromialgia, não sendo até hoje constatados efeitos colaterais significativos.
38- De que consiste a FIBROMIOTERAPIA?
Basicamente a FIBROMIOTERAPIA consiste de aplicações, nas áreas afetadas, de calor moderado, de vibração e manipulação suaves de maneira agradável. O estado físico e emocional é respeitado de forma a não se ultrapassar o limite suportável de dor, o qual depende da sensibilidade de cada um.
39- Como foi criada a FIBROMIOTERAPIA?
A FIBROMIOTERAPIA foi criada a partir da necessidade que tínhamos de tratar pessoas, as quais sofriam de Fibromialgia e chegavam até nós pedindo o alívio para suas dores.
Deparamo-nos com alguns clientes em desespero. Eles afirmavam que, se disséssemos que não teríamos como tratá-los, se entregariam como cobaias em algum hospital, para que os médicos pudessem fazer experiências com eles, mesmo que corressem algum risco de morte. Caso viessem a morrer, mas os médicos conseguissem ao menos descobrir como tratar a Fibromialgia, as suas vidas teriam sido úteis para ajudar seus semelhantes.
Então, nós lhes propusemos fazer algumas tentativas bem mais brandas e inócuas à saúde deles. A intenção era descobrir uma maneira natural de tratar a Fibromialgia, uma vez que, pela visão da medicina, ela é incurável.
Intuitivamente, fomos desenvolvendo técnicas baseadas nos conhecimentos que possuíamos. A nossa proposta inicial era encontrar uma forma de somente tratar as dores, sem a menor pretensão de eliminar as manifestações associadas. No entanto, elas acabaram por desaparecer, o que nos animou muito para continuar com esse trabalho.
No início, erramos muito. Entretanto, os erros eram apenas falhas em resolver o problema da área que foi tratada na semana anterior, nada mais. O que fazíamos, era modificar a técnica inovando dia após dia, associando com o que o fibromiálgico havia sentido naquela semana e também com o que ele poderia ter feito de errado em suas atividades.
O aperfeiçoamento foi árduo, porém, a cada novo caso, nós contávamos com o ânimo dos bons resultados. Mesmo sendo preciso desenvolver técnicas bastante arrojadas, considerando sempre o estado do cliente e a nossa sensibilidade como terapeutas em tratá-los, além do que Deus pudesse nos intuir.
O mais difícil foi compreender a complexidade psicológica e emocional da síndrome. Mas, graças a Deus, conseguimos juntos, terapeutas e clientes, desenvolver a FIBROMIOTERAPIA e, principalmente, aperfeiçoá-la.
Assim, após muitos acertos e erros, chegamos aonde queríamos, pois desde 1999 obtivemos excelentes resultados, ou seja, de cada 100 casos tratados, 98 deles retornam a uma vida normal em poucos meses.
40- De que forma atua a FIBROMIOTERAPIA para tratar a Fibromialgia?
Esta terapia atua ajustando a musculatura e as articulações, de modo que todas as dores vão desaparecendo. Com isso, há uma nova harmonia das funções cerebrais, desaparecendo assim as manifestações associadas dentro de dois a três meses.
41- Quais são as maiores dificuldades para vocês tratarem um fibromiálgico?
Hoje, nós já superamos as dificuldades. Porém, no início, as principais eram:
41.1- Desenvolver um método em que o fibromiálgico tivesse o mínimo de dor, durante e depois da terapia, pois ele chegava saturado de tanto sentir dor e, se o método fosse dolorido, ele não poderia suportar a terapia.
A dor tem um significado diferente para os fibromiálgicos, os quais, dependendo do tempo que sofram, certamente eles foram muito desacreditados. Por isso, nós sempre respeitamos os sentimentos de nossos clientes, pois percebemos que eles necessitam de grande apoio e compreensão, o que quase nunca tiveram.
41.2- Desenvolver uma terapia em que pudéssemos conciliar o tratamento de dezenas de pontos de dor com a atenção a uma pessoa abalada emocionalmente, vivendo numa família também abalada pela Fibromialgia dela.
Os estados emocionais são seriamente considerados durante toda a FIBROMIOTERAPIA. Para melhorá-los, procuramos conscientizar o fibromiálgico de que a Fibromialgia tem tratamento e é só uma questão de tempo para que viva sem ela. Demonstrar-lhe isso de forma incisiva é fundamental para que adquira confiança no tratamento. Após as primeiras sessões, ele percebe uma melhora significativa dos pontos tratados; isso fica-lhe evidente e o trabalho se torna mais fácil para nós.
Muitas vezes a família é o ponto de desestímulo do fibromiálgico, uma vez que ela está cansada de levá-lo de um lado para outro. Temos de considerar que os familiares acompanharam-no e pagaram por dezenas de profissionais, centenas de exames e de sessões de Fisioterapia, não obtendo resultado algum. Se não encontrarmos uma forma de mostrar à família que, com um pouco de paciência e determinação, tudo será resolvido, a terapia acabará sendo interrompida por ela e com razão, pois tem o direito de suspeitar de que a FIBROMIOTERAPIA também seja apenas mais uma tentativa em vão.
41.3- Conseguir explicar ao fibromiálgico que ele tem dezenas de pontos de dor espalhados pelo corpo e que as dores não são deslocadas de uma área para outra por nós, terapeutas, ou que, após uma sessão, a dor maior mudou de lugar.
É comum tratarmos pessoas, cujas dores generalizaram praticamente por todo o corpo. Assim, devemos dar prioridade a uma determinada área mais dolorida. Esta irá se recuperar dentro de alguns dias, enquanto as outras áreas, antes também doloridas, mas com menor intensidade, começarão a se destacar mais que aquela que agora já está bem melhor. Isso gera a sensação de que as dores mudaram de lugar. Na realidade, o que aconteceu foi que os pontos principais já estão sendo sanados e os outros agora reclamam pela mesma providência.
41.4- Conseguir dar uma orientação correta daquilo que o fibromiálgico pode ou não fazer após as sessões.
Pelos relatos dos que voltavam com recaídas das contusões já tratadas, foi possível determinar o que seria e o que não seria risco para eles. Com isso, vamos orientando aquele ser ansioso por voltar a fazer milhares de coisas de que estava impedido, pois se ele não souber se conter no início, jamais poderá voltar a uma vida normal. Se ele não respeitar a fase de recuperação de seu próprio organismo, permanecerá com os pontos de dor, criará alguns novos e assim permanecerá com a Fibromialgia.
Compreendemos perfeitamente que um dos maiores anseios do fibromiálgico é retornar às suas atividades e provar a ele mesmo e aos outros que não é um inválido, que é normal e que apenas passou uma fase da vida com Fibromialgia. Mas também sabemos que não será retornando repentinamente às atividades que estará apto a provar isso.
41.5- A falta de apoio por profissionais da saúde que, em muitos casos, até hoje desconfiam dos resultados do trabalho que desenvolvemos, apesar deles serem tão evidentes. Hoje, muitos já modificaram suas opiniões, mas ainda são incapazes de indicar a FIBROMIOTERAPIA, como se tivessem receio de perder um cliente tão fiel como é o fibromiálgico.
Nós compreendemos que qualquer idéia nova, no começo, é duramente rebatida; depois é vista como verdade apenas para alguns; e só após muito tempo torna-se uma realidade para todos.
Portanto, nós nunca esperamos apoio de ninguém e tudo o que fizemos, foi em respeito àqueles que sofrem e anseiam, de coração, um dia sarar.
Não será a falta de apoio de pessoas que têm seus motivos e razões, que destruirá nossas metas e empenho em atingi-las.
Chegamos aonde estamos hoje, por esforço próprio e muita perseverança, devido ao sentimento de compaixão por nossos semelhantes, nada mais.
Não tivemos apoio de ninguém de fora, mas sempre pudemos contar com o forte estímulo de nossos clientes, muitos de seus familiares e sempre sentimos que Deus esteve e está por trás de tudo o que conseguimos desenvolver, pois jamais, em momento algum, nos sentimos desamparados por Ele. Portanto, a falta de apoio não nos trouxe problemas, mas apenas alguns ressentimentos, pois muitas pessoas que poderiam se tratar, deixaram de fazer a FIBROMIOTERAPIA e assim continuam a sofrer. E quando isso ocorre, todos nós também sofremos.
42- Quais são os principais motivos por que uma pessoa, mesmo sabendo dos resultados da FIBROMIOTERAPIA, não procure tratamento?
Existe uma série de motivos, mas os principais são:
42.1 – Supor que a terapia é muito dispendiosa.
Alguns fibromiálgicos supõem que a terapia deva ser muito dispendiosa, ou até mesmo cara. Mas, continuam a pagar enormes contas na farmácia, que, segundo os relatos, sempre são maiores do que as parcelas do tratamento. Sem contar que tais contas só terminarão no final da vida e sempre o valor vai sendo aumentado! Já, as parcelas não passarão de alguns meses e terão valor fixo. Mas, a principal diferença é que a saúde estará realmente sendo tratada ao se fazer a FIBROMIOTERAPIA.
Portanto, deve-se encarar a terapia como um investimento em você mesmo e não como uma. Queremos que todos saibam que nós nunca deixamos de tratar alguém por questões financeiras, pois os nossos objetivos primordiais são o de promover o bem estar de nossos pacientes, de restabelecer uma vida normal a eles e poder reencontrá-los sorrindo, felizes. Se acaso a dificuldade financeira for para alguém um obstáculo, saibam todos que estamos sempre abertos ao diálogo. Que não seja o motivo financeiro um empecilho para se tratar a Fibromialgia.
42.2- Crença de que a medicina possa ainda fazer algo por ela.
Embora já tenha passado por muitos médicos e tratado com dezenas de fármacos, a pessoa ainda acredita que eles não encontraram a sua real “doença”. Com isso, mesmo com a categórica afirmação pela medicina de que a Fibromialgia não tem tratamento eficaz e definitivo, prefere procurar outro médico e realizar novos exames.
Já tivemos muitos casos em que o fibromiálgico insistiu pela medicina e, passados alguns anos, voltou a nos procurar, declarando que, após ter feito a FIBROMIOTERAPIA, se arrependeu de não tê-la iniciado na época em que soube da sua existência.
42.3-Proibição do médico por desconhecer as bases e os resultados da FIBROMIOTERAPIA
Muitos médicos, por cautela (afinal existe muita coisa agressiva e ilegal sendo praticada por aí), não conhecendo e não tendo uma referência sobre o nosso trabalho, acabam por proibir que o fibromiálgico faça a FIBROMIOTERAPIA.

Nós não tiramos a razão deles, uma vez que ninguém deve recomendar aquilo que não conhece. Portanto, um dos objetivos desta obra é justamente esclarecer aos médicos e aos profissionais da área as dúvidas que possam ter sobre nosso trabalho, ou por outro lado, vir a conhecê-lo.
42.4- Influência de familiares que desconhecem a técnica terapêutica.
Pessoas desinformadas supõem que a FIBROMIOTERAPIA pode prejudicar ainda mais aquele que já está sofrendo. Assim, elas influenciam na decisão de se iniciar a terapia.
Ao longo desses anos, nós nunca tivemos um caso em que o fibromiálgico apresentasse algum efeito colateral, por ter se tratado pela FIBROMIOTERAPIA. Logo, não há o que temer. Afinal, com a suavidade com que ela é aplicada, não poderia ser diferente.
42.5- Muitas tentativas em outros tratamentos sem alcançar êxito.
Quando chega até nós, o fibromiálgico já tentou vários tratamentos diferentes. Por isso, ele se sente traído por não ter obtido bons resultados e acredita que isso irá acontecer novamente.
Até que venha a conhecer realmente os resultados da FIBROMIOTERAPIA vai passar muito tempo.
42.6- Crença demais naquilo que sempre lhe foi dito: Fibromialgia não tem tratamento eficaz.
Como acreditar que encontrou uma solução para sua síndrome, se afinal a Fibromialgia não tem cura?
Esta dúvida é por muitos levantada, já que obtiveram informações pela internet, ouviram de outras pessoas que também sofrem e é a declaração normal dos médicos.
Não tiramos a razão das pessoas, pois muitas das que vêm até nosso Centro terapêutico às vezes não acreditam que possam ter encontrado aquilo que tanto buscavam. Acham que é muito bom para ser verdade. Assim, elas acabam não sendo tratadas, ou demoram para iniciar o tratamento.
43- Quais os fatores que mais impedem uma pessoa de querer terminar todas as sessões de FIBROMIOTERAPIA?
Embora pareça incrível, existe uma pequena porcentagem de fibromiálgicos que não quer terminar a terapia. Isso não ocorre por eles acreditarem que seja difícil suportar as técnicas utilizadas, ou por motivos ligados diretamente aos métodos. Na verdade a tendência de interromper a terapia é gerada por fatores psicológicos e emocionais, provocados pelo tempo de convivência com a síndrome.
A Fibromialgia é uma síndrome muito complexa e por isso, ela traz certas “armadilhas” à mente dos fibromiálgicos. Tais “armadilhas”, muitas vezes, os impedem de terminar o tratamento, por acharem que poderiam ter algum ganho. Dessa forma, eles preferem permanecer com algumas dores (normalmente as mais brandas e menos de dez pontos) a perderem tal ganho.
Algumas dessas “armadilhas” são os ganhos secundários.
Apesar de a Fibromialgia ser uma verdadeira tragédia para o fibromiálgico e seus familiares, ela aparenta trazer certos “benefícios” indiretos, tais como:
43.1- Permanecer com sua remuneração sem trabalhar.
Para aqueles que têm um seguro ou que possam comprovar que a Fibromialgia foi decorrente do trabalho que faziam, permanecer sem trabalhar e receber normalmente se torna cômodo. Com isso, estas pessoas têm muita dificuldade em terminar as sessões de FIBROMIOTERAPIA, pois, se assim fizerem, precisarão voltar ao trabalho. Por isso, preferem ficar com algumas dores a terem de bater cartão todos os dias.
Sugestão: Pessoas que agem assim, não amam o que fazem; só o fazem por dinheiro. E não há coisa pior neste mundo do que trabalhar naquilo que não se ama. Seria uma ótima oportunidade para se fazer o que realmente viesse a realizá-los profundamente.
Portanto, conscientizar-se de que continuar recebendo sem trabalhar não realiza ninguém e que a vida de uma pessoa assim sempre haverá um peso a mais que poderá ser facilmente retirado.
Basta assumir e querer viver de outro modo. Assim, vivendo sem dores e trabalhando naquilo que gostam.
43.2- Não ter de enfrentar os colegas de trabalho, os quais os desrespeitavam por ter Fibromialgia.
Muitos fibromiálgicos se esquivam de voltar ao trabalho, uma vez que, por anos, os colegas e chefes os desrespeitaram. Por ignorarem a seriedade da Fibromialgia, muitas vezes eles humilham, desconfiam, ironizam, pressionam, ridicularizam pelas costas, perdem a amizade, etc. Dessa forma, é muito difícil para o fibromiálgico o seu retorno ao trabalho, por todo sofrimento causado pela Fibromialgia, além de enfrentar seus colegas que não acreditarão na sua recuperação, após uma terapia praticamente rápida. Isso lhes confirmaria a idéia que ele não tinha “nada”, o que não é verdade. Infelizmente, para maioria das pessoas, se alguém tiver úlcera gástrica, será mais respeitado do que se estivesse com Fibromialgia, “afinal ele pode necessitar de cirurgia para se curar!”
Logo, para um fibromiálgico nesta situação, não terminar o tratamento, convencer o seu médico e conseguir atestados para continuar afastado do trabalho, é mais confortável do que voltar a trabalhar e ter de encarar os colegas.
Sugestão: Conhecendo a Fibromialgia mais profundamente, através dessa obra, o fibromiálgico poderá dar maior embasamento ao seu retorno ao trabalho e ter argumentos para provar aquilo que sentia quando era preciso se ausentar. Portanto, informar-se bastante e voltar ao trabalho sem dores, de cabeça em pé, com a postura de um ser humano digno de respeito. E por que não?
43.3- Manter a proximidade dos parentes e amigos.
Usar as dores como meio de manter as pessoas próximas de si é outra forma de ganho secundário de alguns fibromiálgicos.
Infelizmente, eles se acostumaram, durante os anos sofridos de Fibromialgia, com as pessoas queridas ao seu redor e, logo que começam a melhorar, sentem que elas se afastam. Assim, procuram não terminar as sessões de FIBROMIOTERAPIA, para que isso não ocorra.
Sugestão: Usar as dores para atrair pessoas queridas para perto de si não é uma atitude sábia. O melhor é sentir-se bem e começar a atraí-las pelas suas qualidades, por ser agora uma pessoa transformada, a qual, das provações e privações geradas pela Fibromialgia, saiu fortalecida para a vida e não permanecendo a mendigar a presença de alguém através das dores. Levantar a cabeça e ir ao encontro delas, se for preciso, mas jamais deixar essa atitude impedir que se viva bem e com dignidade.
43.4- Utilizar a Fibromialgia como meio de aliviar a carência de atenção
Existem fibromiálgicos que não querem terminar a terapia, por achar que a síndrome é um ótimo meio de suprir sua carência de atenção. Agem assim, porque eles têm necessidade constante de chamar sobre si a atenção dos outros, não se sentem “alguém” se assim não for. Há ainda os que utilizam a Fibromialgia para mudar o foco de atenção do cônjuge e/ou dos filhos para eles. Desse modo, se mantiverem ainda alguma dor, não terminando a terapia, manterão o foco de atenção conquistado.
Sugestão: Conscientizar-se de que não se necessita de atenção, mas de se viver bem. Transformar-se naquele que dá atenção, que supre as suas próprias necessidades e as dos demais, não permanecendo como aquele que é carente de tudo.
Ou então, chamar a atenção sendo aquele que superou a Fibromialgia com seriedade e determinação, como muitos fizeram.

Ao ser alguém que saiu duma situação dramática, como esta síndrome, e se superou, vai ficar muito mais em evidência do que lamentar-se que ainda sente certas dores pelo corpo e não pode fazer tudo o que deseja. A “virada de mesa” das pessoas que assumiram suas vidas, chama e chamará muito mais atenção.
E, o que é mais bonito, inspirará outras pessoas com alguma dificuldade na vida a se sentirem fortes para fazer o mesmo: viver intensamente!
43.5- Mudar seu conceito perante os demais.
O uso das dores como meio de se transformar numa vítima perante os parentes e a sociedade é outro tipo de ganho secundário da Fibromialgia. Há pessoas que sentem necessidade de se fazerem de vítimas para que outras se compadeçam delas. E alguns fibromiálgicos sentem essa mesma necessidade. Com isso, tentam interromper a terapia, de forma que suas dores brandas permaneçam e eles possam continuar como “vítimas”.
Sugestão: Se tiver de mudar seu conceito perante os demais, o melhor é mudar pelas suas qualidades e não pelos seus problemas. Por ter sofrido de Fibromialgia por muito tempo, já foi vítima o bastante, agora chega! Está na hora de mostrar a si mesmo e ao mundo que tem capacidade de fazer muita coisa e é assim que se vive! Portanto, permanecer como vítima é uma ofensa ao que Deus lhe deu: a chance de se tratar. Por isso, voltar à vida normal é mais que um dever; afinal, quantos gostariam de ter essa oportunidade, mas continuarão como vítimas por não terem acesso à terapia adequada?
43.6- Usar a síndrome para que outros os reconheçam
Muitos usam o sofrimento da Fibromialgia como meio de confirmar uma teoria própria: “O meu estado é resultado da grande dedicação à minha família e ao meu trabalho”. Ou seja, se eles não tivessem se desdobrado tanto, em relação aos demais, não estariam sofrendo de Fibromialgia. Isso não é verdade. A grande maioria, dos que se desdobram muito, espera o reconhecimento, mas geralmente não o obtém. Quando se deparam com a Fibromialgia, percebem que encontraram uma forma que lhes possibilita falar da sua dedicação à família ou ao trabalho e não querem perder a oportunidade de serem reconhecidos. Preferem, então, insistir em não terminar a FIBROMIOTERAPIA, para que continuem a ser reconhecidos, mesmo que agora já não possam realizar muitas tarefas. Porém, estarão sempre falando sobre a necessidade que os outros têm deles.
Sugestão: Fazer uso da Fibromialgia para ser reconhecido pelos seus esforços pode ser um grande engodo. Quem se esforça apenas procurando o reconhecimento ou tem uma vida dedicada a se desdobrar, dia após dia, com esse objetivo, não merece ser reconhecido. Somente aquele que faz as suas atividades de forma desprendida, sem esperar nada, merece o reconhecimento. Aquele que age dessa maneira sempre será o mesmo, independente do reconhecimento de seus esforços pelos outros. Não precisará disso para se afirmar. Portanto, com a oportunidade de voltar às atividades normais, por que permanecer com dores para continuar afirmando que foi sua “imensa dedicação aos outros” que o fez sofrer de Fibromialgia?
Não há nenhum sentido em utilizar tal estratégia para se adquirir reconhecimento. Transforme sua vida! Mude-a para melhor e assim obterá total reconhecimento de que você é um vencedor, que renasceu das cinzas e está ainda apto a realizar muito! Mas, agora com a consciência de que não precisará fazer tanto para que os outros o reconheçam, e sim, apenas pelo prazer de realizar-se como ser humano.
43.7- Não precisar mais assumir certas responsabilidades.
Uma pessoa que permaneceu com Fibromialgia por muito tempo, normalmente não apresenta mais condições físicas, psicológicas e emocionais para continuar assumindo certas responsabilidades, tais como: educação dos filhos, participação nas decisões da família, tarefas domésticas, trabalho fora de casa, etc. Se, de uma hora para outra, ela se recupera da Fibromialgia, terá de voltar a assumi-las. Com isso, procurará, se possível, não terminar as sessões de FIBROMIOTERAPIA.
Sugestão: Fugir das responsabilidades não pode ser uma atitude consciente, pois a vida de um ser humano será digna, queiramos ou não, se houver sempre um comprometimento em todos os seus aspectos. Assim, não há motivo para nos esquivarmos de nossas responsabilidades. Pode-se até compreender que um fibromiálgico tenha imensa dificuldade em assumir sua vida. Mas, se existe uma grande chance de se tratar, por que não voltar a ser o que era? Se acaso você não tivesse Fibromialgia, não continuaria a ser responsável por tudo, como sempre foi?
Então, assuma a sua vida; seja digno novamente; diga que pode ser responsável como uma pessoa normal. Não há mal nenhum nisso. A vida está aí para ser vivida e vivida plenamente!

É triste e injusto ter em mãos a oportunidade de viver livre de uma síndrome tão destruidora e desprezá-la por um motivo que, no fundo de sua alma, poderá ter uma conotação de covardia.
Nota: Existem alguns casos em que há uma combinação de tais ganhos secundários, ou seja, o fibromiálgico sente que vai “perder” vários deles se terminar as sessões de FIBROMIOTERAPIA, reforçando ainda mais a sua decisão.
Queremos notar também que, uma vez sabendo de todas essas “armadilhas”, nós apresentamos fortes argumentos para que eles não desistam. Pouquíssimas pessoas deixaram de ir até o fim do tratamento.
A nossa parte, como terapeutas, é conscientizar o cliente, a fim de que desperte para as “armadilhas” que sua própria mente criou. Entretanto, caso ele insista em parar, respeitamos o livre arbítrio de cada um, sem questionar.

44- Quantas sessões são necessárias para se tratar pela FIBROMIOTERAPIA?
Tratamos os fibromiálgicos fazendo um pacote que varia de 5 a 25 sessões com duração mínima de uma hora e meia cada, dependendo da área a ser tratada e da sensibilidade do cliente.
60% a 70% delas são aplicadas com intervalos de sete dias e as demais de 15 a 40 dias. Em alguns casos, os fibromiálgicos podem precisar de sessões adicionais e quando isso ocorre (10% dos tratamentos), elas são em média de duas sessões.
As sessões de manutenção são em número variável e em média são necessárias 2 sessões por ano. Estas são aplicadas com intervalos que podem variar de semanas até vários meses. Porém, estas normalmente são aplicadas para tratar poucos pontos isolados e não mais a Fibromialgia.
Os fibromiálgicos passam por uma avaliação inicial, recebem um exemplar desta obra e são informados de todo o processo terapêutico. Durante o tratamento são respondidos dois questionários: 1) Avaliação das Manifestações Associadas; 2) Investigação dos Fatos que Originaram o seu Caso de Fibromialgia. Após o término da terapia, é respondido um novo questionário: Avaliação dos Resultados da FIBROMIOTERAPIA.

45- Quais os cuidados que devo ter logo após as sessões de FIBROMIOTERAPIA?
Os principais cuidados são:
45.1- Aplicar calor nas áreas tratadas, mesmo que não apresentem dor, pelo menos uma vez ao dia, no mínimo durante três dias. As compressas podem ser aplicadas com bolsas quentes (é a mais recomendada), toalhas úmidas quentes, esteiras térmicas elétricas, lâmpadas de infravermelho, banho de imersão, duchas quentes, secador de cabelos na temperatura mais fraca possível, etc.
45.2- Evitar qualquer tipo de esforço físico, principalmente da área tratada. A sensação de melhora das dores e movimentos não significa que o organismo está plenamente recuperado. Podem haver recaídas graves, se a pessoa não ficar atenta a esse item.
45.3- Não usar, dentro do possível, medicações para dor.
Sempre informando qualquer alteração na medicação ao seu médico e se aconselhando com ele, o paciente deve saber que esses produtos tiram a percepção de que as áreas tratadas estão ainda em fase de recuperação. Fazendo uso de medicação, o fibromiálgico pode se esquecer do seu quadro e acabar fazendo movimentos e esforços que, no momento, não seriam ainda permitidos para o organismo. Caso seja necessário o uso de medicamentos, eles devem ser utilizados de forma a não mascar completamente as dores, vindo, assim, a prejudicar os efeitos da terapia.

46-Quais os cuidados que devo ter ao trabalhar após o tratamento?
Os trabalhos domésticos, feitos de maneira incorreta, são os maiores causadores de lesões nas mulheres. Queremos frisar que estes cuidados não são específicos apenas a quem tem Fibromialgia, porém a todos os que realizam atividades que exigem um pouco mais do corpo.
Os principais cuidados são:
46.1- Manter postura corporal correta durante a realização de esforço
Ao se levantar peso, devem-se flexionar os joelhos e não o quadril, mantendo assim a coluna ereta, principalmente quando se pega uma criança do chão para levá-la ao colo. Ao sentar-se, utilizar cadeiras com apoio para a coluna lombar. Atividades no jardim ou na horta devem ser realizadas com muito cuidado, pois, além de pesadas, são bastante repetitivas. É necessário atenção, para que a postura, durante essas atividades, não fique prejudicada e venha a causar contusões.
A postura correta no momento de varrer, passar pano ou aspirador no chão; afastar ou carregar móveis; limpar paredes e vidros; guardar objetos em lugares baixos; lavar roupa, é de vital importância para a sua prevenção.
46.2- Conscientizar-se de que toda pessoa tem seus limites físicos de acordo com a idade e estrutura.
Não dar a devida importância aos seus limites e tentar realizar tarefas que os ultrapassem, podem ser motivos de novas contusões.
Carregar botijões de gás, vasos enormes, móveis desajeitados e pesados; fazer faxinas intermináveis; remover material de construção; carregar pessoas ou animais muito grandes, tapetes pesados (principalmente se estiverem molhados); empurrar veículos, lavar cobertores, colchas grandes, edredons, cortinas; utilizar baldes e bacias muito grandes e outros podem comprometer seriamente uma pessoa que teve Fibromialgia.
46.3- Estar atento de maneira redobrada no dia a dia
Principalmente em escadas, degraus, rampas; ao subir e descer de escadas de abrir, bancos, cadeiras, móveis, etc. Sabe-se hoje que é mais comum alguém cair ou escorregar dentro da própria casa do que em qualquer outro lugar.
O primeiro motivo é que o tempo de permanência no ambiente doméstico é muito maior. O segundo é que, uma vez que as pessoas se acostumam com as escadas, rampas, degraus, não prestam mais atenção, ou seja, transitam por eles rápida e automaticamente, o que é pior. Isso faz com que o índice de acidentes domésticos aumente de forma drástica.
46.4- Eliminar tudo o que seja motivo para se escorregar.
A começar pelos calçados. Todo sapato, chinelo ou sandália que tenham a menor chance de facilitar uma queda devem ser eliminados ou reparados para que tenham firmeza e boa aderência ao solo. Os calçados mais bonitos já trouxeram tristes recordações de hospitalização por fraturas, contusões sérias com perdas de dias de trabalho, cirurgias, abortos, etc. Por isso, prevenir sempre é melhor.
Os pisos encerados, ou vitrificados, impermeabilizados com resinas, ou qualquer outro, que ao molhar, se tornem lisos demasiadamente, devem o mais breve possível ser trocados por pisos antiderrapantes. Por mais caro que esta troca possa parecer, ela não chega nem perto do transtorno de uma séria contusão.
Tapetes pequenos, não emborrachados, causam milhares de acidentes domésticos, portanto devem ser trocados por tapetes de base emborrachada.
46.5- Atenção redobrada nos trabalhos domésticos e profissionais
As faxinas são as principais causadoras de sérias lesões nas mulheres. Requerem muito esforço, exigem demais do corpo, têm movimentos repetitivos. Elas criam situações de alto risco, tais como: pisos molhados e com detergentes; necessidade de alcançar locais altos; uso de máquinas ou equipamentos pesados; necessidade de afastar móveis e outros objetos do lugar; carregar água em baldes e bacias para locais onde as mangueiras não alcançam, etc.
Entretanto, tudo isso tem maneiras de se contornar. Por exemplo: fazer a limpeza de um cômodo da casa por dia; intercalar as atividades muito repetitivas com outras; usar calçados de alta aderência aos pisos molhados; utilizar instrumentos que alcancem os lugares altos com a máxima segurança; manejar máquinas e equipamentos pesados com o auxílio de outra pessoa; manter os móveis e os objetos com um pequeno afastamento da parede e utilizar instrumentos que possam limpar atrás e embaixo deles sem removê-los do lugar, ou pedir que pessoas mais capacitadas ajudem na tarefa; usar extensão para a mangueira, etc.
Quanto às atividades profissionais, deve-se prevalecer o bom senso, pois a gama de profissões é tão grande que não teríamos como incluí-las nesta obra. É evidente que, como forma de prevenção, os fibromiálgicos devem evitar as profissões que necessitam forçar demasiadamente o corpo ou apresentem muitos riscos de novas contusões. Muitos, infelizmente, podem precisar mudar radicalmente de profissão. Porém, poder trabalhar em uma nova atividade após a FIBROMIOTERAPIA, desde que seja também de seu agrado, é melhor do que ficar o resto de seus dias inapto ao trabalho e ainda gerando grande despesa com a permanência e os custos da Fibromialgia.

47- Como me prevenir para que a Fibromialgia não retorne?
Costumamos recomendar às mulheres, que se observem, de uma forma especial, nos três períodos do ciclo hormonal: os dias que antecedem a menstruação, durante a menstruação e na ovulação.
Se nesses períodos, elas notarem alguma alteração no corpo como enrijecimento, flacidez, dor ou incômodo, principalmente nas áreas da bacia e nas regiões lombar e superior das coxas, devem determinar em qual deles sentem tais distúrbios e, nos próximos meses, permanecer muito atentas para não realizar esforços exagerados, atividades que exijam muito do corpo ou apresentem o risco de quedas, escorregões, etc. Muitas delas aprenderam que nestes dias críticos, até mesmo as atividades domésticas como fazer faxinas, lavar roupa, carregar criança pesada no colo, podem causar uma nova contusão.
Esses cuidados mostraram-se bastante eficientes na prevenção de novas contusões, pois, estatisticamente, descobrimos que a maior incidência de manutenção após o término da primeira fase da FIBROMIOTERAPIA era quando as mulheres não se cuidavam no período em que sentiam alterações hormonais.
As mulheres que estão na fase da pré-menopausa ou mesmo durante ou após a menopausa, devem ter o mesmo cuidado e estar sempre atentas a qualquer alteração dos hormônios. Como não há data marcada para tais alterações, o melhor é se observar e não se expor a riscos ao perceber um período vulnerável.
Este tipo de observação funcionou bem, principalmente nos dez primeiros meses depois do tratamento com a FIBROMIOTERAPIA, meses de maior incidência de sessões de manutenção. Após isso, a grande maioria começa a levar uma vida praticamente normal, até se esquecendo dos transtornos que o ciclo hormonal lhe traz.
Quanto aos homens, não há uma recomendação especifica.
De uma maneira geral, tanto em relação aos homens como às mulheres, a prevenção é evitar atividades desnecessárias, de alto risco de contusões, como os esportes radicais violentos, ou os de alto impacto. Também é importante saber levantar pesos, flexionando as pernas para manter postura correta da coluna, considerar os seus limites físicos e não exagerar. Mesmo uma pessoa que nunca sofreu de Fibromialgia pode vir a apresentar sérios problemas no corpo, se não conhecer os próprios limites.
Portanto, o bom senso é a melhor maneira de se prevenir.
Entretanto, isso não significa que um fibromiálgico não deve praticar esportes, nem ter uma vida profissional normal, ou não possa gradativamente recomeçar suas atividades de acordo com a idade e capacidade. Ao contrário, nós estimulamos para que tudo isso seja feito de forma gradual, a fim de que ele possa, o quanto antes, se esquecer que um dia teve Fibromialgia.

48- Depois de terminada a FIBROMIOTERAPIA, quais as modalidades de esportes e os exercícios físicos que eu poderei fazer?
Após a FIBROMIOTERAPIA, é quase impossível uma pessoa se manter bem sem recondicionar o físico. Por isso, costumamos recomendar algum tipo de exercício ou mesmo esporte a todas as pessoas que se trataram pela FIBROMIOTERAPIA. Porém, devemos lembrar que, para isso, é necessário que já se tenha passado no mínimo um mês sem dores corporais.
Durante um mês deve-se praticar apenas alongamento, sem nenhum outro exercício físico, para depois iniciar qualquer outra atividade.
Os exercícios mais indicados para se praticar após um mês sem dores e um mês de alongamento são: caminhada, ginástica holística, tai-chi-chuan, hidroterapia (não é hidroginástica, que se assemelha a uma aeróbica na água), natação (exceto nado borboleta), lian gong, ioga e qualquer outra modalidade que seja bastante suave como as citadas acima. Nesta fase, não é recomendado esporte ou exercício com médio ou alto impacto. Em muitos casos, antes término das sessões contratadas, já indicamos alguma atividade física para o fibromiálgico.
Obs: Todas essas indicações devem ser iniciadas e encerradas com alongamento muscular.
Após se ter praticado, no mínimo, por quatro meses estas modalidades, as pessoas que tiverem idade e capacidade física para outros esportes poderão iniciá-los de forma gradativa, desde que não sejam observadas contusões sérias e com muita freqüência.
Caso ocorram algumas contusões ao praticar qualquer uma dessas modalidades, devemos tratá-las prontamente, para que tudo volte ao normal em uma ou duas semanas. A possibilidade de uma contusão no esporte não justifica que uma pessoa que sofria de
Fibromialgia não o pratique. Portanto, assim que estiver completamente bem, deve procurar um esporte ou exercício que mais lhe agrade e praticar com entusiasmo.
Tais atividades ajudam de forma decisiva para que as manifestações associadas, como depressão, angústia, retenção de líquidos, mau funcionamento do intestino, da digestão, respiração e muitas outras desapareçam com facilidade e assim venham completar o quadro de melhora do fibromiálgico.

49- Realmente são úteis os exercícios indicados nos livros e na internet sobre Fibromialgia, para que eu me recupere das contusões e as dores desapareçam?
Nós, sempre que tentamos associar a FIBROMIOTERAPIA com exercícios não deu certo. Nas ocasiões em que nossos clientes tentaram associar exercícios de Fisioterapia, ou outro qualquer, tiveram sérias recaídas. Não sabemos ao certo o que ocorre, mas parece que as contusões da Fibromialgia não combinam com movimentos, até que se acabe por completo a FIBROMIOTERAPIA. Todas as tentativas foram frustrantes, inclusive quando o próprio cliente havia aprendido nos livros alguns métodos de exercícios específicos para Fibromialgia.
Nós recomendamos que, somente após o término da FIBROMIOTERAPIA, se iniciem exercícios brandos, sempre com pré-aquecimento muscular, alongamento e de preferência com a supervisão de um profissional de Educação Física ou um terapeuta.
Ainda não conhecemos ninguém que viva sem Fibromialgia fazendo tais exercícios e também não conseguimos fazer com que os exercícios auxiliem durante a terapia para que melhore o desempenho dela. Apenas conhecemos casos bastante brandos de Fibromialgia que ao praticarem tais exercícios específicos se sentiam melhor, pois certos hormônios são liberados com mais intensidade ao se movimentar, mas se parassem de praticá-los as dores voltavam e normalmente, com mais intensidade.

50- Se eu me tratar pela FIBROMIOTERAPIA, estarei bem e nunca mais terei Fibromialgia?
Como a Fibromialgia é provocada por uma série de contusões, para que ela não se instale novamente, fazemos algumas sessões de manutenção nos pontos em que, por terem sofrido alguma outra contusão, voltaram a doer.
Contudo, a única coisa a ser feita é o próprio fibromiálgico se observar; quando ocorrer alguma contusão, ele deve voltar e tratar aquele ponto de dor, antes que outros pontos venham a se desencadear, tornando-se Fibromialgia novamente.
Segundo os relatos que colhemos, normalmente se faz mais sessões de manutenção dos dentes, do que nas contusões corporais, para se evitar que a Fibromialgia se instale novamente.
Portanto, sim, a Fibromialgia poderá voltar se acaso alguém não tratar os pontos quando eles ainda forem poucos, ou se ocorrer um acidente sério, como é o caso de acidente automobilístico ou quedas graves.

51- A técnica da FIBROMIOTERAPIA pode ser usada para tratar outros distúrbios corporais ou outras síndromes?
Sim. Ultimamente nós temos utilizado a técnica da FIBROMIOTERAPIA, de forma surpreendente, para tratar diversos problemas corporais em clientes que não têm Fibromialgia, cujos resultados merecerão também um estudo detalhado. As estatísticas mostram que milhões de pessoas vivem com estes distúrbios e síndromes, sem que obtenham resultados definitivos.
Parte das técnicas da FIBROMIOTERAPIA são utilizadas para tratar:
51.1- Dores de cabeça ( enxaqueca e cefaléias)
Atendemos somente casos constatados por médicos de que se trata apenas de distúrbios sem causas graves. Cerca de 85% deles são solucionados pelo uso da técnica de FIBROMIOTERAPIA.
Tivemos a grata satisfação de contar centenas de casos que sentiram a ausência de dor de cabeça já na primeira sessão.
51.2- Disfunção de ATM (articulação da mandíbula)
Para a disfunção de articulação têmporo-mandibular, normalmente é necessário um trabalho conjunto com os dentistas.
Ou seja, eles fazem o ajuste de oclusão através de aparelhos ortodônticos e nós, os ajustes musculares. As vantagens desse trabalho conjunto são o alívio rápido das dores fortes(mais ou menos duas semanas) e o alívio completo dentre de aproximadamente um a dois meses. Apenas com a ortodontia, geralmente estes prazos são estendidos, de forma que o cliente sofre muito.
Tivemos muitos casos de Disfunção de ATM em que não foi necessário o uso de placa ou aparelho ortodôntico. Inclusive, nos mais de 450 casos de Fibromialgia não foram preciso ser usados tais aparatos pelos clientes que apresentavam essa disfunção.
51.3-Torcicolos (cervicalgias)
Os torcicolos são tratados facilmente por esta técnica, com a vantagem da rápida recuperação e de não necessitar medicações, exercícios, etc. Até mesmo os casos crônicos (com mais de 50 anos) tiveram ótimos resultados. Um outro benefício a ser considerado é que não se sofrem dores fortes durante o tratamento.
51.4- Bursites
As inflamações nas regiões dos ombros e fêmures normalmente desaparecem com poucas sessões após tratadas pela FIBROMIOTERAPIA. Alguns casos gravíssimos, em que o cliente não era capaz de estender a mão para cumprimentar, portar o garfo para se alimentar ou movimentar a coxa e o quadril, foram tratados com rapidez e de forma duradoura (muitos casos com mais de quatro anos sem sessões de manutenção).
51.5- Síndrome do Cotovelo de Tenista
Esta síndrome é provocada por um ou mais desajustes na musculatura do antebraço e, em alguns casos, também na porção inferior do braço.
Temos conseguido resultados em torno de 80% de melhora nos casos tratados com a FIBROMIOTERAPIA.
51.6- Tendinite
As tendinites dos antebraços, punhos, mãos, pernas, tornozelos e pés têm regredido com relativa facilidade com as técnicas da FIBROMIOTERAPIA. É necessário de cinco a dez sessões para que as tendinites desapareçam.
51.7- L.E.R. e D.O.R.T
Aparentemente, estas lesões são causadas apenas por trabalho. Porém, nós temos observado que, na maioria dos casos, o trabalho somente provoca a inflamação das áreas já atingidas.
As pessoas se lesionam em acidentes, em práticas esportivas, em esforço exagerado. Ao exigir no trabalho mais do corpo, acabam por provocar as áreas lesionadas. Assim, a inflamação recomeça, dando a impressão de que tais lesões se iniciaram com as atividades profissionais.
A comprovação disso é o fato de que já tratamos de vários digitadores que tinham L.E.R. Após a FIBROMIOTERAPIA, eles retornaram ao trabalho e, mesmo após muitos anos de digitação, não mais voltaram a sentir as lesões. Isso também aconteceu com profissionais de outras áreas, os quais, não tiveram reincidência das lesões. Somente uns 20% apresentaram alguma lesão no trabalho. Eles foram atendidos prontamente e retornaram às suas atividades normais em poucos dias.
As lesões causadas por esforço repetitivo podem aparentar certa dificuldade para serem tratadas. Entretanto, com a FIBROMIOTERAPIA, elas mostraram ótima recuperação.
51.8- Síndrome do Túnel do Carpo
Esta síndrome é causada por desajustes na musculatura do antebraço, provocando sérias lesões no túnel do carpo (área do pulso e mão). Ao serem sanados tais desajustes, os tendões voltam a trabalhar nas posições originais e assim a inflamação do túnel do carpo desaparece. Voltam os movimentos, recupera-se a coordenação da mão e dedos, desaparecem também os amortecimentos e formigamentos.
51.9- Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Síndrome causada por desajustes articulares da coluna torácica, os quais comprimem as raízes nervosas. Aos se tratar pela FIBROMIOTERAPIA restabelece-se a harmonia das vértebras e com isso as dores desaparecem, melhorando também a postura. Harmonizam-se também os músculos peitorais até a região central do peito (externo).
A terapia surte grande efeito desde a primeira sessão. Na maioria das vezes, são necessárias somente quatro sessões.
51.10- Síndrome das Pernas Cansadas
Desajustes musculares não muito intensos na região ciática geram esta síndrome. Assim, a pessoa não percebe que tais desajustes são os causadores da sensação de pernas cansadas.
Esta síndrome é tratada com ótimos resultados pela FIBROMIOTERAPIA, com o mesmo método adotado para os ajustes em casos de dores ciáticas (lumbagos ou lombalgias), porém é tratada toda a extensão de ambas as pernas.
51.11- Dores da artrose de joelhos
Os casos de artrose provocados por desajustes musculares na área dos joelhos (aproximadamente 70% deles) são tratados com excelentes resultados pela FIBROMIOTERAPIA. Tivemos casos de artrose com melhoras sensíveis em pessoas acima de 65 anos e muito pesadas. A lubrificação dos joelhos teve uma melhora considerável e com isso a movimentação da perna tornou-se fácil e indolor.
Não é possível o tratamento em casos de artrose com outras causas.
51.12- Dores ciáticas – ciatalgias, sacro-ciatalgias.
Como foi citado no item Síndrome das Pernas Cansadas, também as dores ciáticas desaparecem com rapidez (uma a duas semanas) ao serem tratadas pela FIBROMIOTERAPIA.
Vale ressaltar que são os desajustes intensos da musculatura da região ciática que provocam estas fortes dores, as quais, muitas vezes, levam as pessoas à internação.
51.13- Lombalgias
Associadas com as dores ciáticas, as lombalgias (dores fortes lombares) também apresentam desajustes da musculatura e das articulações lombares.
Ao se proceder com a FIBROMIOTERAPIA os ajustes de tais áreas, incluindo a ciática, a recuperação do cliente acontece em poucos dias.
51.14- Lombo-sacro-ciatalgia
São muito comuns as contusões envolvendo simultaneamente as áreas lombar, sacra e ciática. Porém, com as técnicas utilizadas pela fisioterapia ou o tratamento com medicações, os resultados são muito ineficazes, pois encontramos clientes que sofrem recaídas com muita facilidade.
Já com o emprego da FIBROMIOTERAPIA, verifica-se uma excelente recuperação e se acaso vier a ocorrer alguma recaída, ela será num intervalo bastante grande (um ano ou mais após a terapia).
51.15- Esporões
Os esporões são causados por um desajuste de tendões que trabalham na altura do calcanhar e isso causa dor insuportável ao pisar.
O reajuste desses tendões pela FIBROMIOTERAPIA propicia uma sensação de conforto e normalidade no funcionamento do pé, com a dor desaparecendo em poucos dias. Até mesmo casos submetidos à cirurgia, e que a dor ainda persistia, foram tratados, na sua grande maioria, com sucesso.
51.16- Síndrome da Fadiga Crônica
Esta síndrome é normalmente causada pelos desajustes não muito intensos da musculatura e das articulações espalhados por todo o corpo. Geralmente não se sentem dores fortes, mas apenas o corpo bastante incomodado. Isso traz a sensação de cansaço e fadiga característica da síndrome.
O emprego da FIBROMIOTERAPIA no seu tratamento tem-se mostrado muito eficaz e a melhora já é percebida nas primeiras sessões.
Se esta síndrome não for tratada, pode um dia se transformar em Fibromialgia. Ela é o que nós chamamos de uma das formas de Pré-fibromialgia.
51-17 – Outras síndromes e disfunções
a) Mialgias de membros superiores (ombros, braços e mãos)
b) Toracalgia (dor torácica neurocompressiva)
c) Mialgias da cintura escapular
d)Síndrome do Cotovelo de Golfista
e)Síndrome de Túnel do Carpo
f)Síndrome do Túnel do Tarso
g)Epicondilites
h)Tenosinovites
i)Sacralgias
j)Mialgias tencionais
k)Mialgia de membros inferiores
l)Mialgias dos membros superiores
m)Toraco-cervicalgias
n)Síndrome do Escaleno
o)Sub-luxações das colunas cervical, torácica e lombar (dores na coluna)
p)Falsa apendicite e mialgias intra e extra abdominais
q)Fascites (plantares – esporão calcâneo -, palmares e outras)
r)Mialgia craniana
s)Dores corporais do Lúpus
t)Síndrome de De Guyon
u)Síndrome de Quervain
v)Síndrome do Piriforme
Para finalizar, concluímos que a FIBROMIOTERAPIA dispõe de muitas variantes para serem empregadas, com resultados que nos têm surpreendido dia após dia. Com o passar do tempo, mais aplicações aparecerão, dependendo apenas de se experimentar em outras síndromes e distúrbios.
No momento, ainda não temos números concretos sobre esses casos, como temos da Fibromialgia. Entretanto nos empenharemos em conseguir tais dados, para que os profissionais da área tenham total confiança no emprego da técnica e assim possamos ajudar, de forma natural, as pessoas que tanto sofrem desses problemas.

52- Como é vista a Fibromialgia por vocês que desenvolveram a técnica para tratá-la eficazmente?
Partimos da premissa de que a Fibromialgia é um conjunto de pequenas e grandes lesões espalhadas pelo corpo e que se inflamam simultaneamente (crise fibromiálgica) por várias razões.
Quando esse quadro de dor intensa se instala, inicia uma gama imensa de manifestações associadas, as quais geralmente agravam o estado clínico do fibromiálgico. Porém, nós sabemos hoje que, se os pontos de dores forem tratados de maneira adequada, a Fibromialgia pode ser completamente sanada, inclusive tais manifestações.
Nós chegamos a esta conclusão, pois, dos mais de 450 casos tratados, 98% vivem hoje sem Fibromialgia.

53- Por que a medicina parece trabalhar tão distante do que é realmente a Fibromialgia?
Nós tivemos a intuição de chegar à FIBROMIOTERAPIA e descobrir que, uma vez sanados os desajustes, toda a síndrome desaparece. Entretanto, a medicina, como é uma ciência investigativa, enveredou-se a buscar respostas que fossem mais óbvias e lógicas.
Como em aproximadamente 80% das crises os fibromiálgicos sentem alguma tensão emocional, a qual pode gerar tensão física e conseqüentemente o desencadeamento das dores, a ciência acabou investigando a Fibromialgia com a suspeita de que tais tensões fossem a causa da síndrome.
Ao se verificarem os estudos publicados até hoje, observa-se uma tendência dos cientistas em tentar descobrir quais seriam os mecanismos do cérebro, uma vez submetido às tensões, que pudessem causar a Fibromialgia.
Como nem sempre aquilo que está mais evidente acaba se revelando verdadeiro, é perdoável que os cientistas tenham empreendido tanto tempo e dinheiro numa direção equivocada à descoberta do tratamento adequado.

54- Por que eu me sinto tão cansado(a)?
Sentir dor cansa, esgota, satura! Por isso a Fibromialgia causa tanto cansaço. Além disso, a falta de movimentação corporal gera prostração, com sintomas de incapacidade e fadiga, pois hoje se sabe que as toxinas vão se acumulando por todo o corpo quando ele permanece muito tempo sem se exercitar.
55- Por que eu me senti tão solitário(a) durante o tempo em que sofri de Fibromialgia?
Na fase inicial da síndrome, ou seja, quando se tem pouco mais de dez pontos e as inflamações não são muito intensas, o fibromiálgico não se isola. Porém, quando a Fibromialgia se agrava e começa a tornar a pessoa irritada, impaciente, depressiva e as dificuldades de relacionamento se intensificam, a tendência é aumentar o isolamento e o fibromiálgico se sentir muito solitário.

56- O que os meus familiares, amigos e colegas de trabalho devem saber sobre a Fibromialgia para que possam me ajudar?
Carta dos autores aos familiares, amigos e colegas do fibromiálgico.
“Ao seu lado, existe uma pessoa que necessita da sua compreensão, pois se a situação fosse a inversa, ou seja, você com Fibromialgia e ele sendo seu familiar ou amigo, você sentiria na pele o que realmente se passa com ele.
Não tiramos a sua razão, pois compreendemos que sua paciência possa ter se esgotado. Porém, agora a “doença misteriosa” tem tratamento e seu parente e/ou amigo precisa mais um pouco da sua paciência, até que possa estar totalmente bem.
Por ser a Fibromialgia uma síndrome que não é diagnosticada por exames clínicos, o fibromiálgico não tem como comprovar a sua condição, por isso ele pode ter sido injustamente discriminado, desacreditado, ridicularizado, inferiorizado e subestimado.
É interessante notar que, se ele estivesse com uma pequena úlcera no estômago, todos acreditariam nele e lhe dariam o maior apoio, pois tal diagnóstico foi acusado em uma endoscopia! No entanto, as pessoas que têm úlcera geralmente não sofrem 20% do que um fibromiálgico sofre. Quem já teve os dois pôde nos dizer!
Portanto, saiba você, que a Fibromialgia existe, apesar dela não ser diagnosticada através de exames. Sim, ela existe! E agora já tem tratamento duradouro. Se você o ama, tenha só mais um pouco de paciência e verá a maravilhosa transformação: antes, um ser fragilizado e doentio, agora, uma pessoa disposta a viver com intensidade tudo o que a vida puder lhe oferecer.
Esse tem sido o cotidiano aqui no nosso Centro de Terapia, pois 98% dos casos atendidos obtiveram ótimos resultados e hoje eles transformaram suas vidas de uma forma radical, comparada com a que viviam quando sofriam de Fibromialgia.
Por favor, ponha-se no lugar dele e não guarde nenhuma mágoa dos conflitos que já tiveram no passado. Ele estava emocionalmente abalado pela influência das manifestações associadas à Fibromialgia e não tinha a menor intenção em provocar tudo aquilo.
As pessoas, que hoje vivem sem Fibromialgia, podem nos relatar o quanto foi difícil para que seus parentes e amigos os perdoassem pelas atitudes que tomaram nos momentos de crise. E os que agiram assim, a reconciliação deles foi prejudicada.
Facilite o processo, perdoe se necessário e volte a amar este ser que agora, mais do que nunca, precisa de você. Dê-lhe mais um tempo e verá que ele continua a mesma pessoa de antes da Fibromialgia. Porém, agora mais maduro, mais sensível, mais amigo...”

57- Seria possível dar um exemplo clássico de Fibromialgia?
Sim, daremos um exemplo, que é considerado por nós como clássico, pela sua freqüência.
A ocorrência de lesões em série, iniciadas por uma primeira lesão acidental e as demais causadas por esforço exagerado de uma parte ainda não lesionada no momento de movimentar o corpo, por necessidade de compensação da área contundida.
Vamos a um exemplo prático.
Devido a um esforço exagerado ao levantar um peso, ocorreu uma lesão na região ciática (glútea) esquerda. Assim, a pessoa ficou com a referida perna e a região lombar quase paralisadas.
Por isso, ela não pôde se movimentar normalmente em suas atividades diárias, no leito, etc., necessitando de um maior esforço dos outros membros, inclusive do pescoço e tronco. Ao girar na cama, precisou esforçar o braço esquerdo demasiadamente, a fim de compensar a dificuldade de movimentação da perna esquerda.
Ela causou, então, uma lesão também neste braço, complicando ainda mais a sua situação. Porém, com o uso de antiinflamatórios e relaxantes musculares, receitados pelo médico, houve a desinflamação de todas estas regiões afetadas. Contudo, embora bastante branda, a sensibilidade nos locais continuou. Isso a obrigou a utilizar, ao movimentar-se, mais ainda os outros membros e o pescoço. Ao perceber que, se utilizasse tanto a perna, quanto o braço esquerdos, poderia ter uma recaída das contusões, resolveu requerer a força do pescoço para a movimentação no leito. Com isso, não demorou muito para que o lesionasse também.
Para ocorrerem outras lesões numa pessoa assim, e o número delas ultrapassar dez pontos, é apenas questão de tempo. Juntem-se a isso: a tensão de não dormir bem, de não desempenhar as atividades normais, o descrédito das pessoas do convívio diário, bem como o dos profissionais da saúde. Assim a Fibromialgia já se consolidou.
Esse é o exemplo mais comum citado entre os que nos procuram, só havendo diferença na seqüência das áreas afetadas, no intervalo entre uma contusão e outra e no que ocorreu para sentirem as novas contusões.
O tipo de ocorrência mais freqüente, após a primeira contusão, é se contundir na cama. Percebemos, que a pessoa com alguma lesão normalmente não faz esforços no seu dia a dia, porém, ao se movimentar no leito, necessita virar-se. Como se sabe, durante o sono a musculatura está fria, havendo maiores chances de contusão. Além do mais, o ato de virar-se requer um esforço demasiado. Considere-se o estado em que a pessoa se encontra, o seu peso (média de 70 kg), o número exagerado de vezes de que necessita para virar-se (normal 25 vezes, com dor mais de 60 vezes por noite). Mesmo que um dos membros ajude a movimentar apenas a metade deste peso (35kg), já seria bastante para aumentar a chance de contusões. Vale ressaltar, que uma pessoa lesionada e que esteja aguardando recuperação, jamais em suas atividades normais levantaria 35kg, mas ela assim o faz ao tentar se movimentar no leito.
Por esse motivo, observamos que a maioria das declarações de nossos clientes fibromiálgicos é de contusões ocorrendo pela manhã. Na verdade, ao se levantar da cama, eles percebem que uma nova lesão se instalou. Entretanto, ela pode ter ocorrido durante a noite e não foi notada, pois a inflamação pode levar algumas horas para se manifestar.
58-Existem alguns dados sobre o número de pessoas que sofrem de Fibromialgia?
Embora aproximados, os dados são alarmantes: no ocidente estima-se que, em média, 2% da população de cada país apresente a síndrome de Fibromialgia e as mulheres correspondem a mais de 90% dos casos.
Para se ter uma idéia, estima-se que nos EUA existam entre 10 e 11 milhões de fibromiálgicos (o equivalente a uma cidade do tamanho de Nova York ou São Paulo); no Brasil, mais de 4 milhões e meio; e na Europa em torno de 35 milhões!
Somente os EUA gastam com cuidados médicos públicos em torno de 50 bilhões de dólares por ano com os pacientes fibromiálgicos. Estima-se em mais de 100 bilhões de dólares o que eles deixam de produzir por terem a síndrome!
Se um dia as estatísticas vierem a confirmar a taxa de 2% também no oriente, teremos em torno de 120 milhões de pessoas com Fibromialgia no mundo todo! Uma verdadeira catástrofe em termos de sofrimento!

59- Por que a Fibromialgia não tem uma prioridade maior nos governos e órgãos de pesquisa, uma vez que há tanta gente sofrendo dela?
Apesar da situação tão dramática, parece que a Fibromialgia não tem a prioridade que merece pelos governos, inclusive nos países desenvolvidos como os EUA. Porém, cabe a nós, terapeutas e autores dessa obra, ainda pequenos, arranjar forças para tentar superar todas as burocracias, as políticas, o poderio dos laboratórios e a supremacia da medicina.
A medicina institucionalizada utiliza, para tratar as doenças e males da saúde humana, apenas dois tipos distintos de métodos: o uso da química e/ou da cirurgia. Tratar um organismo tão complexo como o humano somente por dois métodos é simplesmente falta de visão. Mas toda a ciência médica emprega apenas isso e quando alguém apresenta uma outra forma de tratamento, tudo se torna estranho. Então precisamos provar e comprovar que tal tratamento tem eficácia e não apresente nenhum efeito colateral, apenas por não pertencer às técnicas convencionadas pela medicina.
É interessante que, embora um medicamento apresente dezenas de efeitos colaterais, ele é lançado no mercado sem muitas questões burocráticas.
Podemos citar exemplos de clientes que, após medicados por seus médicos, sofreram dramáticos efeitos colaterais. Um deles foi medicado com um determinado tipo de antiinflamatório e teve 23 úlceras gástricas simultaneamente. Outro cliente, ao receber a terceira infiltração de cortisona para aliviar uma bursite no ombro, teve uma crise de diabete sem precedente, sendo que há mais de 35 anos ele vinha monitorando sua saúde e nunca teve qualquer problema com o nível de glicemia. Até hoje é dependente de insulina diariamente. Um outro, de 42 anos, foi operado de catarata precoce, nas duas vistas, causada por medicamentos ministrados no hospital por ocasião de uma alergia. Uma senhora teve edema de glote (inchaço da garganta) ao tomar uma injeção receitada por seu médico, ficando na UTI por mais de dois dias entre a vida e a morte.
Não se questiona a ocorrência desses casos e de milhares de outros com a administração de medicamentos nos fibromiálgicos.
Entretanto, questiona-se o uso de uma terapia como a FIBROMIOTERAPIA. Existe um preconceito muito grande por parte da classe médica e, para se ter aprovada qualquer das técnicas utilizadas, é necessária uma imensa empreitada, embora nunca tenha apresentado um único efeito colateral em nenhum dos 450 casos já tratados.
Como anteriormente citado, mais de 3.000 trabalhos já foram realizados pelos centros de pesquisas médicas em todo o mundo, a fim de se encontrar uma forma de tratar a Fibromialgia. Contudo, nenhum deles teve seus conceitos básicos convergindo em direção à origem da síndrome. Com isso, todos os resultados foram negativos e nada foi encontrado como forma de tratá-la realmente.
A conclusão a que eles chegaram é que a Fibromialgia não tem tratamento eficaz, sendo possível apenas o tratamento sintomático, ou seja, procurar aliviar os sintomas com os medicamentos disponíveis até o final da vida do paciente.
Para nós, isso não é mais verdade, soando como um verdadeiro absurdo. Nosso desejo é a utilização em massa dessa terapia tão inócua, o mais breve possível, a fim de que ajudemos a aliviar o peso do sofrimento dos ombros de tantos seres humanos.
Compreendemos que os órgãos de pesquisa estejam esgotados ao tentar descobrir uma forma de tratamento para a Fibromialgia.
Entretanto, não será fechando os olhos para uma terapia como a FIBROMIOTERAPIA é que teremos tratamento adequado.
Portanto, pedimos que tenham visão e percebam que, quanto mais burocracia houver para que consigamos divulgar e ensinar a FIBROMIOTERAPIA a outros profissionais, mais tempo os fibromiálgicos estarão sofrendo e certamente isso não é bom para ninguém.

60- Quais são os principais mitos em relação à Fibromialgia, segundo a ciência, e que agora podem ser esclarecidos, conforme os resultados concretos da FIBROMIOTERAPIA ?
Mito 1- A Fibromialgia é uma síndrome.
A Fibromialgia não é uma síndrome (doença ou distúrbio de origem desconhecida), mas uma disfunção muito complexa do sistema esquelético-muscular provocada por varias lesões espalhadas pelo corpo que, uma vez detectadas pelos sensores nervosos, produz uma sensação de dor generalizada e diversas manifestações associadas. Ao se corrigirem tais pontos, tal disfunção desaparece e com ela as dores e as manifestações.
Mito 2- A Fibromialgia é causada por uma deficiência do sistema que controla a dor.
A Fibromialgia não pode ser causada por esse motivo, pois na FIBROMIOTERAPIA nós não modificamos diretamente tal controle e, no entanto, as dores desaparecem. Além do mais, modificar os níveis de serotonina e do fator P é praticamente impossível sem o uso de uma droga específica e na FIBROMIOTERAPIA, não usamos nenhuma medicamento.
Outro motivo desse mito não ser verdade é o fato de se saber que uma simples depressão, causada pela perda de um parente próximo, é suficiente para causar esta deficiência no controle da dor. Portanto, é mais fácil que os pontos doloridos sejam as causas desse descontrole, do que as dores serem causadas por uma falha no mesmo sistema.
O último motivo seria: como o sistema que controla a dor poderia gerar mais dor num membro do que em outro? Sabe-se que um fibromiálgico pode sentir, por exemplo, numa das mãos uma dor de intensidade dez vezes maior do que na outra. Assim, como este sistema pode causar tal diferença se os níveis de serotonina e outros neurotransmissores são idênticos em todo o organismo?
Mito 3- A Fibromialgia pode ser controlada e melhora muito com exercícios aeróbicos suaves.
Um fibromiálgico não procura apenas o controle de sua situação, mas se tratar de forma efetiva, para que possa viver sem Fibromialgia. Portanto, a necessidade de se passar uma vida inteira dependente de certos exercícios diários, sessões de alongamento e fisioterapia não é, e nunca será, uma solução.
Conforme os relatos, deixando de realizar tais atividades, por apenas alguns dias, todas as dores voltam e algumas vezes com mais intensidade. A grande maioria dos nossos clientes pratica alguma atividade física e mesmo tirando férias de um mês ou mais, as dores não retornam. Outros apenas retomaram suas vidas, nada praticam, e nem por isso têm uma vida pior.
Outro inconveniente de tal recomendação é que ela não serve para 50%, ou mais, dos fibromiálgicos, pois eles estão num estágio em que qualquer atividade física, por mais branda, torna-se impossível de ser praticada. Portanto, os exercícios para essas pessoas tornam-se prejudiciais, quando praticados antes da FIBROMIOTERAPIA.
Por último, como se pode conceber que um sistema esquelético-muscular mecanicamente desajustado consiga realizar alguma atividade com o objetivo de se ajustar? Seria o mesmo que possuir um carro cuja direção está desalinhada e sugerir que se viaje com ele diariamente, pois assim ela se alinhará!
Ou se ajusta primeiro e se movimenta o corpo depois, ou nenhum benefício concreto se obterá.
Na verdade, quando se recomendam exercícios para os fibromiálgicos, o objetivo é apenas de tentar melhorar a circulação sangüínea, manter os músculos mais oxigenados, estimular a produção dos controladores de neurotransmissores, etc. Isso, porém, deve ser feito após o organismo estar todo restaurado e não antes.
Mito 4- A Acupuntura alivia ou trata a Fibromialgia.
Tivemos vários casos de fibromiálgicos que fizera mais de uma centena de sessões de acupuntura com médicos acupunturistas renomados. Entretanto, bastava interromper as sessões para todos os sintomas retornarem. Muitos outros fizeram sessões de acupuntura e relataram apenas efeito analgésico temporário.
Mito 5- A Fibromialgia pode ser uma doença psicossomática.
Não é possível aceitar tal afirmação, uma vez que descobrimos que a Fibromialgia é causada pelos traumas físicos que a pessoa teve durante a vida.
Traumas psicológicos podem até causar uma tensão física muito grande e gerar desajustes no sistema esquelético-muscular, mas as dores da Fibromialgia não são geradas, dia após dia, por influência psicológica. Se acaso fosse assim, a FIBROMIOTERAPIA não conseguiria nenhum efeito, pois não fazemos tratamento psicológico algum em nossos clientes e, no entanto eles vivem muito bem.
Mito 6- O trabalho repetitivo causa Fibromialgia.
Pelas nossas observações, concluímos que geralmente o trabalho repetitivo apenas provoca as crises de Fibromialgia e não é a causa dela. Mas para provocá-la, o organismo precisa apresentar as dezenas de pontos desajustados e assim que se faça algum trabalho repetitivo as crises se manifestam. Na grande maioria das vezes, apenas os acidentes de trabalho podem causar as lesões da Fibromialgia.
Nenhum trabalho, por mais forçado que ele seja, causa por si só desajustes. Se isso fosse verdade, todos os estivadores e trabalhadores rurais sofreriam de Fibromialgia. Milhões de pessoas trabalham na agricultura por décadas e não têm a síndrome.
Mas, uma pessoa da cidade que caiu diversas vezes, esforçou-se demais esporadicamente e acabou se contundindo, em certo dia vai fazer um trabalho repetitivo, ela pode vir a manifestar as crises fibromiálgicas e assim supor que foi no trabalho que adquiriu a síndrome. O que não é verdade.
Mito 7- Mudar suas atividades radical e definitivamente pode melhorar a Fibromialgia.
Parece fácil falar em mudar de atividades. Como um profissional que investiu tempo, dedicação e dinheiro numa carreira, e de repente precisa mudar radicalmente de atividade, pois, caso contrário, uma síndrome não o deixará trabalhar? Se ele buscou essa formação, foi porque tinha vocação. Como agora terá que fazer aquilo de que não gosta para o resto da vida?
Tivemos o caso de uma operária que trabalhava no setor de produção de uma grande fábrica. A Fibromialgia foi tornando-a incapaz e por isso ela foi transferida de função por mais de seis vezes, cada mudança correspondendo a um serviço mais leve.
Quando ela veio até nós para a terapia, estava trabalhando na portaria. Sua função era apenas isso: quando alguém se aproximava do portão, ela apertava um botão para ele se abrir e fechar. Mesmo assim ela se sentia incapacitada e procurou ajuda.
Hoje ela voltou a trabalhar normalmente.
Portanto, a Fibromialgia não melhora mudando de atividade, mas se ajustando todo o organismo é que se pode manter normalmente a atividade escolhida como vocação.
No caso das mulheres que realizam tarefas domésticas, seria uma incoerência sugerir-lhes que parem com todas elas. Como se sentiriam? Quão incapacitadas acreditariam estar?
Recuperamos toda a condição de se poder fazer as atividades domésticas normais para praticamente todas as fibromiálgicas.
Houve casos de mulheres que se animaram tanto, que procuraram emprego fora do lar como forma de realização profissional.
Mito 8- Será descoberto um medicamento para tratar adequadamente e de forma duradoura as causas da Fibromialgia.
Encontrar um medicamento que controle dezenas de pontos de dor com várias intensidades e ao mesmo tempo, uma gama com mais de 150 distúrbios associados diferentes é utopia.
Medicamentos que controlam a dor podem ser usados por um certo período, mas a Fibromialgia, se não for tratada adequadamente, é sofrimento para o resto da vida. Até o momento não se descobriu um medicamento que o organismo não acabe por contorná-lo e dentro de pouco tempo as dores voltem novamente.
Como já foi dito anteriormente, tratar a dor não significa tratar adequadamente uma doença ou qualquer distúrbio. Portanto, não haverá necessidade de se descobrir um medicamento para tratar a Fibromialgia, uma vez que a FIBROMIOTERAPIA a trata sem qualquer fármaco.
Mito 9- O tratamento de Fibromialgia deve se basear na tentativa de controle dos sintomas.
Esta tem sido a visão da medicina para tentar o tratamento da Fibromialgia. Porém, até agora não existe sequer um caso em que o fibromiálgico tenha sido tratado dessa forma e pôde voltar a ter uma vida considerada normal.
Controlar sintomas nunca foi e nunca será tratamento para Fibromialgia. Um fibromiálgico apresenta dezenas de pontos de desajustes mecânicos no corpo, os quais necessitam de ajustes adequados. Sem eles, nunca terá alívio definitivo das dores e das manifestações associadas.
Em breve, o tratamento sintomático será o último a se usar, ou será apenas o tratamento provisório até se iniciar a FIBROMIOTERAPIA, e/ou durante o tempo necessário para que ela possa surtir efeito.
Mito 10- Apenas tem Fibromialgia aquele que apresente mais de dez pontos doloridos espalhados pelo corpo.
Este padrão em breve deverá ser mudado. Só porque um dia tal padrão foi estabelecido por um colegiado americano, e por acaso a amostragem das pessoas que apresentavam mais de dez pontos tinham realmente a Fibromialgia a ponto de as debilitar, não pode ser estendido a todos os casos. Sabemos que a realidade é bem outra, ou seja, conhecemos muitos casos em que as pessoas sentiam fortes dores musculares (não superiores a quatro pontos), embora tivessem mais de uma dezena de manifestações associadas. Obs: Estes casos não estão computados nos 232 tratados como Fibromialgia.
Com esse quadro clínico, elas viviam completamente debilitadas e relatavam o mesmo sofrimento de quem apresentava mais de dez pontos de dor.
Padronizar o número de pontos para que uma pessoa apresente Fibromialgia é uma incoerência do ponto de vista de se obter um diagnóstico correto e coerente. É injusto para um ser humano viver todos os dramas de um fibromiálgico e não ser enquadrado como tal apenas porque um dia a Associação Americana de Reumatologia padronizou o diagnóstico dessa forma.
Os casos citados acima, com pouco mais de quatro pontos de dor e com sintomas tão intensos como da Fibromialgia, foram tratados pela FIBROMIOTERAPIA e também voltaram a viver dentro da normalidade.
Mito 11- Afirmar que, para ser Fibromialgia, há necessidade das dores terem persistido por mais de três meses.
Na mesma convenção citada anteriormente, foram definidos o número mínimo de dez pontos de dor e o período superior a três meses. Porém, é incoerente, com a situação do fibromiálgico, aguardar todo esse tempo para que realmente seja fechado um diagnóstico de Fibromialgia. Somente ele pode saber o que é passar mais de três meses com todos os sintomas da síndrome.
Todos devemos lembrar que naquela convenção os pesquisadores utilizaram um padrão apenas para qualificar e quantificar seu trabalho, assim excluindo quem tivesse Fibromialgia por menos de três meses. Mas, utilizar esse padrão na prática para avaliar um cliente é, e sempre será, uma incoerência.
A maneira correta de se diagnosticar a Fibromialgia é realizar todos os exames clínicos possíveis, a fim de eliminar as dúvidas quanto à possibilidade de outras doenças, no mais breve intervalo de tempo. Em seguida, avaliar os pontos de dor e as manifestações associadas que estejam apresentando, dando rapidamente o diagnóstico, para que seja mínimo o sofrimento do fibromiálgico.
Em 1999, para se ter uma idéia, a média de sofrimento nos EUA e a peregrinação de um paciente até ser diagnosticada a Fibromialgia era de mais de dez anos! Um verdadeiro absurdo!
Mito 12- O número de pontos de dor pré-determinados é dezoito.
Nós, autores desta obra, já identificamos mais de 538 pontos de dor e sempre que tratamos um novo caso, descobrimos mais alguns.
Os cientistas que insistem nos dezoito pontos pré-determinados se baseiam no mesmo padrão convencionado em 1990 que, ao acaso, determinou que os que eram estudados fossem tocados naqueles pontos e se a dor estivesse presente em mais de dez deles, eles estariam enquadrados como sendo fibromiálgicos.
É muita falta de critério ainda atualmente se estabelecer apenas 18 pontos para se determinar o diagnostico. Tratamos de fibromiálgicos que apresentavam mais de 10 pontos de dor, dentre esses 18, mas, além destes 10, havia mais de 150 pontos os quais também doíam muito. Se acaso tratássemos apenas os 10 pontos, com total certeza tais pessoas continuariam com todos os sintomas da Fibromialgia. Portanto, há necessidade de se ampliar a visão para outros pontos que causam dor no momento do diagnóstico.
Mito 13- A Síndrome da Fadiga Crônica é outra síndrome, diferente da Fibromialgia.
Um mito que em breve deverá derrubado é que a Síndrome da Fadiga Crônica não seja um pré-estágio da Fibromialgia, ou melhor, que fadiga crônica seja uma forma ainda branda e/ou que poderá tornar-se Fibromialgia a qualquer momento.
O que precisa ser entendido é que, em alguns casos, os desajustes não chegam a provocar dor na intensidade de se perceber a existência de Fibromialgia. Apenas se manifestam os sintomas de cansaço crônico, indisposição e vários outros distúrbios. Porém, já se sabe hoje que muitos casos de fadiga crônica migram para Fibromialgia.
Tratamos de pessoas que sentiam o que nós chamamos de Pré-fibromialgia, ou seja, se ela tiver as dores intensificadas por novas contusões ou por forte tensão muscular, será enquadrada nos casos de Fibromialgia.
É interessante notar que as pessoas tratadas com a FIBROMIOTERAPIA elas passam pelo estágio da fadiga crônica (normalmente de duas a cinco semanas) e logo depois melhoram com o avanço das sessões até toda a fadiga e a Fibromialgia desaparecerem.
Sugerimos, portanto, que assim que confirmada cientificamente estas afirmações que a Síndrome da Fadiga Crônica seja chamada de Pré-fibromialgia.
Mito 14- A Fibromialgia é causada por alterações do sono.
Existem milhões de pessoas com sérias alterações do sono durante dezenas de anos e nunca manifestaram Fibromialgia. Na FIBROMIOTERAPIA, nós não empregamos nenhuma técnica que seja comprovadamente utilizada para se melhorar o sono. No entanto, um dos primeiros distúrbios a desaparecer está justamente relacionado a normalização do sono.
Como pode alguém dormir sentindo forte dor? Todos sabemos que o cérebro dá prioridade à dor sobre qualquer outra informação sensorial. A dor está acima da fome, acima da sede, acima do sono, acima das sensações de calor ou frio do ambiente, acima da libido, etc.
Portanto, a Fibromialgia não é causada pelos distúrbios do sono, mas intensificada por eles e ainda provocando outros.
Mito 15- Uma atitude de pensamento positivo vai melhorar a Fibromialgia.
Só devemos recomendar alguma coisa a alguém, se nos colocarmos no lugar dele, para avaliar realmente a situação.
É muito simplista dizer para uma pessoa que deve ter uma atitude positiva diante da vida, quando ela sente dores fortíssimas dia e noite; vive com depressão profunda; sofre de dezenas de distúrbios; ouve do seu médico que esta síndrome não tem tratamento definitivo, que terá de conviver com tal situação pelo resto de seus dias...
Sabemos que para mais de 70% dos casos isso se torna impossível, é pedir demais. A pessoa pode até passar alguns momentos se esforçando para ter pensamento positivo, mas, dessa forma, os resultados duradouros nunca virão. Somente uns poucos casos, aqueles que ainda são considerados brandos, terão condições de utilizar esta atitude como forma de amenizar provisoriamente o sofrimento da Fibromialgia.
No momento em que um fibromiálgico vem para se tratar, nós, sem pretensões de conseguir algum benefício para ele, o estimulamos positivamente. Após as primeiras sessões, ele consegue perceber que existe uma perspectiva muito grande de melhorar e esse fato aumenta ainda mais seu entusiasmo. Durante as últimas sessões, normalmente procuramos conscientizá-lo de que necessitará de menos euforia e de mais atenção ao recomeçar suas atividades. Aí sim, um indivíduo sem dores, sem as manifestações associadas da Fibromialgia, consciente, animado, com atitudes positivas vai ter uma vida mais plena e feliz. Mas para isso, ele precisa ao menos sentir que permanecerá livre das dores e das indesejadas manifestações da Fibromialgia. Caso contrário, não terá condições emocionais para isso. Como já dissemos: é pedir demais.
Mito 16- Os fibromiálgicos são pessoas mais sensíveis à dor do que o normal.
Sim, podemos ter casos em que certos fibromiálgicos apresentem mais sensibilidade à dor que outras pessoas, devido principalmente a fatores genéticos e também hormonais. Mas, generalizar essa afirmação é comprovadamente um erro, pois as pessoas que tratamos pela FIBROMIOTERAPIA não tiveram sua genética modificada e muito menos conseguiríamos mudar os padrões hormonais com uma técnica não invasiva (sem medicamentos e outras intervenções) como esta. Muitas pessoas vivem sem Fibromialgia, mesmo não tendo sido modificadas nesses dois aspectos.
Outra inverdade quanto a essa afirmação é o fato de se que uma pessoa é mais sensível à dor, ela sentiria dores pelo corpo generalizadamente, sem distinguir alguns pontos mais sensíveis do que outros.